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Teoria da Industria Cultural

Também conhecida como Teoria Critica, foi fundada pelo grupo de pensadores da Escola de Frankfurt na década de 1920. Teve como principais nomes Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, entre outros. Esses mesmos se mostraram unidos em prol de uma teoria para a sociedade como um todo, estudando diferentes aspectos da vida social. Ao se aprofundarem nas áreas de economia, psicologia, história e antropologia, encontram relações e a partir das teorias marxista e freudiana, além de influencias de Hegel e Kant.

A partir desses estudos da sociedade, a Escola de Frankfurt se concentrou na sociedade de massa, que é a forma como a sociologia chamou o desenvolvimento do capitalismo, onde os interesses e desejos da sociedade são produzidos em massa, como uma fábrica de pessoas. Para esses pensadores, a melhor maneira de chamar esse processo é falando sobre uma "indústria cultural", que atua como uma forma de padronização dos gostos, costumes e desejos das pessoas, fazendo com que seus atos sejam voltados ao consumo. A vida para o trabalho e a diversão como forma de alienação, tendo em vista que os homens não conseguiriam perceber que estão sendo retirados de sua própria existência e vivendo conforme o capitalismo manda. A mídia e a propaganda atuam como principais elementos de massificação dos sujeitos.

A partir de 1930, Harold Lasswell, cientista politico e teórico da comunicação, elaborou a Teoria Hipodérmica, também conhecida como Teoria da Bala Mágica, um dos principais elementos da Teoria da Industria Cultural. Elaborada pela escola Norte-Americana, essa teoria buscava compreender a as influências da comunicação no comportamento da população, para que a partir disso fosse possível a elaboração de estratégias de controle comportamental sobre seu povo.

Baseando-se na hipótese de que toda mensagem enviada terá uma resposta no receptor, essa teoria foi chamada de ''Bala Magica'' pelo fato de ser como um disparo de arma magico, que atinge a todos sem encontrar resistência. A passividade do receptor, é a principal característica dessa teoria. Esta teoria é tida como limitada, pelo fato de ter um embasamento muito simples e considerar a massa de indivíduos homogênea, desconsiderando qualquer individualidade politica, social, religiosa ou histórica. Apesar disso, esta teoria foi a pioneira nas Teorias da Comunicação e permitiu a criação ou atualização de novas Teorias da área.

Entre os anos de 1930 e 50, no período entre guerras e Segunda Guerra Mundial, muitos cientistas foram contratados para estudar a melhor maneira de usar a comunicação como forma de hegemonizar as massas. As técnicas utilizadas por Adolf Hitler, baseadas nesses estudos, como discursos nacionalistas via rádio e através de comícios, exibição de filmes que exaltavam o regime, sob o comando do então Ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, controle da mídia impressa. Isso acompanhou a difusão dos Meios de Comunicação de Massa, e todos esses fatores foram cruciais para o sucesso da Alemanha Nazista.

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