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A Sociologia em Movimento

Por:   •  14/10/2018  •  Resenha  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  372 Visualizações

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SILVA, A. et al. Sociologia em movimento. 2ªed. São Paulo: Moderna, 2016. 

Luís Henrique de Souza Viana  

 

O livro é divido em seis unidades, contendo de dois a três capítulos cada. As unidades abordam, consecutivamente, a realidade social (capítulos de 1 e 2), cultura e diversidade (capítulos de 3 a 5), luta por direitos na sociedade contemporânea (de 6 a 8), trabalho e desigualdade social (9 e 10), desenvolvimento social em meio a globalização (11 e 12) e questões da sociedade em construção (13 a 15). Na parte referente à realidade social, já no capítulo 1 (referente a sociedade humana e o estudo dela) há uma abordagem sobre conhecimento cientifico, religioso e filosófico apresentando estranhamente a divergência desses conhecimentos, como se os posicionamentos nunca concordassem entre si. O capitulo ainda relata a importância da sociologia. No capítulo 2 é feita a explanação sobre a ação individual e a estrutura social.

A unidade 2, inicia conceituando cultura e a ideologia sendo abordada. Nessa unidade a internet é mostrada como uma forma democrática de expressão que não pode ser calada ou regulamentada pelo estado ou qualquer outra competência. A unidade ainda aborda o processo de socialização.

A mobilização social neste livro possui um capítulo específico (capítulo 8), em que aborda uma ampla gama de movimentos sociais históricos, como o movimento do sindicato dos metalúrgicos contra o regime militar e as marchas dos “sem terra” nos anos 1990. Esse capítulo ainda traz um gráfico com uma cronologia de mobilização social que se inicia na revolução francesa (1789) e termina no ano de 2011 no Occupy Wall Street. Porém, nesse gráfico,a maior

parte das citações não é de mobilizações sociais, mas sim de acontecimentos políticos, como o fórum social mundial em 2001 e a eleição do “Partido dos Trabalhadores” em 2002.

No capítulo 13, onde é feita a abordagem de problemas das cidades urbanizadas, é tratada a questão das desigualdades de renda, pobreza e crimes relacionados à precarização social. Nesse capítulo existe a manchete das manifestações ocorridas em subúrbios de cidades francesas em 2005, levadas adiante por jovens imigrantes africanos motivados por problemas como desemprego e violência. Em acréscimo a isso, no fim desse capítulo os autores apontam para possíveis caminhos para a resolução dos problemas urbanos, tanto estruturais quanto sociais.

Porém, esse caminho, segundo eles, baseia-se em estruturas governamentais e políticas públicas, relegando a população a um caráter meramente consultivo.

O livro também possui um capítulo específico sobre a questão étnica e racismo (capitulo 5), no qual são abordadas questões contemporâneas como cotas e ensino da história da África, além de retratar exemplos históricos de preconceito e mobilização, como o Apartheid na África do Sul e Nelson Mandela. Esse capítulo também enfoca as diferenças de renda e escolarização relacionadas a raça e textos questionadores sobre igualdade.

A abordagem sobre as questões de gênero e sexualidade é feita no capítulo 14, em que as causas relacionadas às lutas das mulheres é repleta de gráficos, com comparativos de renda, de ocupação de cargos políticos, de número de homicídios, e de violência física detalhada por local da ocorrência, além de textos que abordam temas de reflexão mais aprofundada, como a naturalização da diferença e a divisão de gêneros no jornalismo, além de fazer uma rica abordagem sobre a Lei Maria da Penha, trazendo no rodapé uma lista de órgãos governamentais

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