A Resenha Projetos por Cenários
Por: Kamilla Castro • 21/10/2020 • Resenha • 598 Palavras (3 Páginas) • 223 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ARTES
ARQUITETURA E URBANISMO
Projeto Urbano Paisagístico 1
Professor(a): MARIA ELIANA JUBÉ RIBEIRO.
Aluno(a): Kamilla Helen C. Ventrilho.
Resenha da leitura: REYES, Paulo et al. Projeto por cenários: Uma contribuição aos processos de planejamento. Disponível em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.165/5069. Acesso em: 27 de set. 2020.
O texto promove o reposicionamento do projeto como uma ação mais aberta afim de aproximar a ideia de projeto a de plano. O benefício desse método é que o resultado passa por uma conversão estratégica na etapa de projeto, na qual permite-se a visualização dos cenários projetuais os possíveis. Sendo assim, pode-se dizer que o projeto por cenários estrutura o processo de maneira antagônica, possibilitando aos processos de planejamento uma abertura e inserção das desigualdades sociais já na etapa de construção.
O artigo se divide em quatro momentos, sendo o primeiro Plano ou projeto, uma falsa polêmica? Em que o autor os apresenta como elementos complementares, onde o planejamento parece possuir foco na solução dos problemas e projeto. O texto ressalta o sucesso do plano no processo de urbanização por volta do sec. XX, porém ressalva que tal plano não resistiu as cidades pós-guerra, das informais e das sub-habitações, pois necessitava-se de respostas rápidas de redesenho das cidades destruídas. Assim, há o retorno do projeto e com ele a visão de cidade como um problema de projeto. No entanto, distinto do modelo de Le Corbusier as propostas não focam mais na totalidade da cidade, mas na escala do cotidiano.
Já no segundo momento é abordado a questão do Design, projeto ou plano? De modo a posicionar a percepção de projeto como uma ação aberta nos quais o design atua sobre o espaço na construção das formas dos objetos ao longo do tempo. Ao empregar o conceito designerly em escala urbana a cidade pode ser compreendida pela experimentação projetual de tentativa e erros em que se reconhece uma leitura efetiva do ambiente e através do desenho que essas experimentações adquirem escopo. Á vista disso, na perspectiva do design, que tem foco na solução, a problemática é a todo tempo mal posta. Por isso, deve-se atuar sobre objetos em constante transformações no qual o problema não está bem estruturado como no caso dos territórios urbanos.
No terceiro momento autor discorre sobre os cenários como construção do problema na busca por soluções, no qual discute os cenários como uma visão alternativa ao processo de projeto abandonando os modelos lineares devido a dificuldade e a rapidez que ocorrem nas transformações sociais no território urbano. Segundo o texto existe uma limitação no desenvolvimento urbano ao focalizar a implementação de planos e ao resumi-lo em avanços socioespacial das cidades e no desenvolvimento de comunidades. Pois o projeto por cenários consente na extensão das discussões e na inclusão de várias comunidades em processos mais amplos. Por fim, o autor exemplifica uma ação de projeto por cenários feita na cidade
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