Fichamento: Astana and Tashkent spearhead move to a new security architecture for Central Asia

Autor: Sergei Gretsky

Situação problemática: O artigo desenvolve a união das capitais Astana, do Cazaquistão, e Tashkent, de Uzbequistão em prol de um novo modelo de segurança diante do fracasso das instituições de segurança regionais na Ásia Central.

Identificação da questão de pesquisa: O artigo se baseia na seguinte questão: qual o motivo da união de Astana e Tashkent e como isso influencia na promoção de novos modelos de segurança na Ásia Central?

Além disso, o presente artigo gera perguntas como, por exemplo: qual a relação dessa união com a Rússia? Ou, qual a influência da Rússia nesse acordo?

Conceitos associados ao problema de pesquisa: São apresentados diversos conceitos, tal qual a Security Treaty Organization (CSTO), a Comunidade dos Estados Independentes (CEI/CIS) e a relação “France-Germany type”.

Continuidades e descontinuidades em relação ao campo de conhecimento: Ao falar sobre a apreensão da elite do Cazaquistão em querer preservar a independência do país dentro da União Eurásia, proposta por Vladimir Putin em 2011, o autor se utilize de um discurso do presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, que sugere uma integração política e econômica das nações Turkic: “Two hundred millions o four compatriots live between the White Sea and Altai. If they become united, we would become a big influential state on the world arena”.

Hipóteses do autor: A hipótese é de que a união entre Astana e Tashkent seria um desenvolvimento crucial para os assuntos de segurança da Ásia Central.

Objetivos do trabalho: O artigo em questão visa apresentar e explicar, através de uma descrição de fatos e eventos, os motivos da união das duas capitais em prol de melhorias na segurança.

Recorte temporal e espacial: A pesquisa foi escrita em 2012, pelo professor adjunto Sergei Gretsky na Georgetown University, em Washington D.C., e se utiliza de diferentes épocas e eventos para explicar a decisão dessa união, como: a saída das tropas estadunidenses do Afeganistão (2014), a discussão dos presidentes de ambos países sobre a união em prol da segurança (2021), o tratado de Zonas Livres de Armas Nucleares (2006), a proposta da União Eurásia de Vladimir Putin (2011) e a tentativa de entrada de Uzbequistão na zona de livre comércio da CEI (2012).

Dimensões observadas na pesquisa: O autor utilizou das falhas de outras instituições de segurança para explicar as necessidades que motivaram a criação de um novo modelo de segurança idealizado pelos dois países. Além disso, utilizou-se de discursos de presidentes, outras notícias oficiais de imprensas e acontecimentos históricos, políticos, sociais e econômicos que envolvem os países da Ásia Central.

Indicadores de medição: O único indicador de medição que o autor usa são os fracassos da Russia-led Collective Security Organization (CSTO) e a Shangai Coorporation Organization (SCO) na intervenção, em junho de 2010, contra a violência étnica em Quirguistão. Além das incertezas a respeito da situação do Afeganistão após a saída dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) em 2014.

Unidades de análise: O artigo se baseia em acontecimentos políticos,