As Materiais da Construção
Por: Tamires1122 • 7/7/2022 • Relatório de pesquisa • 968 Palavras (4 Páginas) • 98 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente relatório trata sobre o procedimento de determinar as propriedades físicas de teor de umidade e a densidade básica para madeira. Segundo a ABNT NBR 7190/1997 o teor de umidade da madeira (TU) corresponde à relação entre a massa da água nela contida e a massa da madeira seca. A equação 1 fornece a relação para determinação do teor de umidade da madeira, onde m1 é a massa inicial da madeira (em gramas) e m2 é a massa de madeira seca (em gramas).
(1)[pic 1]
Os corpos de prova para os ensaios para determinação do teor de umidade devem possuir seção transversal retangular, de 2 cm x 3 cm e comprimento, ao longo das fibras, de 5 cm.
A densidade básica (ρ) é a massa específica convencional definida pela razão entre a massa seca (em quilogramas) e o volume saturado (Vs) (em metros cúbicos – m³) (equação 2).
(2)[pic 2]
A densidade aparente é uma massa específica definida pela razão entre a massa e o volume de corpos-de-prova com teor de umidade de 12%, sendo dada pela equação 3,
(3)[pic 3]
onde a massa é dada em kg e o volume em m³.
OBJETIVOS
Entender como funciona o ensaio onde determina-se o teor de umidade, densidade básica, densidade aparente e variação volumétricas das madeiras.
Procedimento Experimental
Preparação dos materiais:
Para a realização deste ensaio utilizou-se uma tábua de madeira. Para o ensaio de teor de umidade determinamos primeiramente a massa inicial de 3 corpos de prova com dimensões de 2cm x 3cm x 5cm, apresentados na tabela 1.
Corpo de prova | Massa (g) |
1 | 21,5 |
2 | 21 |
3 | 22 |
Tabela 1: Massa inicial dos corpos de provas. (fonte: autores, 2018)
Após a determinação a massa inicial, colocou-se os corpos de prova na estufa para secagem em temperatura máxima de 100ºC, durante a secagem pesou-se e mediu as dimensões dos 3 corpos de prova para notar se houve alguma diferença de tamanho e peso (Tabela 2). Onde levou-se em consideração que o comprimento axial (c) está no sentido das fibras, como determinado pela ABNT NBR 7190/1997.
Corpo de prova | Dimensões em cm (a x l x c) | Massa (g) |
1 | 2,2 x 2,7 x 4,5 | 19,95 |
2 | 2,2 x 2,7 x 4,55 | 19,37 |
3 | 2,2 x 2,75 x 4,6 | 20,5 |
Tabela 2: Dimensões e massa dos corpos de provas após secagem. (fonte: autores, 2018)
Após registrados os valores presentes na tabela 2, os corpos de provas foram submersos em água, tornando possível, posteriormente, a coleta e o registro das dimensões no momento em que estavam saturados. Os dados obtidos estão apresentados na tabela 3.
Corpo de prova | Dimensões em cm (a x l x c) |
1 | 2,3 x 2,9 x 4,5 |
2 | 2,3 x 2,9 x 4,55 |
3 | 2,3 x 2,9 x 4,6 |
Tabela 3: Dimensões e massa dos corpos de provas após saturados. (fonte: autores, 2018)
Os dados dimensionais foram obtidos através de medições com o uso de paquímetro e os dados referentes as massas foram obtidas através de balança digital.
A partir do momento em que a tomada dos dados foi concluída, deu-se início aos cálculos, seguindo a metodologia já apresenta neste relatório foram encontrados o teor de umidade, densidade básica, densidade aparente. Para que fosse possível calcular a densidade aparente com umidade de 12%, houve manipulação algébrica na formula de densidade básica e o uso do método de interpolação no gráfico de retratibilidade volumétrica e linear, para encontrar a massa e o volume, respectivamente. Desta forma apresenta-se os valores obtidos na tabela 4.
Corpo de prova | Teor de umidade | Densidade Básica (kg/m³) | Densidade Aparente (kg/m³) |
1 | 7,767 | 664,667 | 711,489 |
2 | 8,415 | 638,252 | 684,577 |
3 | 7,317 | 668,144 | 709,434 |
Tabela 4: Resultados obtidos através de cálculos previsto em norma. (fonte: autores, 2018)
Através dos dados coletados em prática foi possível as variações de dimensões no sentido radial, tangencial e axial dos corpos de provas (tabela 5). Foram consideradas as informações dos corpos de provas quando seco em estufa e quando saturado em água (equações 4).
[pic 4]
...