A Ética e acessibilidade
Por: jessiquitaaa • 4/6/2018 • Trabalho acadêmico • 2.728 Palavras (11 Páginas) • 156 Visualizações
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS – ESUDA
Ayanne Flávia
Débora Ácsa
Geisiane Taísa
Jéssica Beatriz
Lúcia Hatem
Ética e acessibilidade
Estudo das problemáticas para cadeirantes da Faculdade Esuda
Recife
2017
Ayanne Flávia
Débora Ácsa
Geisiane Taísa
Jéssica Beatriz
Lúcia Hatem
Ética e acessibilidade
Estudo das problemáticas para cadeirantes da Faculdade Esuda
[pic 1]
Recife
2017
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo, baseado nas normas da ABNT 9050 de Acessibilidade e no Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Código de Ética, apontar espaços que estão inadequados e incoerentes às devidas exigências, dando soluções para melhor acesso e aproveitamento a todos os indivíduos.
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO ............................................................................................. 1
- DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 2
- CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 9
- REFERÊCIAS BIBIOGRÁFICAS ................................................................. 10
INTRODUÇÃO
Segundo o CAU, o arquiteto e urbanista deve respeitar as leis do exercício profissional, promovendo a inclusão social e mobilidade urbana, não só pelo exercício das leis, mas pelo respeito e ética com o próximo. A norma Brasileira 9050 da associação Brasileira de normas técnicas (ABNT/NBR 9050), normatiza o que diz a ética profissional, promovendo acessibilidade, mobilidade, autonomia, segurança e inclusão social.
Os problemas sociais que são desenvolvidos em decorrência da falta de acessibilidade são muitos, dentre eles pode-se citar a exclusão social, tendo-se um ambiente inacessível não se permite, por exemplo, que um deficiente desenvolva sua capacidade profissional por completo, excluindo do mercado de trabalho, muitas vezes do mercado consumidor, elevando custos sociais e limitações nas relações pessoais.
Acessibilidade, na arquitetura e urbanismo é um compromisso profissional, desde a concepção de um projeto, passando pela manutenção, execução e fiscalização, para eliminar as barreiras arquitetônicas e urbanísticas que constituem um direito universal resultante de conquistas sociais que reforçam o conceito de cidadania.
Essa significativa parcela da população encontra-se impedida de exercer plenamente sua cidadania, na medida em que encontra sérias dificuldades para se locomover no ambiente construído, tanto dos edifícios como do espaço urbano. Quanto se tem um ambiente construído com acessibilidade, promove-se oportunidade igual a todo cidadão que se encontra com deficiência e mobilidade reduzida permanente ou temporária.
Esse trabalho tem o objetivo de enumerar os problemas e avaliar o diagnóstico para os cadeirantes que circulam na Faculdade Esuda, bem como elaborar propostas para adequações arquitetônicas dos diversos edifícios do mesmo.
DESENVOLVIMENTO
A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da qual o Brasil é signatário define as pessoas com deficiência como “aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas”. Disso se depreende que as iniquidades referentes à mobilidade e à capacidade de movimento das pessoas com deficiência encontram-se conectadas a valores socioculturais e práticas que priorizam a mobilidade de corpos socialmente caracterizados sob padrões definidos de saúde, capacidade física e movimentos independes.
Do primeiro eixo da análise, intitulado “Necessidade de mudança”, emergiram as seguintes subcategorias inter-relacionadas, a saber: “identificar as dificuldades de mobilidade”, “reivindicar estratégias de acessibilidade” e “reconhecer a necessidade de reurbanizar as cidades”. É importante ressaltar que esse reconhecimento deve ser de todos, inclusive da sociedade e de todas as esferas governamentais e não apenas das pessoas com deficiência e suas famílias. Todas as subcategorias do eixo Necessidade de mudança concatenam-se à subcategoria “sentir-se constrangido com a falta de acessibilidade”. Dentre as unidades de sentido reunidas na subcategoria “identificar as dificuldades de mobilidade”, citamos as mais representativas das dificuldades que as pessoas com deficiência encontram para se locomover nas cidades:
...