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GLOBALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO SUBDESENVOLVIDA

Por:   •  25/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  891 Palavras (4 Páginas)  •  565 Visualizações

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GLOBALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO SUBDESENVOLVIDA

FERREIRA, W. S. J.

INTRODUÇÃO

O texto aborda claramente a questão da globalização conseguinte à uma urbanização subdesenvolvida, quando cita que a capital da Tailândia, Bangcoc, com 8,5 milhões de habitantes, adotou a receita econômica neoliberal, onde por meio da desregulação financeira, abertura de mercado e altas taxas de juros, vislumbrou-se um enorme capital financeiro, dando início à ‘bolha especulativa imobiliária’ que fincou a crise financeira que assolou o mundo em 1998.

Tal fato, como aborda Ferreira, fez com que somente empreendimentos de grande porte fossem rentáveis e o valor da terra multiplicou-se grandemente. Essa grande euforia empreendedora não anulou o fato de que grande parte da população vivia em condições desfavoráveis e suas chances de adquirir um pedaço de terra ficariam cada vez mais nulas fazendo crescer o número de favelas e habitações informais.

DESENVOLVIMENTO

 “O resultado deste processo – que chamaremos de “urbanização desigual” – são as gigantescas metrópoles industriais fordistas subdesenvolvidas, concentradoras da produção industrial e da massa de mão-de-obra disponível e marcadas pela divisão do espaço urbano [...]”.

“A informalidade urbana diz respeito à inadequação físico-construtiva da habitação e/ ou geomorfológica/ambiental do entorno, [...] à ausência de infraestrutura urbana, [...] ou ainda à ilegalidade da posse da terra ou do contrato de uso.”

As citações acima mostram que o exemplo de Bangcoc muito se assemelha com outras capitais do mundo. Paralelo ao crescimento econômico, industrial e imobiliário, cresceu exponencialmente o número de habitações informais e favelas. Aqueles que não podiam pagar por um pedaço de terra, foram se ajeitando conforme suas condições permitiam e ocupando espaços ‘sem custo’ para sobreviver.

Isso se dá pela falta de um planejamento estratégico vigente. O aspecto mais importante citado pelo autor, é que o acelerado crescimento das periferias pobres se contrapõem às zonas de crescimento exclusivos das classes dominantes, alvo dos investimentos imobiliários e do poder público, e a informal, esquecida por ambos. Essa lógica vem pressupondo uma forte participação do poder público em sua promoção, seja por estar representando os interesses dominantes, seja por estar certo que promove de alguma maneira a “a modernização” da cidade.

CONCLUSÃO

O autor não nega a importância da globalização quanto ao número de atividades econômicas desenvolvidas pelas grandes metrópoles, nem tampouco nega que as cidades capitais desempenhem um papel importante na economia mundial, mas questiona a importância que se dá a essa inserção, e a crença de que ela seja a via mais rápida para a “modernização”, de forma que não sejam as dos interesses das burguesias, mas sim do conjunto da sociedade.

Enquanto a economia cresce, cresce também a urbanização da pobreza. Onde isso tudo vai dar?

TEXTO REFERÊNCIA:

(FERREIRA, W. S. J. Globalização e Urbanização subdesenvolvida. Revista São Paulo Perspec., v. 1, no.4, São Paulo, 2000. Disponível em:http://dx.doi.org/10.1590/S0102-88392000000400003 

NASCIMENTO DE OUTRA RURALIDADE

VEIGA, E. J.

INTRODUÇÃO

O texto visa elucidar uma nova definição para rural, uma vez que sob seu ponto de vista, as raízes das definições existentes já sofreram transformação e perderam seu puro sentido.

Assim, reexamina as raízes já existentes e cria novas evidências apresentando sua nova concepção para rural e urbano.

DESENVOLVIMENTO

Veiga aborda que há duas dimensões para globalização contemporânea que atuam de forma cruzada sobre os destinos das áreas rurais. A econômica, que envolve a cadeia produtiva, comércio, fluxos financeiros, e que tende a agir a fim de torná-la cada vez mais periféricas ou marginais; Os vastos territórios que se tornam cada vez mais excluídos das grandes dinâmicas que alimentam o crescimento da economia.

E, por fim, a dimensão ambiental – que envolve tanto as bases das amenidades naturais quanto várias fontes de energia e biodiversidade, que tendem a agir de forma a torná-las cada vez mais valiosas à qualidade de vida, ou ao bem-estar.

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