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EQUIPAMENTO URBANO: CEMITÉRIO

Por:   •  17/5/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.355 Palavras (10 Páginas)  •  274 Visualizações

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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

ENGENHARIA CIVIL

DIEGO VIEIRA REIS

LUIS RICARDO SANTOS

MARIANA SCHNEIDER

VINICIO MELO

EQUIPAMENTO URBANO: CEMITÉRIO

ITABUNA

2013

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS

ENGENHARIA CIVIL

DIEGO VIEIRA REIS

LUIS RICARDO SANTOS

MARIANA SCHNEIDER

VINICIO MELO

EQUIPAMENTO URBANO: CEMITÉRIO

Trabalho apresentado à disciplina Elementos da Arquitetura do curso de Engenharia Civil da Faculdade de Tecnologia e Ciências - Itabuna, como requisito parcial de avaliação da disciplina, sob solicitação do Prof. Msc. Anderson Alves.

ITABUNA

2013

SUMÁRIO

1.        CONSIDERAÇÕES INICIAIS        5

2.        HISTÓRIA GERAL DO CEMITÉRIO        6

3.        HISTORIA DO CEMITÉRIO DE ITAJUIPE        9

4.        PROJEÇÕES FUTURAS        11

5.        REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO        12

RESUMO

Este presente pesquisa tem com objetivo principal analisar a importância e consequências da implantação de um equipamento urbano em uma cidade de pequeno porte. A cidade pesquisada é Itajuípe/BA, que está localizada no sul da Bahia, a principal rodovia de acesso é a BR 101. Os equipamentos urbanos possuem características importantes, pois são essenciais para a cidade, entretanto dependem da autorização do poder público para ser implantados tanto em espaços públicos quanto em espaços privados. Como metodologia adotou a pesquisa bibliográfica em livros, dissertações, levantamento de dados estatísticos no IBGE, a pesquisa de campo e também entrevistas com os residentes da cidade, tendo como objetivo a avaliação quantitativa e qualitativa do equipamento urbano escolhido do município, o cemitério. Os resultados dessa investigação deixam evidente a importância desse equipamento urbano nesta pequena cidade, o estado de conservação e infraestrutura do mesmo. Esta pesquisa pretende oferecer subsídios para tomada de decisões por parte do poder público e que estes possam elaborar políticas públicas que atendam as necessidades da população. A pesquisa aqui apresentada caracteriza os aspectos urbanos da infraestrutura já existente em Itajuípe, e de como ela tem suprido, ou não, as necessidades da população local.

Palavras-chaves: Equipamento Urbano; Cemitério; Cidade de Pequeno Porte

  1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A pesquisa tem como propósito apresentar uma análise da importância da implantação dos equipamentos urbanos nas pequenas cidades, neste sentido, iniciou esse trabalho fazendo algumas considerações iniciais a respeito do equipamento urbano escolhido, relacionando com o  termo pequena cidade, pois implica inúmeras definições, tanto por parte do poder público, quanto de pesquisadores e técnicos, tendo em vista a amplitude e variedade de idéias apresentadas a respeito deste termo.

Considera-se neste presente trabalho um estudo sobre a história e finalidade dos cemitérios no Brasil, com enfoque mais amplo, em um perímetro urbano menor que é a cidade de Itajuípe,  analisando-a em seus aspectos econômicos, estrutural, político e social, observando sua importância em épocas distintas, buscando interrelacionar os parâmetros utilizados dentro de uma ordem cronológica com o intuito de se manter a organização e o bom funcionamento do bem público.

De posse dos dados obtidos por pesquisa, é feito uma síntese das condições atuais, as principais mudanças ao longo do tempo, os pontos imutáveis e os fatores que carecem de adequação futura, projetos e atenção especial. Aliado a isso, visa-se entender parte do funcionamento desta instituição pública, seu órgão controlador, setor fiscal, a participação da engenharia no bem público já em funcionamento, planejamentos, entre outros.

  1. HISTÓRIA GERAL DO CEMITÉRIO

Não se contesta que o enterramento no solo é o mais antigo modo funerário de sepultura. A inumação dos mortos era também a prática mais comum tanto entre os antigos romanos como os gregos, ao passo que a cremação só se verificava em circunstâncias especiais. O uso de queimar os defuntos entre os romanos era uma exceção, data das guerras que os levaram para regiões longínquas, para evitar que o inimigo os desenterrasse e os profanasse. Os gregos, desde o tempo do primeiro rei de Ática, Cecrops, enterravam os mortos, isto é, 1580 anos antes de Cristo. A cremação entre os gregos somente era concebida quando havia impossibilidade de transportar o corpo à terra natal. A cremação também não foi praticada entre os egípcios e os fenícios, os chineses, os assírios, os babilônicos, os persas, como também era desconhecida nas regiões setentrionais da Europa (JORGE, 1945, p.300).

A doutrina cristã desde sua origem venera os corpos de seus mártires. O sítio onde se enterra o corpo de um morto é sagrado. A prática da inumação está profundamente ligada à ressurreição dos corpos. Outro tipo qualquer de destinação final dos cadáveres, como a cremação, anula a imagem do sono a espera do despertar.

Foi a partir do século V que começou a prática de enterramentos nas igrejas ou em cemitérios contíguos a estas. Os cemitérios nesta época eram completamente integrados à comunidade, localizando-se no centro da mesma, servindo depois do sepultamento como pasto para o gado, local de feiras, jogos, atalhos para outras áreas e depósitos de lixo. Não havia a separação que temos hoje entre a vida e a morte. Era obrigação dos vivos cuidar para que os mortos tivessem um sepultamento conforme ditavam os ritos da época. Os funerais dos ricos caracterizavam-se pela pompa e luxo. O número de participantes no cortejo também demonstrava a importância do morto; quanto maior o número, mais prestígio denotava o defunto.

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