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ERGONOMIA APLICADA À SEGURANÇA NOS TRANSPORTES ( CONFORTO TÉRMICO/VISUAL,ETC)

Trabalho Escolar: ERGONOMIA APLICADA À SEGURANÇA NOS TRANSPORTES ( CONFORTO TÉRMICO/VISUAL,ETC). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/8/2013  •  4.103 Palavras (17 Páginas)  •  2.957 Visualizações

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RESUMO

A Ergonomia Aplicada á Segurança nos Transportes diz respeito ao estudo dos principais modais de transporte existentes no Brasil, bem como seus objetivos de propiciar ao trabalhador e usuário conforto, praticidade e acima de tudo segurança no desenvolver de suas atividades laborais. Este estudo relata, através de uma análise simplificada dos Modais de Transportes, dando ênfase ao Modal Rodoviário e com um estudo de casos do Transporte Urbano, às questões relacionadas ao nível de atividade laboral e onde ocorre maior incidência de problemas ligados à Ergonomia. Chegando a conclusão de que sozinhas as políticas de saúde pública e as atividades desenvolvidas pelas empresas para conscientizar o trabalhador dos riscos que este corre são insuficientes para se evitar os problemas, e que cada um precisa seguir as normas de segurança, obedecer à sinalização, placas de advertência, atividade física, obedecer os limites do corpo, etc, para que possam minimizar os riscos ergonômicos que estão sujeitos os profissionais que atuam com transporte.

Palavras-chave: Ergonomia; Transportes; Segurança.

1 DEFINIÇÃO DE ERGONOMIA.

A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis. Hoje em dia, a palavra é usada para descrever a ciência de “conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. Também é chamada de Engenharia dos Fatores Humanos.

2 INTRODUÇÃO

A Ergonomia ultimamente tem se preocupado muito com a Interface Homem-Computador. Por analogia podemos fazer também uma Interface Homem-Carretas/Homem-Máquinas/Homem-Ônibus, ou seja, assim como o homem fica horas na frente de um computador e isso pode gerar uma série de doenças ocupacionais se não bem orientados, o homem também passa horas conduzindo uma carreta, dirigindo um ônibus, operando uma máquina,etc...e isso também pode gerar uma série de doenças decorridas das atividades laborais, além de riscos de acidentes e tudo isso colocando a saúde e a vida do trabalhador em perigo.

Neste trabalho vamos abordar especificamente o Modal Rodoviário, que é o principal meio de transporte de cargas e pessoas no Brasil e o que trás maiores riscos a saúde do trabalhador. Vamos descrever os principais riscos Ergonomicos a que o trabalhador está exposto, divulgar a realidade das nossas rodovias, abordar de forma simples os modais existentes no Brasil, a sua importância e influência na saúde do trabalhador, propor soluções para minimizar os riscos ergonomicos sempre com o foco que o principal objetivo deste trabalho é conscientizar Empresários e Governantes da importância de se garantir e preservar a integridade física do trabalhador, proporcionando assim, uma melhor qualidade de vida a ele e a sua família.

A Ergonomia pode ser aplicada em vários setores da atividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, etc.). Em todos eles é possível existir intervenções ergonómicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia atua em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde o estresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos fatores ambientais que possam afetar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde. Neste trabalho daremos ênfase a Ergonomia aplicada a Segurança nos Transportes.

3- REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 ERGONOMIA NOS TRANSPORTES.

Na Ergonomia existe uma área dedicada à análise das condições ergonomicas existentes no setor dos transportes, designada Ergonomia dos Transportes.

A análise pode ser centrada em cada um dos diversos papéis que os indivíduos podem desempenhar relativamente aos meios de transporte. De igual modo, a análise pode ser orientada para as características específicas dos diversos meios de transporte (rodoviário, ferroviário, marítimo ou aéreo).

Assim, considerando os meios de transporte rodoviários, podem existir, entre outros, estudos ergonómicos relativos aos passageiros e ao condutor:

A Ergonomia do passageiro centra a sua ação na vertente do conforto e da segurança, considerando, por exemplo, os problemas de dimensionamento dos espaços, dos assentos, os problemas das vibrações e da aceleração, os problemas da climatização e da insonorização;

A Ergonomia do condutor centra-se na análise das condições de trabalho e nas interfaces utilizadas pelos condutores. Para além dos mesmos fatores já indicados para os passageiros, a análise tem de considerar ainda que o condutor precisa, constantemente, de coordenar a manipulação dos comandos com a recolha e o processamento de um grande volume de informação proveniente, por exemplo, da sinalização da estrada, do painel de controle, das condições da estrada e do tráfego. Os condutores são ainda afetados por muitos outros fatores que desempenham um papel de importância crescente, como sejam, os horários de trabalho com metas abusivas, onde o motorista caminhoneiro precisa muita das vezes cumprir uma jornada de 18 horas/dia para conseguir cumprir a meta e assim garantir o seu emprego, (trabalho noturno ou horários irregulares), o estresse da condução urbana ou a monotonia da condução em estrada.

Acidentes Rodoviários

Os acidentes rodoviários são, atualmente, um dos mais graves problemas das sociedades modernas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera-os como uma epidemia social, uma vez que em todo o mundo existe um elevado número de vítimas mortais, um número ainda mais elevado de traumatizados físicos e mentais, para além dos reflexos a nível moral nas famílias das vítimas. Sendo um flagelo que atinge idades precoces (a redução média dos anos de vida nas vítimas europeias corresponde a cerca de trinta anos), há ainda que contabilizar os custos sociais e económicos resultantes da perda de cidadãos no início da sua vida activa.

Os acidentes rodoviários são um dos maiores perigos que os condutores enfrentam. Este perigo aumenta caso o veículo não tenha uma manutenção adequada, especialmente se houver desgaste excessivo dos pneus ou se o sistema de travagem apresentar deficiências. A fadiga do condutor, causada por horários longos ou irregulares ou devida a outras fontes de stresse, aumentam a probabilidade de ocorrência de acidentes. Outros factores adicionais

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