AS ARMADILHAS DAS HABITAÇÕES SOCIAIS
Por: Suélen Januário • 8/8/2015 • Artigo • 2.473 Palavras (10 Páginas) • 180 Visualizações
ARMADILHAS DAS HABITAÇÕES SOCIAIS
RESUMO
Os variados conjuntos de habitações social espalhados pelo país todo, mesmo os ainda em andamento, vem sendo reconhecidos com promessa-chave da estratégia governamental para combater o deficit habitacional, impedindo assim a reprodução de favelas e periferia no país e enfrentando os efeitos da crise global através do “up grade” que impulsiona no crescimento da economia brasileira, desenvolvendo os setores imobiliários e a construção civil.
Instigar a produção de moradias portanto parece duplamente atraente, estimula-se a indústria, gerando empregos e enfrenta-se a absoluta precariedade das moradias da maior parte da população, disponibilizando a população o direito de habitar. Seria essa a saída, descontroladas construções de conjuntos habitacionais sem planejamento adequado?
De forma susinta apresenta-se as reais açoes que desencadearam as principais grandes consequencias referente a habição social, que sofrera hoje o país. Demonstrando o inicio do acidente “habitação” que deveria e tem como principal objetivo beneficiar aos que ali morarem e infelizmente de uma maneira incabivel oferece completamente o oposto aos afins.
A casa para a população brasileira considera-se o bem que mais se leva tempo e esforço para a aquisição, sendo assim exigi-se uma total satistação a concebe-la. A questão anterior tem como réplica os numerosos casos que se baseiam em custos, que em consequência deixam a desejar os apectos de qualidade, durabilidade, flexibilidade e conforto, o que deveriam ser obrigatórios sempre.
Os métodos utilizados na pesquisa afim foram bases de dados técnicos e e leituras sobre o assunto, que de certa forma concebe-se também no cotidiano em viventes criticas visiveis a situação exixtente, no caso o descaso ao acesso e planejamento das habitações.
Palavras chave: Conjuntos habitacionais, produção, consequências.
1. Introdução
Desde muito tempo a sociedade sofre com a intragavel situação domiciliar. O sonho da casa própria é cultural no país, a pessoa já nasce vivenciando a idealização de sua família na busca pelo seu próprio lar. No geral a problemática habitacional enfatizou-se com a desorganização das tradicionais formas de economia agrária e com o processo da industrialização, que, com a criação de empregos, atraiu milhares de pessoas às cidades, em busca de uma maneira mais viável de sobrevivência.
Em consequência nas cidades, a grande demanda por moradias não foi acompanhada, inicialmente, por sua oferta, marcando um intensivo ciclo de aborrecimento de urbanização entre cidade e população que se proliferaram, desta forma, as favelas e os subúrbios, que não dispunham, na maioria das vezes, de condições básicas e infra-estrutura necessárias para uma vida saudável. No intuito de amenizar e até mesmo encerrar com os alarmentes impaces domiciliares sofrido no país, o governo cria a Política de Habição Social, que trata-se basecamente da fundação da casa popular, porem a ineficencia nas regras estabelecidas na politica e na implantação, comprometeu completamente sua eficácia. Conjuntos habitacionais implantados tem sido executados em total descaso com o cotidiano e perfil da população e disponibilizado em um sistema duvidoso, onde as menos favorecidas, a classe baixa deveriam ser as cruciais nesse mecanismo.
1. Início da Política Nacional de Habitação
O transtorno do acesso à moradia no Brasil não é recente, durante prolongados anos até hoje, as políticas habitacionais não deram conta da complexidade que é o compromisso da produção habitacional no espaço urbano e do fornecimento de moradias para as classes de baixa renda. O aumento do processo de urbanização no Brasil a partir da década de 1930, associado à ineficiência e em muitos casos também, a ausência de uma política habitacional, agravou intensamente déficit um de moradia. Fenômeno esse que atinge sobre tudo as classes de baixa renda da sociedade e ironicamente as menos beneficiadas, em geral, pelas políticas de habitação implementadas no Brasil.
Historicamente, o problema da moradia popular urbana assemelha-se com o crescimento das cidades brasileiras, que surge criticamente no início do século XX devido a dois pricipais fatores, o primeiro, o aumento da demanda por moradias nos centros urbanos em função da migração campo-cidade, e o segundo, se dá pelas formas de moradia coletivas com alta densidade populacional, denominadas cortiços, pensões e estalagens, notavelmente de péssimas condições de habitabilidade e salubridade que as cidades abrigavam.
Entre o periodo de 1870 a 1890 o país exibia a crise do modelo econômico mercantil-escravista e sua intensa busca de promover a industrialização, provida em função das migraçãoes campo-cidade que supriam as industrias emergentes na época, e que por cosequencia acarretaram o crescimento dos centros urbanos e a carente oferta de habitações.
Num primeiro momento as ações no sentido de tentar solucionar o problema habitacional partiam dos próprios empresários que, antecipando-se ao poder público, forneciam alojamentos e dormitórios aos seus trabalhadores e, posteriormente, promoveram a construção de vilas operárias. O poder público só iniciou suas ações em 1892 que previsivelmente levando-se em consideração os critérios utilizados na coleta e tratamento dos dados e o problema da distribuição de espaços urbanos ociosos conclui-se por consenso que o problema da habitação social continua centralmente entre as classes de baixa renda e ele rodeia não só a falta de moradia mas também as inadequações habitacionais de caracteristica diversa como a precariedade das estruturas, a falta de acesso (ou o acesso inapropriado), carencia de serviços de saneamento, a irregularidade fundiária decorrente da ocupação de terras alheias, públicas ou de preservação, entre outros.
A atuação do setor público no sentido de eliminar vários tipos de habitações vetou as vila operarias que ate o momento proviam do setor instustrial. A ação de elimina-la ocorreu partiu da constatação de que as vilas poderiam ser “higenicamente perigosas”. Então estas deveriam ser destruídas e seus habitantes deslocados para os arredores das cidades, em que o governo produziria novas casas atendidas por serviço de transporte.
Portanto a politica habitacional no final do século XIX e início do XX considerava-se salubre, e seus impactos gerados sobre o impace da moradia sociais eram apenas assíduos: delimitava-se à eliminação de “ameaças” para a saúde pública e em forma de vilas operárias à transição de grande parte da responsabilidade de produção de moradias ao setor privado.
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