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Carlos Eduardo Nunes. Teoria e história das cidades

Por:   •  29/9/2019  •  Resenha  •  580 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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O que é cidade.

Dos primeiros assentamentos à cidade tradicional.

Carlos Eduardo Nunes, é doutor em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestre em Crítica de Arquitetura e Design pela Parsons School of Design, em Nova Iorque. Professor desde 1992, leciona na Universidade Estácio de Sá e na Fundação Getúlio Vargas. Na UNESA fundou, em 1996, o curso de Arquitetura e Urbanismo, tornou-se diretor do curso em 1999 e foi nomeado pró-reitor de Graduação em 2010. Atualmente é coordenador de ensino da UNESA, coordenador da Comissão de Ensino e Formação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RJ) e diretor nacional da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (ABEA).

Inicialmente em Teoria e história das cidades, Carlos Eduardo Nunes nos define cidade como um “conjunto de espaços que abrigam as funções do cotidiano humano” sendo esses espaços de uso publico ou privado. Ele também cita definições de cidade de alguns grandes pensadores como o filósofo grego Aristóteles, e o intelectual norte-americano Já Lewis Mumford. Constantemente as cidades estão localizadas em pontos estratégicos, locais protegidos ou próximo a um curso de água. As cidades desde os primeiros assentamentos humanos são vistas como um local comercial, e para alguns autores este seria o sentido direto da criação das cidades. Para alguns historiadores além de local comercial e cultural, as cidades também são lugares de concentração de poder. Há também autores que pontuam cidades como obra de artes ou estados de espírito, como Camillo Sitte e Ernest Hemingway. Porém a relação entre cidade e civilização é notória em todas as definições.

A respeito do urbanismo, Carlos Eduardo Nunes nos descreve como “campo do conhecimento que trata da cidade.” seria ele o estudo da formação e transformação das cidades. Algo de muita importância, já que o numero populacional das cidades vem crescendo de forma incessante e frenética, o urbanismo contribui na melhora da qualidade de vida dessa população. No Brasil como em diversos países foi unificação da profissão arquiteto e urbanista, ampliando esta visão de edificação para também um entorno de desenho urbano.

A francesa Françoise Choay em seu livro “O urbanismo – 1965” destaca as principais visões de arquitetos urbanistas do século XlX e XX em três categorias: Urbanismo progressista – um padrão a ser aplicado; Urbanismo culturalista – respeito as particularidades; Urbanismo naturalista – uma vida ligada a natureza.

Devemos pontuar sobre dificuldade que o arquiteto urbanista contemporâneo vem sofrendo com esse crescimento populacional, pois existem dois tipos de cidade as formais e informais, e este crescimento desordenado das cidades informais ou irregulares atrapalhar o desenvolvimento urbano saudável de um local.

A criação das cidades deu origem a uma divisão de territórios, que hoje conhecemos como urbano e rural. O crescimento das cidades faz com que exista amplitude comercial maior, onde que uma cidade que era abastecida apenas por sua área rural mais próxima, passa a ser abastecida por um infinito mercado extensão mundial. As estruturas das cidades também são remodeladas com o passar dos tempos, a fim de organizar os espaços urbanos. Passando de um traçado irregular para um traçado simétrico,

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