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AS INTERVENÇÕES EM CENTRO URBANOS: Objetivos, Estratégias e Resultados

Por:   •  15/3/2020  •  Resenha  •  1.028 Palavras (5 Páginas)  •  267 Visualizações

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INTERVENÇÕES EM CENTRO URBANOS: Objetivos, Estratégias e Resultados

MANOEL ALMEIDA

FAMA- FACULDADE DE MACAPÁ

RESUMO

Palavras chaves: intervenção, centros urbanos, cidades.

O presente estudo analisa o livro INTERVENÇÕES EM CENTRO URBANOS: Objetivos, Estratégias e Resultados, com a finalidade de elucidar pontos relevantes inferidos no entendimento da leitura, permitindo assim uma recapitulação da obra.

Heliana Comin Vargas e Ana Luisa Howard de Castilho são autoras do livro INTERVENÇÕES EM CENTRO URBANOS: Objetivos, Estratégias e Resultados onde se discute ingerência no tocante as cidades. Para tanto a obra se inicia como uma citação que efetiva a reflexão do leitor:

“À pergunta: “Por que a construção de Tecla prolonga-se por tanto tempo?” os habitantes, sem deixar de içar baldes, de baixar cabos de ferro, de mover longos pincéis para cima e para baixo, respondem: “Para que não comece a destruição (...) “Qual é o sentido de tanta construção?”, pergunta. “Qual é o objetivo de uma cidade em construção senão uma cidade? (...)”.

Ítalo Calvino (1997:117)

A citação inserida por Heliana Comin Vargas e Ana Luisa Howard de Castilho remetem a se pensar nas intervenções no espaço urbano, para tanto é importante frisar que os elementos construtivos que compõe a cidade possuem um período de durabilidade, que pode varia dependendo da tipologia de construção, o cenário em que foi inserido, uso dos materiais aplicados, valor social, que são elementos que corroboram para sua construção ou demolição.

Afinal para quem se constrói a cidade, para humanos ou para a indústria consumista, que usufruem de um bem denominado espaço. Os centros das cidades desde das épocas mais remotas foram ambientes dinâmicos por presumir a intenção de troca, dando vida os serviços e, por conseguinte ao comercio. Sendo assim a formula de organização das cidades onde os serviços devem estar próximos, criando uma rede fortalecida por empreendimentos não é uma proposta da nova era, mais uma rogativa do passado que priorizava aproximar o comercio, onde a somatória de todas essas atividades em um emaranhado de instituições, públicas, privadas, religiosas por vezes extrapolam os limites da cidade como citado palas autoras na página 1, verso 8.

Macapá 2018

Há um agravante quando a cidade resolve expandir seu território. Economicamente por vezes a expansão urbana, pode significar aumento da economia, mais também expressa a expansão de serviços que antes ficavam centralizados em um único polo, o centro da cidade, e com a ampliação do território os serviços que antes estavam limitados a uma determinada área tende a migrar para novos sub centros. Segundo as autoras “Este processo foi, sem dúvida, responsável pela aceleração da deterioração e degradação dos centros urbanos, que passaram a ser, na Europa e na América do Norte, objetos de preocupação, desde da década de 1950” (Vargas, Heliana Comin / Castilho, Ana Luisa Howard de MANOLE, 2015, p.2)

Formalizando a relação entre centro urbano e centro histórico as autoras enfatizam que o centro histórico está associado a origem do núcleo urbano, consequentemente a valorização do passado (Carrion, 1998). Para tanto o passado é o momento determinante para cristalizar as demais partes da cidade que irão formar um organismo vivo, com infraestrutura, serviços, refletindo consequentemente no futuro de um centro histórico. Logo para que haja um centro histórico há uma necessidade intrínseca dos indivíduos em se identificar com a cidade e seu entorno, formalizando a relação entre o antes e o agora, como citado no livro “Não apenas os edifícios expressivos e monumentais merecem ser preservados, mas também as edificações de todas as classes sociais que fazem parte da história, sem que essa concepção, no entanto, signifique um congelamento da cidade” (Marcuse, 1998)

Comin Vargas e Howard de Castilho frisam que é importante formar um conjunto opiniões relevantes as intervenções em centros urbanos, avaliando sua herança histórica, seu caráter funcional e sua posição relativa a estrutura urbana. Logo a uma necessidade subjacente de identificar o motivo pela qual está se intervindo na cidade, sendo fundamentais a valorização de três pontos vitais: a recuperação da saúde e manutenção da vida; reparação de danos causados por acidentes e mais recentes para atender os padrões estéticos.

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