As Revitalizações de Rios Urbanos

CENTRO DE ENGENHARIAS - DOCTUM

ARQUITETURA E URBANISMO

INTEGRADORA VIII

PROF.: HUDSON MARTINS

        

Data: 22/08/2019

Daniela Amaral de Paiva

GARCIAS, Carlos Mello; AFONSO, Jorge Augusto Callado. Revitalização de rios urbanos. Revista Eletrônica de Gestão e Tecnologias Ambientais (GESTA), ano 2013, v.1, n.1, p.131-144. Disponível em: . Acesso em: 19 de agosto de 2019.

Jorge Augusto Callado Afonso é graduado em biologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1988), mestre em Gestão Urbana pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e com diversas especialidades. Já ocupou o cargo de professor; coordenador, conselheiro e presidente de diversos órgãos públicos e é presidente do Conselho Regional de Biologia do Paraná CRBIo-07. Jorge Augusto Callado Afonso é graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná (1975), mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo (1992), área de concentração em Engenharia Urbana. Atualmente é professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, representante titular para grupo de trabalho do Conselho Estadual de Meio Ambiente e conselheiro do Conselho Estadual de Meio Ambiente.

O texto referido diz respeito às circunstancias de devastação dos rios em zonas urbanas. A natureza foi equivocada e os ambientes aquáticos desvalorizados e arruinados. Por contenção de recursos financeiros, foi deixado de lado o saneamento básico, e os esgotos nas cidades foram despejados sem nenhum tratamento em seus córregos e rios. Os autores em primeiro momento mostra a importância dos rios para o desenvolvimento das cidades ao seu redor e consequentemente a negligência para mantê-lo preservado. Eles também exemplificam de forma objetiva e clara os rios que foram negligenciados até atingir níveis de poluição extremos. São consideradas questões relevantes a respeito da forma como os ambientes urbanos se desenvolveram e, principalmente, o descuido com as questões de qualidade das águas dos rios que têm contato com os meios urbanos.

Conceituar os diferentes níveis de poluição é um diferencial e ajuda q criar diretrizes para resolver os problemas destes rios de maneira eficaz. Apesar de muitas medidas serem semelhantes como o tratamento das águas de esgoto não deve ignorar as particularidades de cada região como a preservação de sua flora e fauna natural. É fundamental que a comunidade garante o estado de degradação das coisas urbanas e denuncie os ultrajes ao meio ambiente.  

           Em todos os casos a falta de planejamento urbano, sistema de esgoto básico e a falta de limites as grandes fábricas sobrecarregam os rios e as cidades, em medidas de urgência, tomaram medidas corretivas para os rios. Muitas dessas com alto custo ao poder público e que inclusive deveriam ser tomadas antes. As ações sugeridas são as seguintes, corte das fontes pontuais de poluição (esgotos); recuperação da mata ciliar; promover drenagem sustentável das águas pluviais; conservar ou recuperar as áreas úmidas (áreas de inundação); gestão de resíduos sólidos, evitando a sua entrada nos rios; recomposição dos aspectos morfológicos dos rios (margens e substrato); recomposição da biota aquática e, por fim, participação social em todas as ações. A forma de explicar com clareza exemplos em diversas partes do planeta são interessantes por mostrar que não é um problema localizado. Por isso a obra pode ser destinada ao público como, fácil leitura é outro fator contribuinte para que publicações como estas sejam mais difundidas.

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