ANÁLISE CONFIGURACIONAL DA ORDEM SIMBÓLICA
Por: thiagovalim • 5/6/2018 • Trabalho acadêmico • 657 Palavras (3 Páginas) • 226 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST
ARQUITETURA E URBANISMO
EDUARDO SCHWARTZ BRANCO
THIAGO CLEMENTE VALIM KNIESS
ANÁLISE CONFIGURACIONAL DA ORDEM SIMBÓLICA
LAGES
2017
A ANÁLISE CONFIGURACIONAL DA ORDEM SIMBÓLICA
A simbologia está presente na vida do ser humano desde o seu primórdio, quando passaram a representar em forma de gravuras sua vida cotidiana, nas pinturas rupestres por exemplo.
Com a sua evolução a um conceito de vilas e cidades, o homem passou a usar cada vez mais dos códigos para representar e auxiliar no reconhecimento de lugares, através de placas por exemplo, na navegação e locomoção urbana, na compreensão das atividades presentes no espaço e até mesmo na comunicação e no comportamento social proposto em determinadas ocasiões e situações.
A utilização de simbologias é a maneira mais simplificada encontrada pelo homem para a percepção praticamente instantânea da informação repassada, isso pode ser explicado através da capacidade cognitiva que o cérebro tem em processar e associar formas simples que representam ou lembram determinados objetos ou indicações.
No planejamento urbano, como em tudo, não é diferente. A autora do texto proposto, Ana Paula Neto de Faria, explica de maneira detalhada este processo de cognição e interpretação em sua obra, Análise Configuracional da Ordem Simbólica.
Esta análise, consiste em simplificar o espaço urbano, que apresenta-se como uma intensa e complicada malha, que geralmente distribui-se de maneira ortogonal, em uma espécie de esquema gráfico.
Neste esquema, vias podem ser reduzidas a pontos, facilitando assim a interpretação das relações de movimentação e ligação entre vias, e consequentemente entre locais dentro de um bairro, locais entre bairros e até mesmo entre localidades.
A partir dessa Análise de configurações, o cérebro humano é capaz de identificar, e listar as diferentes possibilidades de se chegar de um ponto ao outro, visualizando quais são os caminhos mais curtos, muitas vezes os mais movimentados e congestionados; quais os caminhos mais rápidos, nem sempre os mais curtos, ou então, quais são os caminhos mais agradáveis, aqueles que possuem maior infraestrutura viária, iluminação, segurança, arborização e parques, entre tantos outro fatores que podem condicionar estas filtragens.
Dadas as análises, é possível identificar do ponto de vista do planejamento urbano dois pontos importantes e citados no texto, o de Centralidade e o de Acessibilidade.
Uma centralidade é um local de grande importância e relevância dentro do contexto analisado, geralmente aqueles locais que dispõe de maior número de serviços e locais de interesse geral, estes locais são os que mais geram fluxos e atraem pessoas.
A região central de Lages é certamente o exemplo máximo de centralidade dentro do contexto da municipalidade, pois concentra a maior parte dos serviços e bens de consumo, e é um dos pontos mais frequentados pelos moradores no seu dia a dia.
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