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Ditaduras Militares - Argentina

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Por:   •  29/11/2012  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  1.063 Visualizações

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Como começou?

• O movimento que levou a uma ditadura militar na Argentina se autodenominava “Revolução Argentina” e realizou um golpe de Estado contra o então presidente Arturo Illia, no dia 28 de junho de 1966.

Caracteríticas

• Há algo peculiar na ditadura Argentina que é o fato de que em nenhum momento os revolucionários indicaram o seu movimento como passageiro, pelo contrário, desde o início do movimento, os seus participantes indicaram a intenção de estabelecer um novo sistema ditatorial de tipo permanente, denominado “Estado Burocrático Autoritário” (EBA).

• A alta animosidade política e social gerada durante a “Revolução Argentina”, na verdade uma ditadura militar, e as lutas entre os diversos setores militares produziram dois golpes internos, sucedendo-se no poder três ditadores militares:

• Juan Carlos Onganía (1966-1970)

• Marcelo Levingston (1970-1971)

• Alejandro Agustín Lanusse (1971-1973)

Acontecimentos Marcantes

• Perseguida por uma insurreição popular crescente e generalizada, a ditadura organizou uma saída eleitoral com participação do peronismo (apesar de impedir a candidatura de Juan Domingo Perón), em 1973. Nesta eleição posterior e ainda bastante influenciada pela ditadura militar, venceu o candidato peronista Héctor J. Cámpora, com 49,53% dos votos. Héctor renunciou pouco depois, de modo a permitir novas eleições livres, nas quais Perón venceu com 62% dos votos.

• Aconteceu em vários outros países sul-americanos, o movimento da “Revolução Argentina”, liderado pelo General Videla, contava com amplo apoio da população em geral, do empresariado e da imprensa, que temiam a desorganização do governo de “Izabelita Perón”. O que se temia era que houvesse uma onda de terrorismo, como aconteceu em outros países. Com o objetivo declarado de evitar um possível crescimento do terrorismo, a ditadura militar Argentina lançou a doutrina de segurança nacional, que dividia o mundo de modo maniqueísta: de um lado, o acidente, o lado do bem; do outro, os comunistas, perigosos e cruéis.

• Durante os anos de ditadura, a Argentina foi regida pelo Estatuto da Revolução Argentina, colocado no mesmo nível jurídico que a Constituição Nacional. As expectativas de um prolongado governo dos militares golpista estavam refletidas em uma de suas mais repetidas frases, a que afirmava que a Revolução Argentina tem objetivos, mas não prazos. Neste período, proibiram-se os partidos políticos, assim como todo o tipo de participação política da cidadania; passou-se de forma quase permanente ao estado de sítio e viram cortados direitos sociais, civis e políticos. Em 1972, o governo militar convocou eleições gerais ante as exigências dos ilegalizados partidos políticos, que em oposição à ditadura, haviam confeccionado e entrado em consenso num documento chamado “La Hora Del Pueblo”. Lanusse suspendeu a proibição ao partido Justicialista, mas manteve a proibição sobre Perón, ao elevar a quantidade de anos de residência necessários para ser eleito presidente, requisitos que tirava Perón da disputa, já que este ficou 18 anos exilados na Espanha. Nestas primeiras eleições

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