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MINIMALISMO OU ANACRONISMO?

Por:   •  13/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  989 Palavras (4 Páginas)  •  428 Visualizações

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Livro: Urbanismo em fim de linha

MINIMALISMO OU ANACRONISMO?

- ‘ Voltar ao racionalismo, ao elementarismo, a abstração, etc. é voltar a palavras de ordem que já não dizem muita coisa, perderam o fio, o poder de discriminar no bazar estilístico contemporâneo’. Pg. 184

- ‘O Minimalismo, como concebido nos anos 60 por Donald Judd, Sol Le Witt, Dan Flavin e Carl Andre, estava muito afinado com as neovanguardas da época’. Pg. 184

- ‘Em geral formas elementares, geométricas, de cores puras, são obras sem modelos, uso ou lugar’. Pg. 186

- ‘Algumas dessas esculturas acabaram emigrando para fora do espaço urbano, para lugares inacessíveis, ou até se tornando totalmente virtuais, mero conceito, etc’.        Pg. 186

- ‘Ao saltarmos outros 30 anos e ainda por cima passarmos para o domínio da arquitetura, novos ajustes são necessários- resultado não apenas da diferença do objeto arquitetura, mas também da mudança do registro histórico. Afinal os tempos são outros’. Pg. 187

- ‘... que mais do que nunca é impossível pensar o edifício isolado e alheio a cidade, sem falar na função, da qual a arquitetura por mais que se esforce não pode nunca abrir mão’. Pg. 187

- ‘Em suma, vivemos uma era de obsolescência programada e acelerada.’ Pg.187

 7- ‘Esse novo esteticismo estaria mais do lado da arquitetura fragmentada, excessiva, por vezes perdulária, proliferante, etc. e não daquela despojada e econômica, cujo traço definidor, segundo Montaner, seria a busca de unidade.’ Pg. 190

- ‘Para mim a arquitetura que está em linha de continuidade com esses desdobramentos formais do construtivismo moderno é a arquitetura frívola (que não quer significar nada).’ Pg. 191

- ‘Modernidade exasperada e por isso mesmo, numa época em que as pessoas tendem cada vez mais a se refugiar na intimidade de espaços muito bem guardados, quem sabe uma nova provocação do velho Paulo Mendes da Rocha.’ Pg. 194

- ‘Eu diria que ele parece ficar a meio caminho, ou melhor, fazer a transição entre a arquitetura da escola paulista, ao maximizar os volumes, as texturas, a complexidade introvertida do edifício enterrado (rampas, desníveis, focos de luz), e o elementarismo (minimalismo) daquele objeto único, a grande viga externa, quase uma escultura em meio a outras no jardim.’ Pg. 194

                                               POBRE CIDADE GRANDE

- ‘Um dos tópicos mais celebrados do atual palavreado globalizante costuma dar a entender que estamos no limiar de um verdadeiro renascimento urbano. Até no Brasil estaria acontecendo algo como uma revolução municipalista silenciosa, multiplicando milagrosamente as ‘cidades que dão certo.’’ Pg. 201

- ‘Metrópole e periferia não só não podem estar juntas, como a simples junção desse par antiético denuncia de imediato, o fundo falso por detrás da fachada do presente ciclo de requalificações urbanas. ’ Pg. 202

- ‘A evolução urbana no Brasil não só não extirpou as raízes coloniais do atraso, que em princípio estariam historicamente fincadas no retrógrado mundo rural, mas as reproduziu em escala industrial nas nossas cidades, contrariando ponto por ponto a variante urbanística do progressismo das nossas elites ilustradas.

- ‘O futuro finalmente chegou na forma da violência, do desamparo, do caos, ou seja, mais ou menos como na zona rural das oligarquias de antigamente e dos sem-terra de hoje.’ Pg. 202

- ‘O espaço urbano não é mero suporte de acumulação, mas antes meio de produção submetido a leis de apropriação na origem da segregação especifica do ambiente construído, é natural que restabeleça o vínculo histórico da ocupação do solo urbano com o círculo infernal que atou o processo de Abolição do cativeiro a transformação subsequente da terra em mercadoria, e relembre que não foi por mera coincidência que a lei de extinção do tráfico foi promulgada uma semana antes da lei de terras.’    Pg. 203

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