ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE CONFORTO TÉRMICO
Por: Arthur Oliveira • 13/7/2018 • Trabalho acadêmico • 3.072 Palavras (13 Páginas) • 194 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ARTHUR OLIVEIRA SILVA
MARIA LUIZ A RODRIGUES DO NASCIMENTO
ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE CONFORTO TÉRMICO PARA A CIDADE DE PAU DOS FERROS
PAU DOS FERROS – RN
2018
ARTHUR OLIVEIRA SILVA
MARIA LUIZ A RODRIGUES DO NASCIMENTO
ANÁLISE DOS PARÂMETROS DE CONFORTO TÉRMICO PARA A CIDADE DE PAU DOS FERROS
Relatório apresentado à disciplina de Conforto Ambiental I para a obtenção da avaliação da primeira unidade.
Prof. Dr. Eduardo Raimundo Dias Nunes
PAU DOS FERROS – RN
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DADOS CLIMÁTICOS 6
3 ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS 13
4 COMPONENTES CONSTRUTIVOS 18
5 ABERTURAS PARA VENTILAÇÃO 21
6 CONCLUSÃO 22
REFERÊNCIAS 23
INTRODUÇÃO
A análise dos parâmetros de conforto térmico de uma edificação pode ser feita tanto na fase de projeto, quanto após a construção. Durante a fase de projeto esta avaliação pode ser feita por meio de simulação computacional ou através da verificação do cumprimento de diretrizes construtivas. Em relação à edificação já construída, foi feita a averiguação de uma casa localizada no bairro São Geraldo, Pau dos Feros-RN através de medições no lugar de variáveis representativas do desempenho.
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Figura 1 - Localização da edificação. Fonte: Disponível em: < https://www.google.com.br/maps/>.
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Figura 2 - Foto lateral da edificação. Fonte: própria do autor[pic 5]
O clima predominante no Brasil é o tropical. A influência da continentalidade, maritimidade, latitude, relevo e massas de ar faz com que, no Brasil, existem vários subtipos de clima tropical (continental, altitude e semi-árido), o subtropical e o equatorial. Mesmo dentro de uma mesma região geográfica do país, há uma diversidade climática.
Utilizando a NBR 15220 - Desempenho Térmico de Edificações que trata de recomendações quanto ao desempenho térmico de habitações unifamiliares de interesse social aplicáveis na fase de projeto. Ao mesmo tempo em que estabelece um Zoneamento Bioclimático Brasileiro, são feitas recomendações de diretrizes construtivas e detalhamento de estratégias de condicionamento térmico passivo, com base em parâmetros e condições de contorno fixados. Esse zoneamento bioclimático divide o território brasileiro em oito zonas relativamente homogêneas quanto aos tipos de clima existentes.
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Figura 4 - Zoneamento bioclimático brasileiro. Fonte: ABNT (2003)
A cidade que foi analisada encontra-se na zona 7, dessa forma as estratégias bioclimáticas são facilitadas pela identificação da zona.
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Figura 5 - Zona bioclimática 7. Fonte: ABNT (2003)
DADOS CLIMÁTICOS
Nos métodos de avaliação do desempenho térmico, os dados climáticos são caracterizados pelos dias típicos de projeto, para os períodos de inverno e verão. Esses dias são determinados em função de sua frequência de ocorrência e representam níveis de exigência na avaliação.
O conhecimento das condições climáticas externas é importante, pois estas representam os requisitos básicos para um projeto bioclimático. Utilizando a ferramenta projetee, foi possível observar os dados climáticos para a cidade em estudo. Vale ressaltar que Pau dos Ferros não possui dados bioclimáticos disponíveis até o momento, dessa forma foi recomendado a cidade de Jaguaribe-CE como referência.
Gráfico das temperaturas
A temperatura de bulbo úmido é a temperatura mais baixa que pode ser alcançada apenas pela evaporação da água. É a temperatura que se sente quando a pele está molhada e está exposta a movimentação de ar. Ao contrário da temperatura de bulbo seco, que é a temperatura indicada por um termômetro comum, a temperatura de bulbo úmido é uma indicação da quantidade de umidade no ar. Quanto menor a umidade relativa do ar, maior o resfriamento.
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Fonte: Disponível em:
Conhecer como se comporta a temperatura é o primeiro passo para um projeto bioclimático, pois ela vai determinar o tipo de envoltória, o tamanho das aberturas, os tipos de proteção, etc.
Gráfico de chuvas
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Fonte: Disponível em:
Pau dos ferros hoje sofre fortemente com a falta de água em diversos setores da cidade, muito embora não por falta de chuvas e sim, falta de estratégias para o aproveitamento de águas pluviais. A importância de um planejamento que tenha sistemas com captação de água pluvial são alternativas imprescindíveis para enfrentar a carência do recurso. Dimensionar o reservatório de armazenamento de água de chuva de forma correta é essencial para a implantação do sistema, já que seu tamanho influencia diretamente nos custos de implantação do sistema. Conhecer como é a distribuição da precipitação pluviométrica e a quantidade de chuva são de extrema importância no dimensionamento deste reservatório, pois quanto mais homogêneas forem as chuvas, menor será o seu volume. O dimensionamento do reservatório também depende diretamente da área de captação, seja ela o telhado da edificação ou superfícies pavimentadas em m².
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