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Estudo do texto: Formas e modelos ancestrais

Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.133 Palavras (13 Páginas)  •  1.244 Visualizações

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TRABALHO NP1:

Estudo do texto: Formas e modelos ancestrais

OUTUBRO / 2015

FORTALEZA, CE

  1. DADOS DA OBRA E DO AUTOR DO TEXTO

MUMFORD, Lewis. A Cidade na História: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo, 1998.p. 67-89.

A obra  escolhida para realização de uma síntese e juntamente a realização de um fichamento foi o texto que se trata do surgimento das cidades e seus procedimentos para desenvolvimento e sobrevivência, que é o primeiro capítulo do livro “A Cidade na História, suas origens, transformações e perspectivas” escrita pelo autor Lewis Mumford.

O autor nasceu nas vizinhanças de Nova York em 1895 e faleceu no ano de 1990. Foi conhecido por suas escrituras, seus estudos pelas cidades e pela arquitetura urbanística. Também foi tido como desenhista e pintor do que apreciava em seu entorno. Por fim pôde ser considerado historiador, sociologo, filósofo, tecnólogo e um dos ultimos grande humanistas.


  1. FICHAMENTO DE TRANSIÇÃO

1.Cidades da Planície

“[...] nenhuma antiga cidade foi, até hoje, completamente desenterrada, e algumas das mais antigas, que poderiam revelar muita coisa, continua ainda existindo como uma local de morada, obstinadamente imunes à pá do escavador”. (p.67)

“[...] cinco mil anos de história urbana e talvez outro tanto de história proto-urbana se acham espalhados por algumas dezenas de sítios apenas parcialmente explorados. [...]” (p.67)

“[...] a cidade parece ter brotado em alguns pouco grandes vales de rios: o Nilo, o Tigre, o Eufrates,o Indo, o Huang-ho. [...]” (p.67)

“Todavia, a marca da cidade em que foge a essas limitações rurais e a esse horizonte próximo: é ela produto de uma enorme mobilização de vitalidade, poder e riqueza, que a princípio esteve necessariamente confinada a uns poucos grandes rios, em regiões especialmente favoráveis. Uma vez drenados os pântanos e regulado o nível das águas, a terra, o rico solo depositado por ocasiões das enchentes garantia colheitas quase cem vezes maiores que a sementeira original: algumas vezes duas ou três vezes safras por ano.” (p.68)

“Os próprios rios foram as primeiras auto-estradas, tão logo se inventaram os barcos [...]” (p.68)

“Embora a cultura de aldeia tivesse alcançado uma estabilidade e harmonia interiorque a cultura urbana só raramente iria conhecer, a pequena colônia individual se achava a mercê dos elementos: poderia ser varrida numa tempestade ou morrer de fome numa seca, sem ser capaz de buscar auxílio de seus vizinhos mais próximos, [...]” (p.69)

“Assim, a transformação da aldeia em cidades não foi mera mudança de tamanho e dimensões, embora ambos esses fatores nela entrassem: ao contrario, foi uma mudança de direção e finalidade, manifestada no novo tipo de organização.” (p.69)

“Nem montanhas nem selvas impenetráveis atravancavam aquelas férteis planícies; e, embora a agricultura não pudesse desenvolvesse em larga escala, ate que os pântanos fossem drenados e as águas selvagens da Mesopotâmia colocadas sob controle, com esforço cooperativo e paciência, pode a agua ser canalizada com a mesma facilidade plástica que uma criança mostra ao conduzis aguas e construir represas em praia. [...]” (p.70)

“Para evitar os extremos do deserto e do charco, os habitante da Mesopotâmia, começando provavelmente em aldeias isoladas, passaram a construir redes locais de valas de irrigação, canais e locais de moradia junto de represas, [...]” (p.70)

“[...] Essas cidades não somente inspiraram a mais antiga arquitetura monumental de tijolo do Egito, mas, na astronomia, na escrita, na organização militar, na construção de canais, na irrigação e, não menos, no comercio e na manufatura, [...]” (p.71)

“[...] No Egito, os mortos, em toda parte, se elevam benignamente acima dos vivos: até mesmo os gatos domésticos eram mumificados para terem assegurada a sua existência futura.” (p.72)

2.O Enigma das Ruínas Urbanas

“A primeira coisa que percebemos, assinalando a passada da aldeia para cidade, é o aumento na área construída e na população. Todavia, essa diferença esta longe de ser decisiva, já que, na antiga cultura neolítica, as aldeias mais desenvolvidas, em algum pouto de encontro natural entre as regiões, podem ter ganho em população e terras aráveis, sem quaisquer outros desenvolvimento importante. [...]” (p.73)

“[...] Provavelmente, o tamanho normal da cidade antiga era próximo do que hoje chamaríamos um bairro residencial: [...]” (p.74)

“O marco seguinte da cidade é a cidadela murada, rodeada por uma ou mais provoações. Provavelmente, o descobrimento do valor da muralha como meio de proteção para o grupo governante vez com que fosse usada para rodear e manter em ordem as aldeias tributárias. [...]” (p.75)

“As cidades antigas não cresceram além das distancias de caminhada e de audição. [...]” (p.76)

3.Urbanismo e Monumentalidade

“Provavelmente por ser uma massa relativamente compacta e quase certamente o repositório das mais ricas relíquias de arte e técnicas, a cidadela da cidade antiga é seu bairro mais completamente explorado. [...]” (p.77)

“O núcleo de pedra da cidadela pode ser encontrada em mais de uma cidade, podendo mesmo o zigurate erguesse ainda muito acima do monte arenoso de suas escombros enterrados [...] entretanto, a forma da cidade que o rodeava só é conhecida por exemplos posteriores e os glifos que ainda restam, que deveriam revelar uma forma ainda mais antiga são atordoante mente obscuros. [...]” (p.77)

“[...] Embora a massa de habitantes pode-se ser fartamente alimentada e obrigada a trabalhar em excesso, nenhuma despesa era poupada para criar templos e palácios, cujo o simples volume e elevação dominaria o resto da cidade [...] O que hoje chamamos de arquitetura monumental é, antes de tudo, a expressão do poder, [...]” (p.71)

“[...] a muralha serviu como artificio militar tanto como agente de comando efetivo de toda a população urbana. Esteticamente, representava uma nítida diferenciação entre a cidade e o campo; ao passo que, socialmente, acentuava a diferença entre o residente no interior e o residente no exterior, [...]” (p.79)

“Os portões que guardavam aquelas cidades ancestrais erram simbolicamente reforçados, como o próprio palácio, por ameaçadores touros ou leões, enormes imagens magicas do poder deificado. [...]” (p.79)

“[...]as pessoas se dirigiam aquele lugar sagrado para se colocarem a proteção de um deus poderoso e de um rei quase igualmente poderoso que exibia em sua própria pessoas novos atributos [...]” (p.82)

“Nas antigas cidades a vida e a energia humana eram traduzidas em forma de arte, numa escala que antes havia sido inatingível. Cada geração podia agora deixar seus depósitos de formas imagens ideias: oratórios, templos, palácios, estatuas, retratos, inscrições, documentos entalhados e pintos em muralhas e colunas, que satisfazia ao antiquíssimo desejo de imortalidade, da parte do homem, fazendo-se presente nas mentes das gerações posteriores [...]” (p.82)

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