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FACULDADE PITÁGORAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  26/3/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.513 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

 

 

EQUOTERAPIA

WAGNER NOGUEIRA DE FREITAS

Ipatinga, março de 2020.


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FACULDADE PITÁGORAS

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

 

 

EQUOTERAPIA E

WAGNER NOGUEIRA DE FREITAS

Monografia submetida ao Curso de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade Pitágoras – Ipatinga, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

Nome: Wagner Nogueira de Freitas

Orientador: Lanara

Ipatinga, março de 2020.

SUMÁRIO

SUMÁRIO        3

1.        INTRODUÇÃO        4

1.1        PROBLEMA        5

2.        OBJETIVOS        8

        

  1. INTRODUÇÃO

O trabalho proposto trata-se do anteprojeto arquitetônico de um Centro de Reabilitação Física e mental dentro de uma Fazenda (usando de terapias convencionais e  não convencionais como:

O uso da equoterapia (terapia assistida por cavalos) voltada para pessoas portadoras de necessidades especiais ou com alguma deficiência física (congênita ou adquirida), participação de todo o processo de uma fazenda leiteira, tiragem do leite, preparação de queijos e requeijão, pescaria, sendo assistidas por profissionais da saúde.

 Á princípio, temos uma visão geral do nosso país, que há uma demanda grande de um tratamento não convencional, quantitativa e qualitativamente a demanda de serviços da equoterapia na região do Vale do Aço.

São tecidas sobre o tema considerações sobre o bem estar e saúde com tratamentos não convencionais no Brasil e na região do Vale do Aço, os métodos de tratamento de reabilitação física convencionais, além da terapia assistida por cavalos e uma nova experiencia complementando a Equoterapia a participação do paciente e no processo leiteiro da Fazenda, desde a tiragem do leite quanto a fabricação de insumos provenientes do leite.

 

A partir disso, é apresentada uma proposta arquitetônica, em forma de anteprojeto, que reúne os principais serviços de fisioterapia num único espaço físico, além da terapia assistida por cavalos, que define-se pelo atendimento ambulatorial, terapias convencionais e espaços voltados para equoterapia, que possam atender de forma objetiva e eficiente o principal público alvo.  

 

 

  1. PROBLEMA

Sempre buscando o desenvolvimento científico e tecnológico, juntamente com políticas econômicas e sociais ocorridas nas últimas décadas, houve um aumento e viemos avançando nas áreas desse conhecimento. Tratando da área médica, aumentou a qualidade de vida do portador de deficiência especiais e físicas (temporária ou não), contribuindo para mudanças de comportamento sobre a participação da pessoa deficiente na sociedade. (Baltes & Smith, 2006). Mesmo tendo avanços na área de Arquitetura e Urbanismo, não observamos na maioria das empresas de construção civil, privadas ou públicas, ou quando ocorre é de forma pontual e totalmente insipiente. Isto, de certa forma, chama à responsabilidade os arquitetos, para que reavaliem os seus conceitos, passando a conceber projetos arquitetônicos e urbanísticos que proporcionem o acesso de todos, sem qualquer discriminação, pois a arquitetura não deve servir a grupos etários específicos; ao contrário, deve permitir uma acessibilidade universal. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) 14,5% da população apresenta algum tipo de deficiência: física (tetraplegia, paraplegia e outros), deficiência mental (leve, moderada e profunda); deficiência auditiva (total ou parcial) deficiência visual (cegueira total e visão reduzida) e deficiência múltipla (duas ou mais deficiências associadas) e, apenas 3% dessa parcela da população recebem algum tipo de atendimento de saúde. No Brasil, o censo de 2000 registrou 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, ou seja, 14,5% da população do país. Nota-se que o número é bastante superior aos levantamentos anteriores, menos de 2,0%. O Censo Demográfico de 2000 multiplicou por 12 a participação da população de deficientes face àquela observada no censo de 1991. De acordo com Neri e Soares (2004), “isto não decorre do aumento da incidência de deficiências, mas da mudança dos instrumentos de coleta de informações, em obediência às últimas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS)”. Portanto, com os dados colocados anteriormente a respeito da população de deficientes no Brasil, constata-se que o mesmo está acima da média mundial, sendo que o aumento desta população no país está diretamente ligado a idade, passando de 4,3% nas crianças até 14 anos, para 54,0% do total das pessoas com idade superior a 65 anos. Sabe-se que a população brasileira está a se tornar cada vez mais envelhecida e isso é um problema à medida que ocasionará o surgimento de um novo elenco de demandas para atender as necessidades específicas deste grupo (IBGE, 2005). Uma discussão interessante onde os temas envelhecimento e deficiência são aproximados pode ser visto nos trabalhos de Medeiros e Diniz (2004) e Neri e Soares (2004). Estes dados apresentados evidenciam a necessidade do desenvolvimento de uma política de saúde para intensificar a o sentimento de inclusão social e a busca pela igualdade, principalmente na região Sudeste, onde, dentre as regiões brasileiras, agrupa-se o maior número de deficientes físicos ou mentais (16,8%).  O Sistema Único de Saúde – SUS assegura ao deficiente físico e mental um conjunto articulado e contínuo de ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação de sua saúde, como postos de saúde, programas de reabilitação, programas de apoio ao portador de necessidades especiais, entre outros. Porém, a realidade mostra que, no momento atual, o SUS apresenta uma insuficiência de recursos, pois os custos do sistema de saúde tornam-se pesados, causando assim uma dificuldade de acesso a exames e atendimentos especializados ao deficiente físico ou portador de alguma deficiência temporária.

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