Estadio do Morumbi
Por: Bruna Ferreira • 19/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.009 Palavras (5 Páginas) • 352 Visualizações
O projeto do estádio do Morumbi foi criado pelo o arquiteto João Batista Vilanova Artigas, um dos principais nomes da escola paulista da arquitetura moderna.
Para o desenvolvimento do projeto foram necessários cinco meses nas terraplanagens e escavações, houve a necessidade da canalização de um córrego e foram utilizados duzentos e oitenta mil sacos de cimento e cinquenta mil toneladas de ferro.
A inauguração do estádio do Morumbi ocorreu em 25 de janeiro de 1970, e após esta inauguração o estádio do Morumbi passou a ser chamado de "o maior estádio particular do mundo”.
Porém entre 1994 e 1996, o estádio passou por reformas para melhorias na estrutura, sendo implantados amortecedores de impacto e colocação de assentos nas arquibancadas, a capacidade de torcedores também foram reduzidas em 10 mil pessoas para maior segurança.
O local conta um espaço social, uma área chamada Morumbi Concept Hall, contendo:
Corredor do Concept Hall:
O estádio do Morumbi possui 102 904 metros quadrados de área construída, sendo que a área reservada aos visitantes é de 62 450 metros quadrados.
O campo do Morumbi mede 108,25 metros de comprimento por 72,70 metros de largura.
O estádio possui 15 cabines para rádio e televisão, 81 pontos de vendas para bebidas e lanches, 105 guichês para venda de ingressos, 51 banheiros, centro médico com 5 ambulâncias de plantão, sem contar que pensando na mobilidade física o estádio do Morumbi conta com um setor exclusivo para deficientes físicos com uma área de 470 metros quadrados contendo espaço para 92 cadeiras de rodas e 108 lugares destinados a portadores de outros tipos de deficiência.
João Batista Vilanova Artigas
Nasceu em 23 de junho de 1915 em Curitiba, Paraná e faleceu em 12 de janeiro de 1985 em São Paulo. Formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), em 1937 após ter estagiado na construtora Bratke e Botti. Após isso, abre uma empresa de projeto e construção com Duílio Marone a Artigas & Marone Engenheiros, e participa de exposições da Família Artística Paulista (FAP). Em 1944, ele se afasta da construtora e decide montar seu escritório, com o calculista Carlos Cascaldi, e, também decide se engajar na política de regulamentação da profissão, com isso, funda com outros colegas, a representação do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/SP) em São Paulo. Também ligado em política, em 1945 se filia ao Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Dois anos depois ele ganhou uma bolsa de estudo da Fundação Guggenheim, que lhe permitiu viajar por 13 meses pelos Estados Unidos para aprofundar seus conhecimentos. No ano seguinte (1948) chega em São Paulo e participa da criação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), onde passa a lecionar. Com a chegada da Guerra Fria, ele viaja para a União Soviética, se desencantando com a arte e arquitetura do Realismo Socialista, e mergulhou em uma crise profissional até 1950, quando projetou as residências Olga Baeta, depois disso projetou várias outras como em 1956, a “casa dos triângulos para Rubem de Mendonça, em 1958, a segunda residência para Taques Bittencourt, com pórticos de concreto armado.
Em 1959 iniciou uma série de projetos escolares para o governo do Estado de São Paulo, como os ginásios de Itanhaém e de Guarulhos. “Esses projetos, feitos na administração Carvalho Pinto (1910-1987), marcam o início das relações entre arquitetura moderna e o poder público em São Paulo, até então quase inexistentes. Em 1961, realiza uma sequência notável de projetos que definem as linhas mestras do que se chama "escola paulista": o Anhembi Tênis Clube, a Garagem de Barcos do Iate Clube Santa Paula, e o edifício da FAU/USP, na Cidade Universitária, todos em São Paulo. ”
Após o
...