Fichamento Livro GOMBRISH, HISTÓRIA DA ARTE
Por: Hanita Paim • 4/3/2017 • Resenha • 1.235 Palavras (5 Páginas) • 1.545 Visualizações
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Universidade Federal de Sergipe | ||
Ficha de Leitura e Estudo | ||
Disciplina: Estética e História da Arte I | Prof.: Carolina Chaves | |
Aluno: Hanita Passos Paim Carvalho | Data: 29/07/2016 | |
Referência Bibliográfica | Capítulo | |
GOMBRISH, Ernst Hans. A História da Arte. Arquivo em PDF retirado do link: http://dloadfacil.blogspot.com.br/2015/01/a-historia-da-arte-gombrich.html | Estranhos começos. Povos Pré-Históricos e Primitivos; América Antiga (pp. 14-23) | |
Resumo / Conteúdo | ||
Citações: | Página: | |
“Se aceitarmos o significado de arte em função de atividades tais como a edificação de templos e casas, realização de pinturas e esculturas, ou tessitura de padrões, nenhum povo existe no mundo sem arte. Se, por outro lado, entendermos por arte alguma espécie de belo artigo de luxo, algo para nos deleitar em museus e exposições, ou certa coisa especial para usar como preciosa decoração na sala de honra, cumpre-nos entender que esse uso da palavra constitui um desenvolvimento muito recente.” | 14 | |
“No passado, a atitude para com pinturas e estátuas[...]. Não eram consideradas meras obras de arte, mas objetos que tinham uma função definida. ” | 14 | |
“É impossível entender esses estranhos começos se não procurarmos penetrar na mente dos povos primitivos e descobrir qual é o gênero de experiência que os faz pensar em imagens como algo poderoso para ser usado e não como algo bonito para se contemplar. [...] Até mesmo o boneco que queimamos na Grã-Bretanha, no Dia de Guy Fawkes, é um remanescente dessa superstição. ” | 15 | |
“[...]crença universal no poder da produção de imagens; por outras palavras, que o pensamento desses caçadores primitivos era que, se fizessem uma imagem de sua presa — e talvez a surrassem com suas lanças e machados de pedra — os animais verdadeiros também sucumbiriam ao poder deles. ” [pic 5] Na imagem acima, animais no teto da caverna de Lascaux. | 17 | |
“Muitas obras de artistas destinam-se a desempenhar um papel nesses estranhos rituais e, nesse caso, o que importa não é se a escultura ou pintura é bela, segundo os nossos padrões, mas se "funciona", quer dizer, se pode desincumbir-se da mágica requerida. ” | 17 | |
“[...]não temos que ir muito longe para pensar em paralelos. [...] a finalidade de um anel de noivado não está em ser um ornamento que pode ser usado ou mudado como julgarmos mais adequado. [...] A arte primitiva funciona justamente de acordo com essas normas preestabelecidas, mas permite ao artista margem bastante para que mostre sua índole. ” | 18 | |
“Em algumas partes do mundo, os artistas primitivos desenvolveram elaborados sistemas para representar as várias figuras e totens de seus mitos dessa maneira ornamental. ” [pic 6] Na imagem, Tlatoc, o Deus da chuva dos astecas. [pic 7] Na imagem, Oro, deus da guerra. | 21 | |
“Sem uma explicação, jamais poderíamos entender o significado de tais esculturas, nas quais tanto amor e trabalho foram consumidos. Isso ocorre frequentemente com obras de arte primitiva. ” | 22 | |
Referência Bibliográfica | Capítulo | |
GOMBRISH, Ernst Hans. A História da Arte. Arquivo em PDF retirado do link: http://dloadfacil.blogspot.com.br/2015/01/a-historia-da-arte-gombrich.html | Arte para a Eternidade. Egito, Mesopotâmia e Creta. (pp.24-37) | |
Resumo / Conteúdo | ||
Citações: | Página: | |
“Todo mundo sabe que o Egito é a terra das pirâmides, essas montanhas de pedra que se erguem como marcos desgastados pelas intempéries no horizonte distante da história. Por mais remotas e misteriosas que pareçam, elas contam-nos muito sobre a nossa própria história. Falam-nos de uma terra que estava tão completamente organizada que foi possível empilhar esses gigantescos morros tumulares durante a vida de um único rei; e falam-nos de reis que eram tão ricos e poderosos que puderam forçar milhares e milhares de trabalhadores ou escravos a labutarem por eles, ano após ano, a cortarem as pedras, a arrastarem-nas para o local da construção e a deslocarem-nas por meios sumamente primitivos até que o túmulo ficou pronto para receber o rei. “ | 24 | |
“[...] pirâmides tinham sua importância prática aos olhos dos reis e seus súditos. O rei era considerado um ser divino que [...] ao partir deste mundo, voltava a ascender para junto dos deuses donde viera. As pirâmides elevando-se para o céu ajudá-lo-iam provavelmente a fazer sua ascensão. [...] Era para a múmia do rei que a pirâmide tinha sido erigida, e seu corpo era colocado exatamente no centro da gigantesca montanha de pedra, num esquife de pedra. ” [pic 8]Na imagem, Pirâmides de Gizé | 24 | |
“Os egípcios sustentavam a crença de que a preservação do corpo não era bastante. Se a fiel imagem do rei também fosse preservada, não havia dúvida alguma de que ele continuaria vivendo para sempre. Assim, ordenavam aos escultores que esculpissem a cabeça do rei em imperecível granito e a colocassem na tumba onde ninguém a via, para aí exercer sua magia e ajudar sua alma a manter-se viva na imagem e através desta. [...] Vê-se que o escultor não estava tentando lisonjear seu modelo nem preservar uma expressão fugidia. Interessava-se apenas pelos aspectos essenciais. “ [pic 9] Na imagem, busto em rocha calcária. | 25 | |
“Essa combinação de regularidade geométrica e aguda observação da natureza é característica de toda a arte egípcia. ” | 25-26 | |
“[...] essas obras não tinham a finalidade de serem objeto de deleite. Também elas se destinavam a "manter vivo. “ | 26 | |
“[...] tinha sido costume, quando morria um homem poderoso, que seus servos e escravos o acompanhassem na sepultura. Eles eram sacrificados para que o senhor chegasse ao além com um séquito condigno. Depois [...] a arte acudiu em ajuda. Em vez de servos de carne e osso, [...] passaram a ser oferecidas imagens como substitutos. ” | 26 | |
“A tarefa do artista consistia em preservar tudo o mais clara e permanentemente possível. Assim, não se propuseram bosquejar a natureza tal como se lhes apresentava sob qualquer ângulo fortuito. Eles desenhavam de memória, de acordo com regras estritas que asseguravam que tudo o que tinha de entrar no quadro se destacaria com perfeita clareza. O método do artista, de fato, assemelhava-se mais ao do cartógrafo do que ao do pintor. [...] Tudo tinha que ser representado desde o seu ângulo mais característico. “ [pic 10] Na imagem, pintura de um tanque. [pic 11] Na imagem, Seti I perante Horus. | 26 | |
“O estilo egípcio, tal como existira por mais de mil anos [...] continuou a existir por outros mil anos ou mais, e os egípcios acreditavam, sem dúvida, que continuaria por toda a eternidade. Muitas obras egípcias em nossos museus datam desse período mais recente, e o mesmo pode ser dito de quase todas as edificações egípcias, como templos e palácios. Novos temas foram introduzidos, novas tarefas executadas, mas nada de essencialmente novo foi acrescentado à realização artística. “ | 33 | |
“A arte da Mesopotâmia, como o vale formado pelos dois rios era designado em grego, é menos conhecida do que a arte do Egito. [...] Não havia pedreiras nesses vales e a maioria dos edifícios eram construídos com tijolo cozido que, no transcurso do tempo, se desintegravam e convertiam em pó. A própria escultura em pedra era relativamente rara. [...] A principal razão consiste, provavelmente, em que esses povos não compartilhavam da crença religiosa dos egípcios de que o corpo humano e sua representação deviam ser preservados para que a alma sobrevivesse. ” | 33-35 | |
“[...] os artistas da Mesopotâmia [...] também tinham de se assegurar, de um modo diferente, de que a imagem ajudava a manter vivos os poderosos. Desde os primeiros tempos, era costume dos reis mesopotâmicos encomendar monumentos em celebração de suas vitórias na guerra, os quais falavam das tribos que tinham sido derrotadas e dos despojos que tinham sido tomados. “ | 36 | |
“Em tempos mais recentes, tais monumentos converteram-se em completas crônicas ilustradas das campanhas do rei. [...] O modo como essas cenas são representadas é bastante semelhante aos métodos egípcios, mas talvez um pouco menos arrumado e rígido. [...] parece tão real e convincente. “ | 36 |
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