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ARQUITETURA NO IMPERIO BIZANTINO

Por:   •  8/10/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  240 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

               ARQUITETURA NO IMPERIO BIZANTINO

Nome do aluno                                                                                            Cezar Gabriel Pinheiro                                                                                 18102840                                                                                                                              

     O crescimento do cristianismo não foi a única preocupação para o Império Romano. A invasão dos povos bárbaros levou Constantino a mudar a capital de Roma para Bizâncio, cidade Grega, depois batizada de Constantinopla, por volta do ano 330. Com a mudança da capital a já enfraquecida Roma vai a decadência, o que possibilita a formação dos Reinos Bárbaros e o surgimento da arte bizantina.

     Constantinopla por sua localização na zona oriental, recebe influências tanto de Roma, Grécia e do Oriente. E com a união de elementos dessas culturas nasce um novo estilo, rico tanto na técnica como na cor.

     A arte bizantina é regulada pela religião. O regime era teocrático e o imperador possuía tanto poderes administrativos quanto espirituais, ele era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça, e, não raro é encontrar um mosaico onde esteja juntamente com sua esposa, ladeando a Virgem Maria e o Menino Jesus.

     Na arquitetura, as artes bizantinas deram mais atenção as igrejas, elas eram bem planejadas, com bases circular, octogonal, ou quadradas e sobre essas bases imensas cúpulas, criando assim grandes prédios, espaçosos e totalmente decorados.

     A arquitetura e arte bizantina tem três períodos, o primeiro é a continuação do período Paleocristão e tem se momento mais representativo no reinado do imperador Justiniano. A partir da luta iconoclasta da primeira metade do século VIII quebra-se a continuidade, e com o restabelecimento do culto as imagens pelo concílio de 842 passa-se a segunda fase, que é mais acentuadamente bizantina. A terceira virá depois da tomada de Constantinopla pelos cruzados em 1204, e tem grandes interesse pela difusão das formas bizantinas até o Norte e Ocidente. E com a conquista de Constantinopla pelos Turcos, em 1453, se dá o fim a essa arte.

     Na primeira fase empreenderam-se as mais famosas construções. Paredes de tijolos, por vezes revestido exteriormente por lajes de pedras com relevos, decorações em mosaico, que posteriormente fora substituído pela pintura. Como suporte emprega-se a coluna, com dois tipos de capitéis, tende a desparecer o ábaco, substituído pelo cimácio (tronco de pirâmide invertida).

     Mas o mais característico deste período é o emprego da abóboda como cobertura, fundamentalmente a cúpula, cuja a construção se vê facilitada pelo uso do tijolo. Deste tempo existem vários exemplos: como a igreja dos Santos Sergio e Baco, igreja de São Vital em Ravena, e a igreja de Santa Sofia  

[pic 1]Igreja de Santa Sofia

     A segunda fase inicia-se nos meados do século IX, mantém-se o tipo de basílica com cúpula, mas predominam as de plano central e modelos de dimensões reduzidas. O Tipo mais frequente é o de cruz grega inscrita em um quadrado, com abóbodas de berço. Como exemplo temos a igreja de São Marcos

[pic 2]

     As diferenças da terceira fase dizem respeito fundamentalmente à decoração. O tipo de planta mais difundido ainda ´a cruz grega. Dentre outras obras desse momento, podemos citar a igreja Búlgara de Preslav e Catedral do Trânsito da Virgem na Rússia.

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