Cimento e Asfalto
Por: Matheus Gois • 26/11/2015 • Monografia • 3.495 Palavras (14 Páginas) • 278 Visualizações
ETEC ARISTÓTELES FERREIRA
Diego Andrade
Diana Lacerda
Márcio Marmello
Matheus Gois
Normas Regulamentadoras
Da Associação Brasileira de Normas Técnicas:
Cimento e Asfalto
SANTOS
2015
Diego Andrade
Diana Lacerda
Marcio Marmello
Matheus Gois
Normas Regulamentadoras
Da Associação Brasileira de Normas Técnicas:
Cimento e Asfalto
[pic 1]
SANTOS
2015
Sumário
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Cimento
2.1.1 História
2.1.2 Conceito
2.1.3 Processo de Fabricação
2.1.4 Tipos de Cimento
2.2 Asfalto
2.2.1 História
2.2.2 Conceito
2.2.3 Processo de Fabricação
2.2.4 Tipos de Asfalto
3 BIBLIOGRAFIA
LISTA DE FIGURAS
Fig. 1-Esquema de produção de Asfalto na unidade de destilação em um estágio extraída do Livro Pavimentação Asfáltica Formação Básica para Engenheiros. – Página 09
Fig. 2 - Esquema de produção de Asfalto na unidade de destilação em dois estagio extraída do Livro Pavimentação Asfáltica Formação Básica para Engenheiros. – Página 10
Fig. 3 - Esquema de produção de Asfalto na unidade de desasfaltação ao propano extraído do Livro Pavimentação Asfáltica Formação Básica para Engenheiros. – Página 10
1 INTRODUÇÃO
O objetivo desta pesquisa consiste em apresentar conclusões sobre as normas que regulamentam o manejo com matérias aglomerantes especificamente o cimento e o asfalto. Na pesquisa realizada abordaremos os tipos de cimento, como é constituído o mesmo, dentre outros aspectos, que também serão abordados ao tratarmos de outro aglomerante: o asfalto.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Cimento
2.1.1 História
Iniciemos nossa pesquisa abordando primeiramente a história do primeiro aglomerante o cimento. Já no Antigo Egito era utilizada um material feito de gesso calcinado como um tipo de aglomerante, mas entre os gregos e romanos, eram usados solos vulcânicos das proximidades dePozzuoli ou da ilha de Santorini, que endureciam depois de misturadas com água, bem diferente dos tipos de cimento que é conhecido atualmente, que só começou a ser desenvolvido em 1786 com o inglês John Smeaton que criou uma mistura resistente através da calcinação de calcários argilosos e moles, esse é o marco da criação do cimento artificial. Em 1818, o francês Vicat obteve resultados semelhantes aos de Smeaton, pela mistura de componentes argilosos e calcários. Tempos depois, em 1824, o construtor inglês Joseph Aspdin queimou conjuntamente pedras calcárias e argila, transformando-as num pó fino. Percebeu que obtinha uma mistura que, após secar, tornava-se tão dura quanto as pedras empregadas nas construções. A mistura não se dissolvia em água e foi patenteada pelo construtor no mesmo ano, com o nome de cimento Portland, que recebeu esse nome por apresentar cor e propriedades de durabilidade e solidez semelhantes às rochas da ilha britânica de Portland, e assim surgiu o cimento como conhecemos nos dias de hoje, claro que com os avanços da tecnologia ele se aperfeiçoou cada vez mais.
2.1.2 Conceito
O cimento é um aglomerante hidráulico resultante da mistura homogênea de clínquer Portland, gesso e adições normalizadas finamente moídos. Aglomerante porque tem a propriedade de unir outros materiais. Hidráulico porque reage (hidrata) ao se misturar com água e depois de endurecido ganha características de rocha artificial, mantendo suas propriedades, principalmente se permanecer imerso em água por aproximadamente sete dias. A combinação do cimento com materiais de diferentes naturezas como areia, pedra, cal, aditivo e outros, origina a formação das pastas, argamassas e concretos.
2.1.3 Processo de Fabricação
Sua fabricação é de acordo com as especificações da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 12655:2015 – Versão Corrigida - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento). O cimento depende, principalmente, para sua fabricação, dos seguintes materiais: calcário, argila, minério de ferro e gesso. Durante o processo de fabricação, os materiais são analisados por diversas vezes, de forma a alcançar a composição química desejada.
A fabricação envolve três etapas:
Etapa 1: extração das matérias-primas
As matérias-primas necessárias para a produção de cimento (carbonato de cálcio, sílica, alumínio e minério de ferro) são geralmente extraídas de rocha calcária ou argila. Essas matérias-primas são extraídas das minas por meio de detonações. Em seguida, são trituradas e transportadas para a fábrica onde são armazenadas e homogeneizadas.
Etapa 2: Fabricação do cru
A moagem das matérias-primas produz um pó fino conhecido como cru que é pré-aquecido e em seguida introduzido em um forno rotativo. O material é aquecido a uma temperatura de 1.500º C (por uma chama de 2.000º C), antes de ser subitamente resfriado por rajadas de ar. Assim é produzido o clínquer, o material básico necessário para a produção de todos os tipos de cimento.
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