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HISTORICO DA OBRA PROCESSO DE TOMBAMENTO

Por:   •  29/3/2017  •  Resenha  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  326 Visualizações

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Lúcio Costa – Palácio Gustavo Capanema

BIBLIOGRAFIA

Lúcio Marçal Ferreira Ribeiro Lima Costa, nasceu em Toulon na França em 27 de fevereiro de 1902 e faleceu em 13 de junho de 1998 no Rio de Janeiro. Foi um arquiteto, urbanista e professor. Filho de pais brasileiros em trabalho no exterior, estudou em Newcastle (Inglaterra) e Montreux (Suíça). Voltou para o Brasil em 1917, onde mais tarde começou a estudar pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas-Artes, formandose em 1924 e sendo nomeado diretor da mesma instituição em 1930. Trabalhou com grandes arquitetos como: Le Corbusier, Oscar Niemeyer, entre outros. Ficou mundialmente conhecido pelo plano piloto de Brasília. Passou então a receber convites para projetar diversos planos urbanísticos. Conhecido também por ser o pioneiro da arquitetura modernista no Brasil, apesar de nos primeiros anos de seu trabalho realizar obras neoclássicas, mas posteriormente por influência de Le Corbusier, começou a se interessar pelas obras modernistas. No ano de 1930 em parceria com o arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik, construiu a primeira residência considerada moderna no Brasil.

HISTORICO DA OBRA PROCESSO DE TOMBAMENTO

Considerado o marco da arquitetura modernista no Brasil a obra foi desenvolvida por Lucio Costa e sua equipe, em consultoria do arquiteto Le Corbusier, com a finalidade de abrigara sede do Ministério da educação e saúde do Rio de Janeiro. A construção ocorreu entre os anos de 1936 e 1945 e a obra foi entregue em 1947. Introduzida em um período em que o Estado tentava passar uma sensação de modernidade ao país, isso influenciou tanto a elaboração do projeto quanto no contexto histórico. O projeto foi elaborado sob os cinco pontos da arquitetura moderna, que são: térreo com pilotis, estrutura independente, aberturas horizontais, terraço-jardim e fachada livre, Foi um dos primeiros edifícios, em todo o mundo, a fazer uso do recurso do brise-soleil (quebra-sol) a fim de evitar a incidência direta de radiação solar em sua fachada norte. A obra possui 16 andares, sendo o térreo sobre pilotis, pavimento este que tem um pé direito de nove metros. Está implantando em um grande terreno ocupando um quarteirão inteiro e criando uma quadra aberta, onde o público pode usufruir de uma praça, do bloco principal projeta-se a ala do auditório, no nível térreo e uma marquise na posição oposta, sobre a qual foi projetado o terraço-jardim do edifício por Roberto Burle Marx, além de tratar se de uma verdadeira galeria de arte a céu aberto, com pinturas, afrescos, painéis e azulejos de Cândido Portinari. Atualmente o edifício é sede do MEC – Ministério da Educação e Cultura.

PROCESSO DE TOMBAMENTO

Seu tombamento ocorreu em março de 1948, pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), sendo inscrito no Livro do Tombo de Belas Artes. O tombamento ocorreu pelo motivo de tratar se da primeira edificação monumental, destinada a sede de serviços públicos, planejada e executada no mundo, em fiel obediência aos princípios modernista da arquitetura. Por se tratar de um bem tombado, os registros dessas intervenções foram guardados no Arquivo Central do IPHAN no Rio de Janeiro - ACI/RJ, arquivados em uma série intitulada Obras.

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