Ergonomia e Desenho Universal - Cozinhas
Por: philippeveras • 7/6/2016 • Projeto de pesquisa • 2.603 Palavras (11 Páginas) • 600 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI[pic 1]
ERGONOMIA E DESENHO UNIVERSAL
PHILIPPE VERAS
PESQUISA INICIAL DE PROJETO
COZINHAS
São Paulo – 2016
SUMÁRIO[pic 2]
1 RESUMO 3
2. INTRODUÇÃO 4
3.MEDIDAS ERGONOMICAS PARA COZINHA 7
3.1 ARMARIOS 7
3.2 CIRCULAÇÃO 8
3.3 COLUNA DE FORNO 8
3.4 FOGÃO 9
3.5 PIA 9
3.6 BANCADA OU BALCOES 10
4.POSTO DE TRABALHO 10
5. BRIEFING 11
6. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 12
- RESUMO
Para elaboração desse relatório foi realizado o estudo de quatro cozinhas com o layout semelhante aos que vimos em sala de aula. A partir daí analisei pela disposição do fogão, geladeira e bancada/pia que são setores com maior índice de fluxo dentro de uma cozinha foram selecionados;
- Layout no formato em U, com os eletrodomésticos disposto em paredes diferentes – fogão na perpendicular e bancada/pia e geladeira em bancadas opostas
- Layout no formato em L, pia/bancada e geladeira em uma parede e o fogão na parede perpendicular.
- Layout no formato paralelo, pia/bancada e fogão em uma parede e geladeira na parede oposta.
- Layout no formato horizontal, onde tanto a pia/bancada está disposta na mesma parede que os eletros (fogão e geladeira)
As quatro amostras de cozinha possuem as mesmas características de revestimentos e acabamentos, bancada de granito, moveis em MDF formicado e o mesmo revestimento cerâmico. A família utilizada para essa pesquisa é constituída por quatros pessoas, sendo dois adultos com dois filhos menores que fazem em média três refeições principais (café da manhã, almoço e janta)
O estudo das plantas baixa, considerando as circulações de um elemento para o outro, geral uma distância mínima e um caminho/fluxo. A partir dessas informações temos dos dados para análise do estudo do layout. Com o estudo podemos verificar qual deles é o formato mais produtivo para as cozinhas de residências unifamiliar e a distribuição ideal dos eletrodomésticos.
- INTRODUÇÃO
Desde os primórdios sempre houve a necessidade de o homem manter-se aquecido por uma questão de sobrevivência, você pode se deitar nu por algumas horas embaixo do sol que no máximo que pode acontecer é pegar uma insolação mas se você se deitar na neve você morre congelado, a partir desse princípio o homem por necessidade aprendeu a acender, aviva-lo e manter o fogo.
Uma das grandes evoluções do homem foi saber controlar o fogo, o homem pré-histórico heterotrófico usava para se manter aquecido e sua cozinha era ao livre, em alguma das mudanças do homem pré-histórico para o homem autotrófico onde se começa a lavrar a terra, criar gado a arte da culinária começa a se desenvolver. A partir desse ponto o homem que usava o fogo para se aquecer começa a usá-lo para cozinhar e para armazenar os alimentos (defumação).
Milhões de anos depois, na Roma antiga, os fornos das domus romanas ficavam para fora de casa, geralmente perto da horta e do triclinium, onde eram feitas as refeições. De fato, era comum o romano comer deitado em uma cama diurna por isso o cômodo ficava distante do forno, eles também desenvolveram aparelhos para carregar o fogo em uma espécie de braseiro portátil que dava mobilidade para completar a calefação e assim fluindo os sistemas de cozimento. Outro aspecto importante na evolução da cozinha que os romanos desenvolveram foi o abastecimento e canalização de agua, inicialmente era usado canos de chumbo e de cerâmica. Vitruvius, no Tratado de arquitetura declara que o chumbo é danoso à saúde se comprado com a cerâmica e considerou ser mais higiênica e de fácil reparo, Vitruvius não menciona a chaminé o que contraria alguns historiadores.
Na idade em muitas casas medievais a cozinha ou o lugar de cozimento ficava para o lado de fora da casa junto ao celeiro e adega, com isso foi criado algumas leis onde a pessoa que roubasse a cozinha e a despensa pegava uma dura pena, dependendo se o lugar era fechado com chave ou não. Os utensílios usados daquela época eram panelas de barro onde eram cozinha do sobre o varão de ossos suspensos ao fogo. Somente famílias muito ricas usavam pratos de prata e copos de vidro, com o tempo foi se substituindo os instrumentos de madeira por cobre e a madeira por ferro.
O próximo passo era aproximar a cozinha do resto da casa trazendo o fogo para dentro, com a lareira já dentro de casa, o duplo uso do fogo provocou de início alguns acidentes domésticos, mas nada como a evolução natural do homem para sanar esse problema. A lareira costumava ficar na parte central da casa na forma octogonal com uma abertura no teto para exaustão da fumaça, a ideia da chaminé foi um avanço graças as grandes cozinhas dos mosteiros. A partir desse ponto não demorou muito para a cozinhar ser inserida na parte de dentro da casa, normalmente a cozinha e a lareira sempre ao lado de uma na outra.
Após toda essa evolução, a cozinha sofre um retrocesso em sua história, com os senhores feudais e suas mansões a cozinha, assim como outras partes da casa, acabam sendo áreas destinadas ao serviço onde era ocupada por serviçais
Outro exemplo de evolução da cozinha foi quando o ferro começa a ser manipulado com mais domínio pelo homem e acrescentado a lareira, uma chapa de ferro era usado no fundo das lareiras e descobriram que pode se esquentar alimentos, panelas e pratos sem a ação direta do fogo, o que começa a surgir um esboço de fogão, que facilitou a vida dos cozinheiros da época e chegou até nossos lares. Com o passar dos anos, a sofisticação foi chegando a todos os utensílios que conhecemos hoje, a panela de pressão foi uma pioneira nesse sentindo apesar de sua versão mais primitiva ter uma certa facilidade para explodir, a combustão também evoluiu com troca-se a madeira (lenha) por carvão vegetal que faz menos fumaça, gera pouca cinza e oferece um calor mais abundante.
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