As Madeiras Para Acabamento
Por: beatrizivoo • 29/3/2020 • Resenha • 737 Palavras (3 Páginas) • 150 Visualizações
Apresenta-se as formas de uso da madeira como acabamento externo e interno em suas diversas especificações, propriedades, tipos e cuidados necessários para fazer com que o material possua um ótimo desempenho quando selecionada para revestimento de pisos, forros, paredes, esquadrias e estruturas em geral.
Podem ser utilizadas em duas formas: madeira maciça ou madeira reconstituída (produtos derivados da madeira). Entre diversos usos da madeira, é possível encontrar diferentes composições anatômicas, como exemplo: cor e texturas. Os tipos de madeira utilizada para pisos são: assoalhos (pisos laminados), tacos, parquetes e forros, e para paredes são: lambris de madeira maciça e laminados ou derivados na forma de chapas, os quais alguns possuem vantagem no mercado em vista de desempenho custo/benefício, por sua tecnologia, outros relacionados aos benefícios à saúde humana. Esses materiais são testados em ensaios aos quais são submetidos, e devem atender a requisitos de qualificação. Entre os cuidados que devem ser apontados para garantir o bom funcionamento técnico estão a qualidade de acabamento das peças, as características físicas e de resistências.
Um exemplo para isto são os parquetes que possuem dimensões bem menores que os tacos que buscam melhor aproveitamento de parcelas remanescentes das tábuas que permite que a peça seja composta de diferentes tonalidades e textura. Um dos pontos positivos deste piso é a estabilidade devido às pequenas dimensões: a forma com que são instaladas, faz com que as fibras da madeira tomem diferentes direções permitindo um bom desempenho por evitar o aparecimento de frestas e para aplicação e melhor desempenho dos pisos e paredes. Cada um, possui norma ABNT NBR que especificam tolerância de dimensões e/ou defeitos pra aplicação das peças e qualificação necessária do instalador.
As categorias de madeira que mais se asseguram ao o uso externo para fins estruturais, possuem características como: leveza, resistência e durabilidade. Para estes materiais, que é esperado alta resistência ao arranque de pregos, não é recomendável categoria com densidade baixa. Com isso, é apontado o perigo de lasqueamento da peça, assim como a fragilidade do manuseio; a madeira deve garantir as características funcionais das janelas, como durabilidade, facilidade no manuseio e estabilidade dimensional.
A madeira laminada, por exemplo tem sito muito utilizada na fabricação de janelas por ter estabilidade dimensional e ter o processo de secagem mais curto, por isso resulta em perfis melhores que de madeira maciça e são, quase livre de defeitos.
Em relação a durabilidade das esquadrias, é determinada praticamente pela conservação ao longo da utilização, contudo, a seleção de material que precisa de um custo maior para ensaios mais detalhados, normalmente reflete em menos custo de conservação durante o passar dos anos, ainda que qualquer janela ou porta mereça uma certa atenção para uma adequada manutenção que assegure um bom aspecto e funcionamento do mesmo.
Como exemplo de madeira reconstituída, estão as chapas de madeira aglomerada. São constituídas por partículas de diversos tamanhos que são unidos por adesivos sob certa condição de pressão e temperatura onde suas propriedades podem ser melhoradas variando esse tempo de compressão, a quantidade de adesivo utilizada e a temperatura, assim como a adição de componentes no processo de fabricação. Essa chapa tem sido bastante solicitada para aplicação em construção civil, entre outros motivos, pelo custo/benefício que é inferior às chapas de madeira compensada que por sua vez, tem uma especificação maior pelo seu uso; as mesmas são resinadas ou plastificadas, isso lhe garante um número maior de reutilização, como no caso de fôrmas para edifícios com muitos pavimentos.
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