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Mobiliario

Por:   •  24/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.567 Palavras (7 Páginas)  •  386 Visualizações

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MOB
EXERCÍCIO 2

Curso: Arquitetura e Urbanismo                           Semestre Letivo: 2º de 2015

Dados do Alunas:

Nome: Aline Oliveira Soares Veloso

           Gésseca Abreu de Amorim

Matricula:
UC11072727

UC11066778

Tema:

Exercício 1 – A Casa ao Longo da História 2.

QUESTÕES 

1 – Faça uma descrição da típica casa do camponês no período medieval: materiais, espaços internos, mobiliário e salubridade.  

Durante o período chamado Idade Media, entre os séculos XI E XV, as condições de vida dos camponeses europeus eram as mesmas. A habitação eram praticamente a mesma independente da classe social, como a população urbana, e ate mesmo os nobres e senhores feudais. A habitação medieval europeia baseava-se em um único grande recinto e não possuía divisões internas. Esse tipo de construção era pouco salubre não contribuindo para a saúde de quem ali vivia. Essa configuração estava presente tanto nas casas camponesas, feita de madeira e adobe, quanto nos importantes castelos de pedra dos mais poderosos. Moradias com essas concepções geravam problemas graves, principalmente no que diz respeito a saúde.

Essas casas geralmente eram compostas por uma única janela, quase sempre fechadas para manter o calor dentro da casa. O piso era de terra batida, as vezes forrado com palha ou junco e o aquecimento era feito através de uma fogueira rodeada de pedras ficando quase sempre acesa no centro do ambiente. A casa não possuía chaminé para a saída da fumaça, mas havia um furo no teto que permitia que a fumaça saísse e que a chuva entrasse no período da chuva, fazendo com que a palha do piso apodrecesse no inverno. Esse desenho básico era constante em quase todo o território europeu, e só viria a mudar a partir do século XVI.  O mobiliário era simples, era apenas bancos, arcas e uma tabua apoiada em cavaletes. As pessoas dormiam juntas em colchoes finos de palha. O local também acomodava as únicas posses da família como galinhas, vacas, porcos ou ovelhas todos partilhavam deste ambiente insalubre e malcheiroso. As casas que possuíam camas geralmente eram fechadas com cortinas, para proporcionar um pouco de privacidade, as camas eram mais largas do que compridas, pois nelas dormiam de duas a oito pessoas. O móvel mais utilizado por eles era a arca, pois tinha múltiplas funções. Os ambientes úmidos e enfumaçados facilitavam a transmissão de doenças e quando um membro da família adoecia era muito difícil a doença não se propagar e acabar contagiando todos que vivem dentro daquele ambiente.

2 – Discorra sobre o modo de vida da sociedade medieval.  

De acordo com Rybczynski (1999), entre o século XI e o XIV, as condições climáticas favoráveis permitiram a expansão da agricultura, o crescimento da população europeia e a intensificação do comercio, e assim possibilitava o surgimento de novas comunidades urbanas e a melhoria das condições de vida. Já em relação a casa pouca coisa mudou. Os pobres não tinha saneamento e praticamente não possuíam moveis e objetos pessoais.

No topo da sociedade medieval estavam os barões que possuíam as terras e as demais classes sociais eram compostas pelos senhores feudais e a igreja.

Os senhores feudais moravam em castelos fortificados, os moveis que compunham o interior das residências feudais eram pesados para não serem deslocados com facilidade ou deveriam ser desmontáveis para que pudessem ser levados com facilidade para outra casa de sua propriedade.

3 – O que a casa do camponês tem em comum com os castelos na Idade Media? Discorra sobre a flexibilidade de uso do mobiliário.

Quanto aos castelos, apesar de sua imponência, usava-se a mesma configuração das casas camponesas, pelo menos ate o final do século XIII. Ambas não haviam divisão e eram bastante flexíveis. As casas possuíam essas configurações, pois os homens permaneciam pouco tempo na casa, os pobres trabalhavam ate o por do sol e os nobres viajavam a maior parte do tempo. As casas não passavam de um dormitório já que a vida era levada ao ar livre.

4 – Quais as principais mudanças que ocorrem na morada renascentista com relação a medieval? Como era a configuração típica dos espaços internos de u palazzo Renascentista.

A partir do renascimento os móveis começam a fazer parte da decoração, integrando-se a arquitetura. Antes os moveis se limitavam a satisfazer as necessidades básicas de comer, dormir, sentar, armazenar. A casa começa adquirir sentido de residência deixam de ser simples equipamentos. Moveis em madeira bastante trabalhados e decorados, agora também com pinturas ligada à antiguidade ou a valorização da figura humana.


Características das mobílias:


Carvalho era a madeira mais usada; Moveis com dimensões horizontais, serenidade clássica; Entalhes ou desenhos: medalhões, figuras humanas, mitologia, elementos da natureza, frisos, geometria, perspectiva, motivos greco-romana; Camas com certa distancia do chão.
 Passam a ser mais confortáveis:  colchão de pena e travesseiros “roliços”.

A tipologia do palazzo de pátio central parece surgir mais das questões pragmáticas, da tradição de pátios informais gradualmente regularizados em busca da perfeição geométrica clássica, que da recuperação teórica dos ideais clássicos. Manfredo Tafuri atribui o surgimento do palácio urbano renascentista à simbiose entre o tipo palácio-torre medieval e o tipo claustro.

Logge interiores se fizeram presentes nestes pátios, desde as villemedievais adaptadas por Michelozzo, como já foi mencionado. Em seu primeiro edifício urbano ideal, o Palazzo Medici, o arquiteto introduziu uma galeria periférica que se alarga no lado oposto ao ingresso, numa possível interpretação da domus vitruviana. A solução foi seguida em outros palácios posteriores, como o Piccolomini (1459), em Pienza, de Bernardo Rosselino: Medici tornava-se o protótipo de palácio urbano florentino. A galeria constituía uma alternativa de distribuição aos compartimentos térreos, além das portas existentes entre eles. Em poucos casos essa estrutura periférica manteve-se livre no piano nobile eatico. De modo geral, tal área foi incorporada aos compartimentos superiores, dispostos a partir de trajetos estabelecidos de forma subjetiva. No caso dos grandes palácios Venezia e Cancelleria, em Roma, a galeria claustral se estendeu ao piano nobile, assim como em Thiene e Sarego, os dois exemplos de Palladio mencionados. O palazzo Del Tè, por sua vez, não apresentou uma galeria junto ao pátio (o que configura ocortile) como alternativa para deslocamentos. Sendo um edifício com função de villa, voltado ao lazer e sem necessidade de acomodação permanente, sua planta baixa desenvolveu-se em quatro alas, onde a distribuição ocorre somente através dos próprios compartimentos, um após o outro.

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