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Ensaio Teoria da Arquitetura

Por:   •  21/12/2020  •  Ensaio  •  1.575 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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A relevância da estética para a evolução do pensamento da arquitectura moderna portuguesa.

Victor Manuel Moura Magalhães | Teoria 1 | 2.4 | 2017/2018 | Exercício 2

Índice:

  • Introdução
  • Enquadramento do pensamento teórico moderno da primeira metade do século XX.
  • Capítulo 1 – Definir Arquitectura vs Pensar Arquitectura.
  • O papel da Estética como elemento catalisador de mudanças para a génese “Pensar Arquitectura”
  • A evolução arquitectónica: exemplos de estética catalisadora do bem-estar
  • Capítulo 4 – O poder da estética e a sua capacidade crítica de manter viva a personalidade do espaço.
  • Conclusão
  • Bibliografia

A relevância da estética para a evolução do pensamento da arquitectura moderna portuguesa.

Introdução

Se definir arquitectura pode ser explicada como: arte de edificar ou de projectar e traçar planos construtivos, podemos estar a entrar num campo em que o rigor técnico parece ser exclusivamente a base elementar da disciplina. Não que estas acções “edificar”, “projectar” e “traçar planos” não sejam noções da disciplina, porque são. Mas, e sobretudo, arquitectura é essencialmente uma ciência que estuda os espaços, organizando-os através dos seus diversos contextos naturais e artificiais existentes e conjugando-os com novos espaços e enquadramentos a criar, por forma a estabelecer uma circunstância que permita a presença e estímulo de vida social e cultural da humanidade: o seu bem-estar. Ora, aqui entra a ocorrência da estética, cujo pensamento vai originar uma evolução construtiva na arquitectura a nível internacional, elevando-a de modo a contribuir plenamente para o bem-estar, vivificando-o e criando ritmos onde o rigor não vai evitar a origem de um ponto de partida exclusivamente emocional. Cria-se, assim, reivindicações de necessidades para agitar a evolução do pensamento da arquitectura moderna portuguesa.

Enquadramento do pensamento teórico moderno da primeira metade do século XX.

Derivada do conceito da mimese – imitação real da natureza – surgida da antiga Grécia clássica, o desenvolvimento da arquitectura foi sucessivamente representada por diversas formas de ver e representar uma visão do mundo até então. Já no fim do século XIX e inicio do século XX, verificou-se uma grande modificação com o abandono dessa mimese do real e partiu-se para uma nova busca de expressões de representação arquitetónicas. Nessa transformação geraram-se diversos processos que permitiram ultrapassar a mimese através de diversos instrumentos criados, possibilitando a inovação da arquitectura. Entre esses instrumentos produzidos está a abstração, que se reflexionou racionalmente na arquitectura e se converteu no movimento moderno internacional. Surgiram então diversas ideologias superadas, como o que Frank Lloyd Wright, que desenvolvia uma corrente baseada numa ideologia de edificar, empregando a máquina e o trabalho industrial, passando a considerar a arquitetura um processo feito com base em análise do natural com a utilização de materiais naturais. Centra-se, portanto, num pensamento de organicismo, que crescia pela europa, principalmente nos países nórdicos. Arquitectos como Alvar Aalto, Aldo van Eyck, Luís Barragán, Carlos Raúl, Fernando Távora, Lina Bo Bardi, e muitos outros arquitectos fomentaram correntes de espaço moderno na arquitectura, todos eles cronologicamente na respetiva geração evolucionária; e revolucionária. No entanto, os protótipos do pensamento modernista serão concebidos por Le Corbusier, que teve um trabalho consciente da modernidade da arquitectura, que resultou do IV Congresso Internacional de Arquitectura Moderna (CIAM), em 1933: a Carta de Atenas. Esta, origina a expressão do racionalismo puro, assente no conceito de que o “lugar”, onde o Indivíduo é o elemento enquadrado nos princípios do aforismo onde cabe os conceitos sociais, culturais, económicos, psicológicos, etc., que vão existir de maneira simultânea com a urbanidade. Sendo neste caso um percurso ao pós-moderno, onde a arquitectura é adaptada ao espaço. Ora, com isto ao invés de iniciar a

génese da arquitectura com a expressão “definir arquitectura” o mais certo seria “pensar arquitectura”. Pois, a arquitectura é, particularmente, uma atitude de consciência construtiva necessária, que estabelece uma relação entre todas as realidades, sejam elas formais de relações estruturais entre elementos arquitectónicos, ou sejam elas sensitivas e percetuais, geradoras de emoção construtiva. Nesta base de ideia entra o pensamento filosófico da estética por esta compreender o estudo da realidade sensorial do ser humano e como motivadora de evolução para novos conceitos construtivos. Daí que a arquitectura moderna portuguesa, tardiamente, também caminhou para esse progresso, passando por Fernando Távora e com a continuação tranquila da obra de Álvaro Siza Vieira.

Capítulo 1 – Definir Arquitectura vs Pensar Arquitectura.

Ao invés de iniciar a génese da arquitectura com a expressão “definir arquitectura” o mais certo seria “pensar arquitectura”. Pois, arquitectura é, particularmente, uma atitude de consciência construtiva necessária, que estabelece uma relação entre todas as realidades, sejam elas formais de relações estruturais entre elementos arquitectónicos, ou sejam elas sensitivas e percetuais, geradoras de emoção construtiva. Nesta base de ideia entra o pensamento filosófico da estética por esta compreender o estudo da realidade sensorial do ser humano e como motivadora de evolução para novos conceitos construtivos. Daí que a arquitectura moderna portuguesa, tardiamente, também caminhou para esse progresso.

Capítulo 2 – O papel da Estética como elemento catalisador de mudanças para “Pensar Arquitectura”

A imprescindibilidade da estética na vida moderna torna inevitável o processo da construção arquitectónica a novos conceitos e fomenta que as suas hipóteses contribuem para a concepção de diversas reivindicações. E assim, a arquitectura e a estética foram forçadas a tentativas que nem sempre evidenciam harmonizarem-se com as exigências basilares, e os conceitos gerados, do classicismo. Neste âmbito estabelece-se mudanças na esperança que surte um debate que permita contribuir para a concepção duma modernidade estética distinta, incorporada na moderna arquitectura portuguesa e seu pensamento.

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