TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ARTE E ARQUITETURA NO EGITO ANTIGO

Por:   •  21/4/2019  •  Resenha  •  1.208 Palavras (5 Páginas)  •  436 Visualizações

Página 1 de 5

Texto complementar : ARTE E ARQUITETURA NO EGITO ANTIGO (2900 – 700  a.C.)

Arquitetura vem do grego:

“Arkhitékton” – “arquicriador” – era o nome que os gregos davam ao mestre de obras, porque a arquitetura era considerada a “mãe” das artes plásticas.

A pintura e a escultura eram desenvolvidas para o ambiente construído, sob a forma de murais e frisos, servindo de decoração para o ambiente interno.

CONSTRUIR – NECESSIDADE BÁSICA E UM ATO SOCIAL

A construção satisfaz:

- a necessidade de segurança: proteção contra as intempéries e o perigo representado pelos animais selvagens.

- as necessidades da alma e do espírito: as quatro paredes e o teto sobre a cabeça separam o homem do meio ambiente que os rodeia, criando dimensões próprias e humanas.

- as construções representam o espírito de sua época.

- portanto, construir é um ato social, quase sempre executado em público e implicando em custos elevados, ou seja, dependendo das relações de poder, políticas e econômicas. (isto explica porque a História da Arquitetura é marcada essencialmente por obras sacras)

Em paralelo com a edificação para os homens, surgiram as moradas para as divindades que, de acordo com suas posições, eram mais duráveis e majestosas do que as dos mortais.

Pouco sobreviveu das habitações do Egito antigo com o passar do tempo. Do império antigo só restaram os túmulos com funções de culto.

A existência do Egito dependia do Rio Nilo. As inundações anuais deixavam a terra fértil, e este ciclo contínuo determinou a concepção do mundo das pessoas que viviam ao longo do rio. A morte era tida como passagem para outra forma de vida, que só seria possível se o corpo permanecesse intacto.

Ao faraó era dada esta divindade, e, portanto , era possível a entrada para a outra vida. Para manter o corpo eram retirados o cérebro e os intestinos e o cadáver era preparado (as múmias são o resultado) e colocado no túmulo acompanhado de alimentos. As paredes da sala das oferendas eram decoradas com relevos de cenas de colheitas e oferendas para caso faltassem provisões na outra vida. Para que o morto não sentisse falta das suas comodidades habituais, outras salas eram construídas dispostas em volta da sala principal, copiados com detalhes, os palácios, casas e até jardins que tivessem sido habitados pelo morto.

A transformação dos túmulos faraônicos em monumentos parece fundamentar-se no desejo do simbolismo religioso: a pirâmide de degraus representando uma escada pela qual o faraó morto ascende ao céu.

A religião, portanto, invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo.

Os egípcios acreditavam que apenas preservar o corpo do faraó não era o bastante, mas que, se uma fiel imagem deste soberano fosse preservada, não haveria dúvida de que ele continuaria vivendo para sempre.

Assim os escultores esculpiam a cabeça do faraó em granito maciço e colocavam na tumba, a fim de exercer sua magia e ajudar a manter-se viva na imagem e através dela. A palavra egípcia para designar o escultor era “ aquele que mantém vivo”.

No início da civilização egípcia, influenciados pelos costumes dos sumérios, povo colonizador da região do Nilo, era comum serem enterrados vivos os principais servos dos faraós, para que este quando chegasse ao céu tivesse serviçais para suas necessidades. Mais tarde esses horrores foram considerados cruéis e arte veio ajudar, substituindo a presença real dos servos pelas pinturas dos mesmos nas paredes da tumba.

A maior é a Quéops com 146 m de altura 54.300 m² de área. Não existe nenhuma argamassa entre os blocos  de pedra, revelando o domínio que os egípcios tinham sobre a técnica construtiva.

Como a arte egípcia estava intimamente ligada a religião, era bastante padronizada. Existiam regras a serem seguidas. Uma delas é chamada de LEI DA FRONTALIDADE.

Características:

- o tronco da pessoa era representado sempre de frente;

- sua cabeça, pernas e pés eram vistos de perfil;

- um olho visto de frente era plantado na vista lateral da face;

- os pés são vistos pelo lado de dentro, como se o indivíduo tivesse dois pés esquerdos.

- as estátuas sentadas deviam ter as mãos sobre os joelhos;

- os homens eram sempre pintados com a pele mais escura que as mulheres.

A intenção não era apresentar uma reprodução naturalista que sugerisse a ilusão da verdade, ao contrário, deveria reconhecer claramente que se tratava de uma representação.

Características:

- o monarca era desenhado sempre em tamanho maior que as outras figuras, inclusive suas esposas e filhos;

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.7 Kb)   pdf (92.5 Kb)   docx (10.6 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com