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Atividade ead sociedade direito e cidadania

Por:   •  26/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.519 Palavras (7 Páginas)  •  704 Visualizações

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[pic 1]UNIFACS – UNIVERSIDADE SALVADOR

ARQUITETURA E URBANISMO

ÍSIS HAGGE

1ª ATIVIDADE VIRTUAL

Salvador - Bahia,
29 de Abril de 2013

ÍSIS HAGGE

1ª ATIVIDADE VIRTUAL

Atividade virtual referente à matéria Sociedade, Direito e Cidadania, ministrada pela tutora Ligia Jacobsen Alvares, a ser entregue através do AVA – Campus Virtual da UNIFACS para matérias EAD, para obtenção de nota na matéria referente a primeira unidade.

Professoras: Leila Guevara e Eulália Lima Azevedo

Salvador - Bahia,
29 de Abril de 2013

1ª QUESTÃO

O sistema de cotas consiste na reserva de vagas das universidades públicas para negros, índios, alunos em escolas públicas, para amenizar as desigualdades sociais, econômicas e raciais. Considerando cotas para estudantes de escola pública, é a confirmação que o sistema educação brasileiro é falho, onde o nível de escolaridade, se comparado às escolas particulares, é bastante inferior, devido déficit na educação pública. Essa diferença tem que ser suprida de alguma forma, a implantação das cotas foi a maneira mais fácil, ao invés de se investir em uma educação adequada. Porém, de imediato, é uma medida que ameniza o problema e da uma igualdade aos estudantes, podendo ter acesso a um mesmo ensino superior mesmo não tendo o mesmo nível de educação básica.

Já as cotas raciais foram implantadas para corrigir injustiças históricas devido à escravidão no Brasil, que resultou em menos oportunidades de educação para índios e negros, consequentemente menos acesso ao ensino superior e ao mercado de trabalho. Segundo dados IBGE (2008), brasileiros brancos tem acesso a educação por 2 anos a mais do que negros e pardos. Porém, cotas raciais só enfatizam o racismo, que vem tentando ser abolido com tanta dificuldade. A partir do momento que se estipula que negros e pardos tem vagas especiais, que não se pode concorrer em um vestibular com um aluno branco de mesma escolaridade, está subentendido que os negros e pardos não tem a mesma capacidade intelectual que o branco. É um racismo gerado pela própria raça.

Não vejo porque a prática do sistema de cotas, mas sim o governo deveria adotar medidas que promovam a melhoria do ensino fundamental e médio, dando condições para que os alunos seja ele de escola pública, carente, negro ou índio, todos concorram em pé de igualdade sem distinção de raça, condição social seja aluno da rede particular ou pública, para que se faça valer o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira “Todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.

Enquanto o sistema educacional não funciona adequadamente, sou a favor de cotas, mas não por raça, nem por renda, apenas para estudantes de escola pública, porque o sistema público de educação brasileiro é falho, e os estudantes também tem direitos a uma educação superior de qualidade, o que não tiveram na sua educação básica. Os alunos que não tiveram o mesmo nível de ensino tem direito a uma avaliação diferenciada, não apenas por sua cor ou classe social. As justificativas históricas, a meu ver, já foram supridas socialmente, os negros já conseguiram se inserir na sociedade, e não justifica mais uma segregação por cor ou raça, mas sim por sistema de ensino.


2ª QUESTÃO


3ª QUESTÃO

O conceito de trabalho escravo é universal. Não ocorre somente no meio rural acontece também nas áreas urbanas, porém em menor intensidade. Resulta da soma do trabalho degradante com a privação de liberdade. Além do trabalhador ficar atrelado a uma dívida, tem seus documentos retidos e, nas áreas rurais, normalmente fica em local geograficamente isolado. No Brasil, os principais casos de escravidão urbana acontecem na região metropolitana de São Paulo, onde os imigrantes ilegais são obrigados a jornadas de trabalho elevadas, sem folga, com baixíssimos salários, geralmente em oficinas de costuras em condições precárias de trabalho como: alojamento inadequado com banheiro sem porta, sem armários individuais, sem uma boa alimentação, sem água potável, sem equipamentos de trabalho e proteção.

O empregado fica a mercê dos empregadores por retenção de sua carteira de trabalho, dívidas (os que vão para o meio rural são obrigados a pagar logo com os primeiros salários as despesas com transporte, vestuário e alimentação), por isolamento geográfico e por confinamento sob mira de guardas armados.

Mesmo a escravidão tendo sido extinta em 13 de maio de 1888, e com a existência de leis que, multam, apreendem mercadorias nas oficinas de costuras e corte de crédito rural ao agropecuarista infrator a utilização do trabalho escravo é um bom negócio para muitos fazendeiros e empresários porque barateia os custos da mão de obra. Um dos principais fatores que contribuem para essa prática é a impunidade, pois a justiça é lenta. Não há uma fiscalização preventiva em relação aos infratores para que essa situação não se repita. As denuncias são investigadas imediatamente, levam dias até semanas para serem atendidas facilitando para os empregadores na eliminação das provas.

Infelizmente quando os infratores são pegos em flagrante eles pagam os direitos sonegados aos trabalhadores e nada mais acontece.

A solução é a regularização desses imigrantes e do seu trabalho.


4ª QUESTÃO

As cidades surgiram inicialmente como pequenas aldeias às margens de grandes rios e com o crescimento populacional e das atividades passaram a constituir cidades mais complexas.

No período paleolítico o homem era nômade e vivia em pequenos grupos em busca de abrigo e alimentos. Por volta do ano 8000 a.c. a partir do plantio de algumas espécies, ocorreu a revolução agrícola permitindo que o homem se fixasse na terra, construísse abrigos melhores que as cavernas, usadas como moradia, e pudesse se dedicar a outras atividades que não apenas à caça, à pesca e o extrativismo vegetal. No ano 6000 a.c. com a consolidação da agricultura, surgem as aldeias consideradas o embrião das cidades. Mas, só em 5000 a.c., na Mesopotâmia, é que surgem povoações que podem ser consideradas cidades. Havendo a necessidade de uma divisão de trabalho os homens saiam para caçar, pescar e guerreavam para garantir a segurança da aldeia enquanto as mulheres cuidavam das crianças e das plantações. Os mais velhos orientavam os grupos. A partir do momento que a produção de alimentos supera as necessidades imediatas do grupo, gerando excedente de produção surgem outras atividades além da produção agrícola, nascendo então as cidades.

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