EPS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Por: Luciamello94 • 2/7/2018 • Trabalho acadêmico • 1.103 Palavras (5 Páginas) • 211 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CAMPUS REGIONAL DE UMUARAMA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
EPS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
85246 LÚCIA ADRIANE DE MELLO
TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO CIVIL
1994 | MATERIAIS DE CONSTRUCAO CIVIL |
UMUARAMA/PR
2014
85246 LÚCIA ADRIANE DE MELLO
EPS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Projeto de pesquisa apresentado por Lúcia Adriane de Mello, RA: 85246, para a disciplina de Materiais da Construção Civil, como requisito para avaliação do 3º bimestre.
Prof. Me. Juarez Pereira
UMUARAMA
2014
1 - Introdução
Descoberto em 1949 pelos químicos Fritz Stastny e Karl Buchholz, quando trabalhavam nos laboratórios da Basf, na Alemanha. O EPS é um produto sintético proveniente do petróleo, resultante da polimerização do estireno em água. Como agente expansor para a transformação do EPS, emprega-se o pentano, um hidrocarboneto que se deteriora rapidamente pela reação fotoquímica gerada pelos raios solares, sem comprometer o meio ambiente, após esse processo, as pérolas consistem em até 98% de ar e apenas 2% de poliestireno, em 1m³, por exemplo, existem de 3 a 6 bilhões de células fechadas e cheias de ar.
O EPS está associado a um número cada vez maior de hábitos de consumo, seja para manter a comida quente, a bebida gelada, ou até mesmo para preservar medicamentos do calor excessivo. Normalmente, na hora do descarte, ele acaba indo parar no lixo comum, mas o que muita gente não sabe é que o isopor é um tipo de plástico e pode ser reciclado.
Nas últimas décadas constatou-se que a questão ambiental possui a maior fragilidade dentre todos os outros litígios. Uma vez que, o planeta terra possui recursos naturais limitados, a sociedade tem uma forma esdrúxula de desperdiçar materiais como o Poliestireno Expandido, mais conhecido no Brasil como "Isopor", marca registrada da Knauf Isopor Ltda. Cerca de 45.000 t são descartados por ano em lixões e aterros sanitários, fato que é muito prejudicial, pois além de ser leve o isopor também é volumoso, do qual ocupa muito espaço útil nesses locais.
Entretanto, nesse aumento desenfreado do consumismo, e viabilizando métodos que sejam lucrativos tanto para o consumidor quanto para o meio ambiente, arquitetos e engenheiros buscaram meios para realizarem suas obras de forma rápida, eficaz, econômica e principalmente que cause menos impactos, ou seja, obras sustentáveis.
Sendo assim, estudos comprovaram a utilização benéfica do Isopor na Construção Civil. Tais eles como: Em Lajes, o material é responsável por reduzir o consumo de concreto, já que ele preenche espaços que seriam tradicionalmente ocupados pelo cimento. Por isso, a laje feita utilizando este processo é chamada de nervurada. Os blocos de EPS ocupam os espaços entre cada nervura concretada. Sobre o EPS, é colocada uma camada de concreto e a parte inferior pode ser revestida com materiais diversos, formando uma camada que não precisa ultrapassar 2 cm de espessura. Outros ganhos podem ser verificados no sistema de fôrmas de madeira, que é diferenciado, em comparação ao lajeamento convencional, e ainda porque o projeto exige menos vigas e pilares de sustentação, também por causa da leveza do EPS. Veja a Figura:
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Figura1, Utilização do EPS em Lajes.
Outro fator importantíssimo que vem sendo estudado é o Concreto Leve, que pode ser obtido com grande padrão de qualidade em qualquer lugar do mundo, por ser um material de fácil moldagem, o que muito facilita os projetos arquitetônicos. Misturado em betoneiras (cimento, areia e as perolas de poliestireno), é depois moldado nas formas. Seu transporte é simples, utilizando carrinho de mão ou caminhão bomba, como um concreto convencional. Por tratar-se de um material leve, há uma grande facilidade em seu manuseio.
[pic 2]
Figura2, Concreto Leve, mistura em Betoneira.
2 – Objetivos
2.1 Objetivo Geral:
O EPS chama a atenção das áreas de construção civil por oferecer diversos benefícios. Entretanto desenvolveu-se um método, que possa subsidiar na construção de edifícios, utilizando o Poliestireno Expandido, colocando em pauta a durabilidade, resistência e a economia.
2.2 Objetivos Específicos:
Custo 50% menor com relação ao tijolo convencional: R$ 90,00 m³ (EPS) x R$ 180,00 m³ (concreto);
Isolamento térmico é a principal vantagem sobre as construções comuns, pois a maior qualidade do isopor é ser um excelente isolante de térmico (já muito usado no setor alimentício);
Isolamento Acústico;
Trata-se de um material que possui vida útil longa, pois não apodrece e não serve de moradia para insetos e demais pragas que costumam se alojar no concreto;
Leveza – 11 kg cada m³ x 2,5 toneladas m³ para o concreto;
Baixa absorção de água;
Redução no tempo da obra por ser de fácil manuseio e instalação;
Por ser leve, o transporte desse produto se torna mais fácil, inclusive não há perca desse produto.
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