ARQUITETOS DA PÓS-MODERNIDADE ZAHA HADID
Por: Hargerdaniele • 19/6/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 434 Palavras (2 Páginas) • 249 Visualizações
ARQUITETOS DA PÓS-MODERNIDADE
ZAHA HADID
Zaha Mohammad Hadid, nasceu em Bagdá dia 31 de outubro de 1950, é uma arquiteta identificada com a corrente desconstrutivista e é a única mulher no circuito internacional de arquitetura.
Formou-se em matemática na Universidade Americana de Beirute. Após se formar, passou a estudar na Architectural Association de Londres; no mesmo lugar, onde mais tarde, em 1980, chegou a dar aula. Depois de se graduar em arquitetura, tornou-se membro do Office for Metropolitan Architecture(OMA), trabalhando com seu antigo professor, o arquiteto Rem Koolhaas em 1997. Três anos mais tarde abriu sua própria firma em Londres, inicialmente sem muito sucesso. Ninguém parecia querer construir seus projetos de “lascas”. Apenas uns poucos clientes alemães reuniram bastante coragem: ela projetou uma Central de Corpo de Bombeiros para Vitra em Weil am Rhein, o Centro de Ciências em Wolfsburg e uma fábrica para a BMW em Leipzig.
Dentre seus projetos executados, também se destacam: o Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (1998), em Cincinnati, EUA; o Terminal Hoenheim-North & estacionamento (2001), em Estrasbrugo, França e Bergisel Ski Jump (2002), em Innsbruck, Áustria.
Em 2004, Hadid se tornou a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker de Arquitetura, pelo conjunto de sua obra. Anteriormente ela também fora premiada pela Ordem do Império Britânico pelos serviços realizados à arquitetura.
Atualmente, seu escritório vê-se assoberbado com grandes contratos, incluindo a China, o Oriente Médio e até mesmo a Inglaterra, onde muitos não acreditaram em seu trabalho. No livro “Entrevistas com Arquitetos” de Hanno Rauterberg, Zaha conta que a cada ideia de progresso em seus projetos fora reprimida, e que a princípio era uma estrangeira confusa, não-britânica e, acima de tudo, uma mulher, fazendo com que muitos de seus colegas achassem isso algo perturbador. Quando Zaha é questionada em como aconteceu esse sucesso repentino, ela responde:
“Bem, eu consegui fazer algumas obras na Alemanha, a Estação de Bombeiros em Weil e o Centro de Ciências Phaeno em Wolfsburg. [...] Em casa, na Inglaterra, não há virtualmente nada de minha autoria e, em outros lugares, também, muitas pessoas tendem a rir de mim. Desenhos fantásticos, dizem. Parecem um pouco malucos, como projeto, mas não podem ser construídos. Queriam me considerar uma arquiteta do papel. Fui considerada excêntrica”
Hadid defende espaços abertos, que não tenham uma orientação predeterminada, que permitam muitos fluxos e que estimulem o movimento e ainda levanta alguns questionamentos:
“Será que as casas precisam se apoiar no solo? Será que elas não podem flutuar, também? O que é uma parede? O que é o chão? Precisamos seguir a tirania dos ângulos retos, ou podemos usar os outros 359 graus? Essas são, hoje, questões importantes.”
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