A Teoria Estética
Por: ISABELLA SOUZA PETTENGILL • 25/4/2022 • Relatório de pesquisa • 492 Palavras (2 Páginas) • 142 Visualizações
Teoria Estética da Arte, Arquitetura e do Urbanismo
Relatório dos textos discutidos nas aulas dos dias 30/03/2022 e 06/04/2022
TEXTO 01 - Tallon-Hugon: Pré-história da Estética.
Esse texto disserta sobre a amplitude dos conceitos estéticos, por ter sido algo discutido desde Platão até os dias atuais. Para a autora, a Estética é uma ciência mutável e seu conceito diz muito sobre a época em que o mesmo foi confeccionado. Nesse texto, Tallon-Hugon, inicia contextualizando os filósofos da antiguidade que passaram a estudar a Estética e estuda todos esses períodos filosóficos até a atualidade. Algo bem defendido durante a peça é a dependência do pensamento filosófico com conceitos históricos anteriores, uma certa subordinação aos conceitos anteriores - isso que proporciona a mutação dos pensamentos e a evolução nas teorias.
Levando isso em consideração, a autora destaca que:
* Platão acreditava que o belo era essência universal, ligada ao Mundo das Ideias, com destaque ao conceito de mimese;
* Aristóteles defendia que a beleza tinha como referência o homem, para ele, a beleza se materializava no mundo sensível;
* Na Idade Média, o belo era relacionado a proporção e simetria - por influência do renascimento;
* E, nos dias atuais, os ideais de beleza são altamente mutáveis. Sempre mostrando reflexos de períodos anteriores, o belo contemporâneo é baseado nas definições da era moderna;
mo Platão e Sócrates;
TEXTO 02 - Juliana Torres de Miranda: A relação entre Teoria e Prática na arquitetura e seu ensino: Teoria Reflexiva e Projeto Experimental.
Muito discutido em sala de aula, essa peça traz muitas reflexões sobre o método de ensino atual: tanto da teoria quanto da prática. Para a autora, a discrepância entre esses processos resulta na dissociação de conteúdos da teoria e da prática. Ela defende que o ensino mais dinâmico da teoria resulta numa melhor aplicação desses conhecimentos na prática.
De início, Juliana Miranda explica a trajetória histórica do Distanciamento entre Teoria e Prática da Arquitetura. Ela cita Pereira, Argan, Perez-Gomez e Cadenas que explicam a transformação da teoria em metodologia ao longo dos anos. Após isso ela destaca o problema dessa disjunção, a definição de Arquitetura como arte ou ofício contribui para essa situação. A autora também cita Bauhaus como uma metodologia referência no que diz respeito ao ensino, mas que se perdeu ao longo dos anos (mas deveria ser resgatada, com algumas modificações).
Por fim, ela conclui que a aproximação entre Teoria e Prática deve ser feita a partir do questionamento da teoria da arquitetura como discurso metodológico e da revisão das práticas tradicionais de ensino de projeto que visam mais treinamento de habilidades do que crítica. Ou seja, Miranda defende que, é claramente necessária uma revisão nesse processo, e ela acontecer a partir da reformulação do ensino prático - estimulando a parcela crítica do ensino.
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