Resumo Cap. 6 - Livro - Desenho Universal: Métodos e Técnicas para Arquitetos e Urbanistas Autora: Silvana Cambiaghi
Por: Karoline Godoi • 29/10/2015 • Resenha • 1.331 Palavras (6 Páginas) • 1.915 Visualizações
CAPÍTULO 6
Exemplos De Abordagens Do Desenho Universal Em Outros Países
Este capítulo fala sobre a introdução do desenho universal na grade curricular dos alunos de arquitetura e design, mostrando a importância da fácil compreensão dos ambientes.
Em 1990, o Fundo Nacional para as Artes ( National Endowment for the Arts – NEA) reuniu especialistas na área com a intenção de avaliar e criar ambientes para uso geral.
• O projeto de Educação para o Desenho Universal ( Universal Design Education Project – UDEP), fundado em 1991, pelo NEA, estabeleceu os conteúdos á serem desenvolvidos pela disciplina de desenho universal. O primeiro projeto-piloto envolveu 20 escolas com profissionais especializados ministrando o curso e recebendo um grande suporte, com conselhos, palestras, etc.
• O segundo projeto (1995-1996) incluiu mais 9 escolas e envolveu muitos outros profissionais. Assim o desenho universal foi incluído no currículo dos acadêmicos pelo mundo.
Ensino de do desenho universal em diversos países:
Estado Unidos: Pioneiro no desenvolvimento de métodos de ensino sobre acessibilidade.
• RAYMOND LIFCHEZ-UNIVERSITY OF CALIFORNIA-1973: Eram visitados por deficientes que contavam sobre suas necessidades, orientando os alunos e dando a noção do que era a sua realidade.
• UDEP- UNIVERSAL DESIGN EDUCATION PROJECT (PROJETO DE EDUCAÇÃO PARA DESENHO NIVERSAL): Em 1978, Elaine Ostroff e Cora Beth, propuseram uma revisão de conceitos que resultou na inovação do desenho universal no currículo de 5 matérias, projeto de arquitetura, paisagismo, arquitetura de interiores, planejamento urbano e design.
Em 2002, foi criado pelo centro de ambientes adaptáveis em parceria com diversos profissionais da área, um prêmio ‘’ Arquitetura para Justiça Social: parcerias no ensino’’. O programa de premiação foi criado com o intuito de incentivar alunos e professores com consciência social.
Uma rede de intercâmbio foi criada para que profissionais do mundo todo troquem informações virtualmente através do http://www.universaldesign.org.
• DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA DA UNIVERSITY OF BUFFALO: Edward Steinfeld, professor e líder a frente do departamento de Arquitetura da University que foi Fundada em 1984 e se tornou em 1992 o centro para desenho inclusivo e Acesso Ambiental. Desenvolveu estratégias que hoje são parte integrante dos currículos.
Canadá: Contou com dois projetos diferenciados.
• SHERIDAN COLLEGE-TEACHING ARCHITECTURAL TECHNOLOGISTS: Bob Topping usa um tipo de abordagem diferente no ensino do Desenho Universal. Seu método se chama ‘’sete pecados mortais’’, nesse plano de ensino os alunos devem elaborar um ambiente menos inclusivo possível, é um trabalho que mostra aos alunos o que não se deve fazer.
• UNIVERSITY OF MANITOBA (UDI): A liga de Pessoas com deficiência de Monitoba e o Fundo Canadense de Recursos Humanos organizaram um curso que treina consultores para a área de inclusão social, o curso é realizado pelo Instituto de Desenho Universal (UDI).
Noruega: Contou com dois importantes projetos.
• PROJETO EDUCACIONAL DE DESENHO UNIVERSAL DA NORUEGA (NORWEGAIN UNIVESAL DESIGN EDUCATION PROJETC): Iniciando-se em 1997, reavaliou as questões de acessibilidade com o objetivo de alterar o que vinha sendo inadequadamente praticado. Deve o seu sucesso à capacitação de professores e a inclusão do desenho universal no currículo das universidades.
• PROJETO PILOTO BASEADO NO MODELO DO UDEP DOS EUA: Oferecia suporte às escolas nas áreas da construção, terapia ocupacional e planejamento, para que estas pudessem desenvolver suas iniciativas e ideias no campo da acessibilidade. Devido ao grande retorno o programa continua ser desenvolvido, hoje com a abordagem do desenho universal.
Inglaterra: Com o início dos projetos em 1972, investiu em cursos de graduações, pós-graduações, bacharelados e ainda em ensino a distância.
• INSTITUTO POLITÉCNICO REAL (ROYAL POLYTECHNIC INSTITUTE): A primeira graduação criada em 1972, como DESIGN PARA NÃO COMUNS (DESIGN FOR THE NON-AVERAGE) tinha o objetivo de que os estudantes analisassem a relação entre o projeto de processo e o ambiente construído, levando em consideração diversos tipos de usuários. O melhor projeto desenvolvido pelos alunos resultou em uma casa acessível, barata, versátil e fácil de fazer que acabou tornando-se casas de emergência do tipo abrigo pelo mundo.
• PÓS-GRADUAÇÃO EM ACESSIBILIDADE AMBIENTAL (ARCHITECTURAL ASSOCIATION SCHOOL OF ARCHITECTURE): a pós- graduação, desenvolvida pelo cadeirante Andrew walker, tinha o objetivo era unir as áreas de planejamento, design, construção civil, e design de ambientes e inseri-los no contexto da acessibilidade, utilizando-se de pessoas afetadas por ambientes inadequados e tornando-os educadores e facilitados foi o que garantiu seu sucesso.
• PÓS-GRADUAÇÃO EM AMBIENTES INCLUSIVOS (READING UNIVERSITY): O curso foi criado para estudantes envolvidos em projetos e gerenciamento de obras, cujo o objetivo era a criação de ambientes que pudessem ser utilizados por todos os tipos de usuários.
• ENSINO A DISTÂNCIA ON-LINE (SALFORD UNIVERSITY): Criado com focado em acessibilidade e desenho inclusivo. Seu diferencial era utilizar-se da deficiência como material do curso, fazendo com que e estudantes com deficiências compartilhassem suas experiências com estudantes não deficientes. O curso ainda garantia ao estudante, certificado de pós-graduação ou mestrado na área.
• BACHARELADO EM ARQUITETURA E PLANEJAMENTO (UNIVERSITY OF WEST OF ENGLAND): Criado com o intuito de unir o desenho universal a arquitetura sustentável durante quatro anos de curso.
• CENTRO
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