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HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO IV.

Por:   •  4/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  1.167 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO - UNIRP[pic 1]

ARQUITETURA E URBANISMO – 6° PERÍODO - NOTURNO
                                           HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA, URBANISMO E PAISAGISMO IV.

DOCENTE: MAYARA DIAS DE SOUZA

ALUNA: ADRIELE MENDES
    TURMA: 71361

Assunto (tema):                                                                    Ficha n°: 02

Arquitetura Futurista 1909 -14.

Referência Bibliográfica Completa:

FRAMPTON, kenneth. Antonio Sant’elia e a Arquitetura Futurista, 1909-14. In FRAMPTON, kenneth. História crítica da arquitetura moderna. 4. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. Cap. 7, p. 95-101.

Biografia do Autor:

Kenneth Frampton nasceu em 1930 e estudou arquitetura na Escola da Associação dos Arquitetos de Londres. Além de arquiteto trabalhou como historiador e crítico da arquitetura, e hoje ocupa a Cátedra Ware na faculdade de Arquitetura e Planejamento da Universidade de Columbia, em Nova York. Lecionou em diversas instituições de grande destaque no ramo da arquitetura e urbanismo. Escreveu inúmeros ensaios sobre arquitetura moderna e contemporânea. Seus livros mais recentes são Studies in Tictoniuc Culture (1995), um volume sobre Le Corbusier para a série World of Art (2001), uma coleção de ensaios intitulada Labour, Work and Archicture (2002), e The Evolution of 20th Century Architure: ASynoptic Account (2007).

FRAMPTON, KENNETH. História crítica da arquitetura moderna. 4. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

Resumo:

“[...] Diante dos valores italianos clássicos, ultrapassados, proclamava-se a primazia de um ambiente mecanizado, que mais tarde daria forma, com a mesma intensidade, ao Futurismo italiano e ao Construtivismo russo. Em 1909, como observou Joshua Taylor, o Futurismo era mais um impulso do que um estilo, de tal modo que, apesar de toda a sua oposição explícita tanto à Secessão quanto a Pós-secessão, de tendência classicizante, a forma que uma arquitetura futurista poderia vir a assumir ainda não se evidenciava com clareza. Afinal, o Futurismo proclamara-se como fundamentalmente contrária à cultura, e essa atitude polêmica e negativa dificilmente poderia ter excluído a arquitetura” (FRAMPTON, 2008, p. 96).

“Em 1910, com a contribuição crucial do artista Umberto Boccioni, o Futurismo começou a levar sua polêmica “anticultural” para os domínios das artes plásticas. Boccioni produziu dois manifestos naquele ano, aos quais se seguiu, em abril de 1912, seu Manifesto técnico dela scultura futurista” (FRAMPTON, 2008, p.96).

“[...]Boccioni escreveu “Encontramos nos países germânicos uma ridícula obsessão por um estilo gótico helenizante que é industrializado de Berlim e debilitado em Munique” (BOCCIONI apud FRAMPTON, 2008, p. 96).

“Em sua preocupação com uma expressão não naturalista, Boccioni descreveu uma estética plástica totalmente afastada dos interesses da Secessão de 1896” (FRAMPTON, 2008, p. 96).

“Todas essas convicções me forçam a procurar na escultura não a forma pura, mas o ritmo plástico puro: não a construção de corpos, mas a construção da ação dos corpos. Assim, tenho por ideal não uma arquitetura primordial (estado estático), mais uma arquitetura em espiral (dinamismo). (...) Além do mais, minha inspiração procura, através da pesquisa diligente, uma fusão completa do ambiente e do projeto mediante a interpenetração dos planos.” (BOCCIONI apud FRAMPTON, 2008, p. 97).

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