Estudo de caso arquitetura

CONJUNTO HELIÓPOLIS GLEBA G - HELIÓPOLIS

Ficha técnica
Projeto: Conjunto Habitacional Heliópolis G
Data: 2011        Área: 31.329,60 m
Local: São Paulo SP
Arquitetos: Biselli & Katchborian Arquitetos (Artur Katchborian e Mario Biselli)
Construtora: Passarelli
Estrutura: Steng Engenharia de Projetos
Instalações: DMA Engenharia
Geotecnia: GEObrAX
Equipe: Melina Giannoni de Araújo (coordenadora), Adriana Godoy, André Biselli Sauaia, Cássio Oba Osanai, Guilherme Filocomo, Luiza Monserrat, Marcelo Santos Checchia, Maria Fernanda Vita, Priscila Dianese e Vinicius Figueiredo.

Trata-se de um projeto que faz parte do programa de reurbanização de favelas em São Paulo que junto a secretaria de habitação realizou uma intervenção urbanística no bairro de Heliópolis, a maior favela de São Paulo.

O escritório Biselli & Katchborian Arquitetos juntou-se a secretaria para a elaboração deste projeto de interesse social. O local encontra-se sobre um sitio que havia na entrada da comunidade, um local entre a cidade formal e a informal. O projeto está localizado entre a Avenida Comandante Taylor e a Avenida das Juntas Provisórias, e conta com 420 unidades habitacionais de 50m² cada, no total de 31.000m² construídos.

Este projeto foi o primeiro a ser escalado como referência para o meu projeto de estudo, localizado na região da zona norte, pois trata-se de um projeto pensado como uma quadra urbana, que privilegia o passeio público, pensando não só no morador, mas também por todos que circulam ao redor do projeto, privilegiando a calçada, formando-se um anexo a cidade. Este projeto, assim como o meu, traz consigo diversos usos interessantes em sua implantação, como por exemplo a adoção de programa comercial no nível do térreo, e a utilização de pátios internos no modelo “Quadra Europeia” com aberturas no térreo, criando uma circulação mais agradável para o pedestre. Estas características também foram adotadas no meu projeto.

Contando com 8 Pavimentos, a única divergência de projeto é a utilização de elevadores na circulação vertical. O projeto do conjunto Heliópolis conta com uma circulação vertical obtida apenas com o uso de escadas e passarelas,

onde foi possível ser agradável com os desníveis naturais da geografia do lugar, respeitando a legislação de subida máxima em projetos de Habitação de Interesse social, essas interligações entre blocos com passarelas de conexão, permitiram o aproveitamento máximo do coeficiente de construção.

O projeto contém 2 tipologias onde garante flexibilidade na fachada, no total são no total 420 residências, com 2 dormitórios e sacada, o conjunto conta com a possibilidade de unidades adaptadas aos portadores de necessidades especiais. Segue abaixo a planta de acesso aos blocos, mostrando o passeio comum do conjunto, e dois cortes, um transversal e o outro longitudinal demonstrando como ocorre o passeio vertical do projeto.

 

RESIDENCIAL PARQUE NOVO SANTO AMARO

Ficha Técnica
Arquitetos: Vigliecca&Associados  
Local: Santo Amaro - São Paulo, Brasil
Arquiettura e Urbanismo: VIGLIECCA&ASSOC Equipe de projeto : Héctor Vigliecca, Luciene Quel, Neli Shimizu, Ronald Werner, Caroline Bertoldi, Kelly Bozzato,
Pedro Ichimaru, Bianca Riotto, Mayara Rocha Christ, Fábio Pittas, Thaísa Fróes, Aline Ollertz, Sérgio Faraulo, Paulo Serra, Luci Maie
Área total construída13.5 m²
Ano do projeto: 2012  Infraestrutura: MC Engenharia

Trata-se de um projeto localizado na zona sul de São Paulo, na região dos mananciais da represa Guarapiranga. A área é caracterizada como uma região de fundo de vale com curso d’água central e encostas laterais de grande declividade totalmente ocupadas por construções precárias. Este córrego, ao longo do percurso pela comunidade, recebia os esgotos das casas que o cercam. Devido a ocupação irregular no local, a vegetação que existia no local foi extinta ao longo do curso d’água.

        O objetivo desde projeto é reintegrar o principal elemento paisagístico que foi perdido com o tempo, através de um projeto que aproveite as nascentes de água limpa do vale, sobre novas áreas verdes afim de resgatar um eixe verde em uma implantação totalmente devastada pela invasão de moradias irregulares.

Devido ao seu grande desnível, topográfico, sua implantação é projetada através de degraus e bancos onde ocorrem diversos usos atendendo a todas as gerações, com uma densa massa arbórea. Sua fachada é irregular devido as tipologias implantada no projeto, levando as fachadas a serem mais flexíveis.

Ao contrário do projeto de referência anterior, neste projeto, acho peculiar sua implantação, a super área extensa do terreno em questão, que tanto se assemelha a minha, como foi adotada a distribuição em toda a lateral do terreno, como as laminas residenciais foram encaixadas neste contexto?