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A transição da cor do quadro para o espaço e o sentido da construtividade

Por:   •  11/4/2017  •  Resenha  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  615 Visualizações

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Aluna: Flávia Graciane Rodrigues

Matrícula: 170016

Março de 2017

Professora: Priscilla Peixoto

Disciplina: Estética

Hélio Oiticica

A transição da cor do quadro para o espaço e o sentido da construtividade

Hélio Oiticica apresenta o processo de transição entre pinturas no ambiente artístico. O objeto (O quadro), ganha uma forma de expressão artística que permite inúmeras possibilidades de conceitos, técnicas e materiais, cores, além da relação do espaço onde será posicionado o quadro na sua relação de interatividade com o espectador; ele leva o participador para dentro do trabalho de arte de forma parecida com a maneira como da interface conduz o participador para dentro de um espaço ou da situação, alternativa ou o ambiente que aparentemente está por trás dela é fundir corpo e tecnologia, a fim de estender corpo e sociabilidade e integrar sujeitos, corpos e formações sociais em um processo de construção e habitação do espaço. 

O autor deixa o quadro e sua proposta de contemplação para proporcionar a participação do espectador; então, tudo muda de acordo com cores, e posicionamento de tais cores e traços, garantindo a interatividade do espectador com a obra e a proposta desejada. Mesmo, quando se apresenta em uma só cor, o posicionamento da obra a vista de quem analisa, vai determinar o objetivo a ser alcançado.

“Toda arte verdadeira não separa a técnica da expressão. A técnica corresponde ao que expressa a arte...”

Afirma o conceito de forma como uma síntese de elementos unidos tais como: espaço, tempo, estrutura e cor. Aponta o papel da cor, e declara que sua intenção é transformar o homem e o cotidiano.

De acordo com a posição em que a obra de arte se encontra, o tamanho, as cores, o local a ser exposto. Isto, vai determinar impressão a ser causada e o objetivo alcançado.

A técnica mistura-se ao cotidiano; a forma empírica torna-se arte, a partir do artista e do espectador. Tornando-se experimental e ao mesmo tempo, concreta.

Mesmo que polêmica a obra de arte deve ser parte integrante da vida da sociedade e de forma plural e sem distinção.

Na monocromia, Hélio Oiticica, de forma exemplar, consegue produzir sombras, dando movimento a obra, notadamente pelas experiências.

A Arte passa ter sentido lógico, prático e espiritual; já que o espectador, se aprofunda, na análise proposta pelo autor e consegue exatamente, entender sua proposta. Que geralmente é singela, alegre, ao mesmo tempo enigmática e construtiva.

A contradição ganha posição na relação homem x obra, que superam o diálogo entre espectador e obra; forma ideal e dualidade.

Oiticica, era ser humano plural e dinâmico. Apadrinhou-se do Cubismo e a abstração de Mondrian e Kandisnk, que entendia como construtores e construtivistas. Além destes, identificou-se com outros consagrados artistas, desde Ocidentais a Orientais, entre eles, Pollock, construtor da hiperação,

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