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A INCLUSÃO SOCIAL, ACESSIBILIDADE E DESENHO UNIVERSAL

Por:   •  25/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.939 Palavras (8 Páginas)  •  108 Visualizações

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PROJETO INTEGRADOR I

TEMA: INCLUSÃO SOCIAL, ACESSIBILIDADE E DESENHO UNIVERSAL

Trabalho apresentado no curso de Graduação de Engenharia da Faculdade Univiçosa – Centro Universitário de Viçosa, orientado pela Professora Márcia Maria Salgado Lopes

VIÇOSA

2021

Sumário

1. INTRODUÇÃO 4

2. DESENVOLVIMENTO 4

2.1. Caracterização do espaço 4

2.2. Problemáticas 5

2.2.1. Piso desnivelado e ausência de piso tátil 5

2.2.2. Ausência de acesso seguro à praça 7

2.2.3. Mesa sem acessibilidade 8

2.2.4. Passagem estreita 9

2.2.5. Academia ao ar livre 9

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho retrata a elaboração de um plano para inserir INCLUSÃO SOCIAL, ACESSIBILIDADE E DESENHO UNIVERSAL de forma a seguir as etapas: caracterizar um espaço, identificar as problemáticas desse espaço e propor medidas para torna-lo inclusivo.

O tema proposto, na inserção da comunidade, é tema atual que condiciona a organização de várias propostas de trabalho, pelas especificidades inerentes à pessoa humana e pelas diversas barreiras existentes no espaço. Dito isto, com o espaço selecionado, Praça Ricardo Alves da Silva, localizado no bairro Silvestre na cidade de Viçosa/MG, e após uma visita técnica, foi levantado questões irregulares sobre a localidade, no que tange a elaboração do plano de ensino proposto pela Professora Márcia, onde após debatido, foi levantado questões de acessibilidade e inclusão, e posteriormente criar soluções futuras e melhorias no espaço usando o desenho universal.

A proposta é refletir sobre a identidade do espaço escolhido, e propor melhorias para a comunidade e usuários assíduos, além de incluir pessoas com algum tipo de deficiência. Com base nestes questionamentos e futuras dúvidas que foram surgindo ao longo da construção do trabalho, foi elaborado uma pesquisa em campo, com o objetivo de implementar técnicas aprendidas em aula e pesquisas relacionadas ao desenvolvimento positivo do espaço.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Caracterização do espaço

A praça Ricardo Alves da Silva, construída no ano de 1982 no bairro Silvestre em Viçosa/MG, tem como objetivo ser uma opção de lazer para os moradores da região. No ano de 2016, ela foi equipada com uma academia ao ar livre pelos vereadores da cidade, sendo que antes disso, a praça já possuía mesas, bancos, iluminação e uma arborização bem distribuída ao longo dela proporcionando um ambiente ideal para pessoas de todas as idades.

A praça (figura 1) tem o formato triangular sendo delimitada por 3 ruas. Possui 2 mesas e bancos perto da mesa e distribuídos por toda praça, área verde, piso para o fluxo de pessoas construído com pavers e iluminação distribuída por toda praça.

Figura 1- Praça Ricardo Alves da Silva

2.2. Problemáticas

Durante as visitas técnicas foram constatadas algumas desconformidades em relação a acessibilidade no interior da praça e ao seu redor. As problemáticas encontradas foram: piso desnivelado, mesa sem espaço para um cadeirante se aproximar, ausência de piso tátil com contraste de cor, ausência de faixas de pedestres, ausência de semáforo com sinal sonoro e visual, corredores de passagens estreitos (< 1,20 m), academia sem acessibilidade e ausência de vaga de estacionamento para idosos e deficientes, além de outros problemas que destoa de um design para todos (desenho universal).

2.2.1. Piso desnivelado e ausência de piso tátil

De acordo com as figuras 2, 3 e 4, nota-se que o piso está totalmente fora dos padrões aceitáveis, apresentando buracos, desníveis e ondulações que dificultam que um idoso, um deficiente físico ou visual possam caminhar com facilidade por toda a praça. Além disso, esse problema pode ocasionar acidentes, colocando em risco a integridade física dos frequentadores.

Figura 2: Buraco na praça Ricardo Alves da Silva

Figura 3: Desnível para acessar a mesa

Figura 4: Ondulações e rachaduras

Conforme mostrado nas figuras, a praça também não possui um piso tátil para a orientação de deficientes visuais, o que impossibilita que eles caminhem com segurança por lá.

2.2.2. Ausência de acesso seguro à praça

As figuras 1, 5 e 6 mostram as ruas em torno da praça e em nenhuma delas tem uma faixa de pedestres e um semáforo com sinal sonoro e visual, diminuindo a segurança de deficientes visuais e auditivos a acessarem esse ambiente. Vale lembrar que a faixa de pedestres e o semáforo são itens que viabilizam o trânsito seguro para todos.

Figura 5: Rua sem faixa de pedestres e semáforo.

Figura 6: Rua sem faixa de pedestres e semáforo.

2.2.3. Mesa sem acessibilidade

A mesa da Figura 7 não possui acessibilidade para cadeirante, pois não há espaço suficiente para colocar uma cadeira de rodas entre os bancos fixos e há um desnível no piso. Já na Figura 3, apesar de ter o espaço entre os bancos, a acessibilidade é dificultada por causa do desnível que há para acessar a mesa.

Figura 7: Mesa sem acessibilidade adequada

2.2.4. Passagem

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