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Escola Paulista Brutalista

Por:   •  26/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.873 Palavras (12 Páginas)  •  915 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CAMPUS GOIÂNIA

ARQUITETURA E URBANISMO – NOTURNO

MODERNISMO: A ESCOLA PAULISTA BRUTALISTA

ALEX JULIO B8319F-0

ALINE KESSYA B73888-0

DYOGENNES LISBOA B77BDG-2

JOSIANE SANTOS B72446-3

MARCOS NEVES B74188-0

PAULO LEVI B67919-0

Goiânia-GO

2015

ALEX JULIO B8319F-0

ALINE KESSYA B73888-0

DYOGENNES LISBOA B77BDG-2

JOSIANE SANTOS B72446-3

MARCOS NEVES B74188-0

PAULO LEVI B67919-0

MODERNISMO: A ESCOLA PAULISTA BRUTALISTA

Trabalho apresentado na disciplina de Metodologia do Trabalho Acadêmico como requisito da 2º parte da NP2, orientado pela Professora Meire Lisboa.

Goiânia-GO

MODERNISMO: A ESCOLA PAULISTA BRUTALISTA

  1. OBJETIVOS

  1. Objetivo Geral

Compreender o que veio a ser a Escola Paulista Brutalista, discutindo a real existência do movimento, seus conceitos e arquitetos participantes.

  1.  Objetivos específicos

  • Definir num contexto geral o que foi a arquitetura moderna.
  • Definir os termos escola, paulista e brutalista contextualizando ao objeto de estudo.
  • Definir quais foram as principais obras da Escola Paulista Brutalista e seus respectivos autores.
  • Discutir a real existência da Escola Paulista Brutalista no período moderno da arquitetura brasileira.
  1. Levantamento Bibliográfico
  1. Introdução

Em meados da década de 1950 surgia em pleno auge da arquitetura moderna brasileira, um novo movimento arquitetônico, não para contrariar o já consolidado modernismo, mas para dar continuidade ao mesmo, influenciado por um movimento homônimo internacional, surgia o Brutalismo Paulista, o período foi posteriormente datado em obras projetadas entre 1950 e 1970 e são inúmeros os arquitetos relacionados a esse movimento entre eles destaca-se João Batista Vila Nova Artigas, Paulo Mendes da Rocha e Hans Broos.

Segundo Zein (2005, p.10) o assunto deixou de ser tabu há alguns anos, para tornar-se sinônimo de status entre os arquitetos contemporâneos, porém existe pouca produção cientifica, o que delimita em muito a pesquisa proposta no trabalho, pois por mais exaustiva que seja, há uma pretensão de delimita-la ao meio acadêmico, para que não haja perspectivas absurdas que fogem a realidade dos fatos.

A grande dificuldade existente na defesa do surgimento de tal arquitetura se dá no fato de que muitos autores relacionados ao período negam a relação dos seus projetos com o termo, tal fato, tem espantando e amedrontado muitos acadêmicos que demonstram interesse em estuda-la. Porém hoje temos todas as evidências necessárias para acreditar sim, proposital ou não propositalmente, vários arquitetos do período, beberam das mesmas fontes, e é impossível negar através de inúmeras obras catalogadas entre 1950 e 1970, que nesse período surgiu um genuíno movimento arquitetônico denominado de Escola Paulista Brutalista              

  1. Modernismo

O Modernismo foi um movimento que teve seu inicio na Europa e começou a se expandir no Brasil a partir do inicio do século XX, através de manifestos vanguardistas, principalmente na capital paulista, a partir da Semana da Arte Moderna, realizada em 1922. O movimento iniciou uma nova estética na qual ocorreu a integração de tendências que já vinham surgindo, fundamentadas na valorização das características nacionais, abandonando as tradições que vinham sendo seguidas, tanto na literatura quanto nas artes. Apesar da grande repercussão que a arquitetura e Arte Moderna obtiveram, vale ressaltar que o Movimento Moderno não se limitou a artes e arquitetura. Foi um movimento cultural global que envolvia vários aspectos, entre eles sociais, tecnológicos, econômicos e artísticos.

Os arquitetos considerados modernistas buscavam o racionalismo e funcionalismo em seus projetos, sendo que as obras deste estilo apresentavam como características comuns formas geométricas definidas, sem ornamentos; separação entre estrutura e vedação; uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício; panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés de janelas tradicionais; integração da arquitetura com o entorno pelo paisagismo, e com as outras artes plásticas através do emprego de painéis de azulejo decorados, murais e esculturas.

“Tal como toda transformação histórica importante, o movimento moderno compreende um grande número de contribuições individuais e coletivas, e não é possível fixar sua origem num só lugar ou num único ambiente cultural. Aquilo que se pode constatar com segurança é a coerência dos diversos resultados que se tem a partir aproximadamente de 1927, quando é possível determinar também uma linha comum de trabalho entre as pessoas e os grupos de diversas nações. Dentro deste aspecto unitário existe uma rede finíssima de trocas e solicitações reciprocas que é difícil e talvez inútil tentar definir de um modo analítico.” (BENEVOLO, 1989, p. 403)

        Segundo Benevolo(1989,p.403), inexiste a possibilidade de definir um inicio para a arquitetura moderna ou modernismo, pois como já foi dito, o movimento aconteceu de forma global, porém é possível citar dois grandes contribuintes para a formação do pensamento moderno na arquitetura, esses seriam Walter Gropius e Le Corbusier, sendo que Groupius o fez ao liderar a escola Bauhaus.

“Trata-se, na verdade, de distinções aproximadas: a exposição paralela da Bauhaus e de Le Corbusier, isolando os dois fatos conhecidos do segundo decênio de 1900, vale como indicação da natureza plúrima do movimento moderno, e põe em evidência dois tipos extremos de contribuição, o primeiro coletivo e o segundo, individual.” (BENEVOLO, 1989, p. 403)

BAUHAUS que significa casa da construção é a inversão do termo HAUSBAU que significa construção da casa. Este neologismo, criado por Walter Gropious (1883-1969), foi destinado a dar nome a uma escola, ou mais, um programa que criara em 1919. Gropious fazia referência à Bauhütte, loja ou centro das corporações de construtores na Idade Média. A Idade Média via na catedral uma união entre a vida e a arte e com a mesma proposta de Gropius em 1919, isto é, de divulgar boas novas. Gropius fundou a Bauhaus, que possuía princípios fundamentais:

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