Fichamento - mumford cap. 3
Por: Luan Cardoso • 26/5/2015 • Trabalho acadêmico • 640 Palavras (3 Páginas) • 1.637 Visualizações
Universidade Federal de Alagoas
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Curso: Arquitetura e Urbanismo Profesª.: Lucia Tone Ferreira Hidaka
Disciplina: História da Arte, Arquitetura e Cidade 1 Matrícula:
Aluno: Luan Cardoso Ramos
MUMFORD, Lewis. Formas e modelos ancestrais. In______.. A cidade na historia: suas origens, transformações e perspectivas 4 ed. São Paulo: Marthins Fontes, 1998 p. 67-108
“ Pela época em que surge claramente a vista, a cidade já é antiga: as novas instituições da civilização já configuraram de maneira firme. Contudo, há outras dificuldades não menos formidáveis, porque nenhuma antiga cidade foi, até hoje, completamente desenterrada, e algumas mais antigas, que poderiam revelar muitas, continuam ainda existindo como lugares de morada, obstinadamente imunes a pá do escavador.” (p. 67)
“Assim, a transformação da aldeia em cidade não foi mera mudança de tamanho e dimensões, embora ambos esses fatores nela entrasse: ao contrário, foi uma mudança de direções e finalidades, manifestada num novo tipo de organização” (p.69)
“Para evitar o extremos do deserto e do charco, os habitantes da mesopotamia, começando provavelmente em aldeias isoladas, passaram a construir redes locais de velas de irrigação, canais e locais de moradia junto de represas, fazendo uso da madeira e do betume do vale superior, ao norte, como abrigo de proteção contra as águas.” (p. 70)
“A evidencias relativas ao tamanho e densidade das moradias são igualmente do acaso; e mesmo ulteriores escavações podem não possibilitar a apresentação de dados nos quais se possa ter muita confiança, já que muito depende da densidade por aposento, se quisermos distinguir uma decente habitação familiar de um cortiço.”( p.75)
“ Provavelmente, o descobrimento do valor da muralha como meio de proteção para o grupo governante fez com que fosse usada para rodear e manter ordem as aldeias tributarias.” (P.75)
“há, porém, um fator condicionante do tamanho das cidades, muitos frequentemente esquecido: não apenas a disponibilidade de agua ou de alimento, mas a variação dos sistemas coletivos de comunicação.” (p.76)
“O que hoje chamamos de ‘arquitetura monumental’ é, antes de tudo, a expressão do poder, e este poder exibe-se na reunião de custosos materiais de construção e de todos os recursos de arte, bem como domínio de todos os estilos de acessórios sagrados, grandes leões, tour os e águias, com cujas poderosas virtudes o chefe de Estado identifica suas próprias capacidades mais frágeis.” (p.78)
“ Não foi por acaso que o primeiro crescimento das cidades teve lugar em vales de rios; e o aparecimento de cidade é contemporâneo dos aperfeiçoamentos da navegação, desde o feixe flutuante de juncos ou de troncos ate o barco impelido por remos ou velas. Depois disso, o burro, o cavalo, o camelo, o veiculo de roda e finalmente a estrada calçada ampliaram os domínios do transporte e deram à cidade comando sobre homens e recursos em áreas distantes.” (p. 84)
“Nas cidades onde temos os mais antigos registros, verificamos que as funções do mercado – fornecimento, armazenagem, distribuição – eram desempenhadas pelo templo” (p.84)
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