Modais de Transportes
Por: Erika Meire Oliveira Silva Sattler • 21/6/2017 • Trabalho acadêmico • 2.413 Palavras (10 Páginas) • 958 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
PROJETOS DE ESTRADAS – ENG1570 – C01
TRABALHO I
MODAIS DE TRANSPORTE
PROFESSOR: RODRIGO JUNQUEIRA
ALUNOS:
ERIKA MEIRE OLIVEIRA SILVA
FELIPE SIQUEIRA
PEDRO FELIPE CHAGAS REZENDE
Goiânia
2010[pic 1]
INTRODUÇÃO
Este trabalho foi desenvolvido a partir de três perguntas elaboradas pelo professor da disciplina Projeto de Estradas em relação aos modais de transporte de cargas.
Um dos segmentos mais importantes para a economia de qualquer país é o transporte. Qualquer nação fica literalmente paralisada se houver interrupção do seu sistema de transporte.
O transporte de carga, especificamente, é um setor determinante para as exportações, as quais causam importante impacto na produção e geração de empregos em diversos outros setores, além de atrair ganhos cambiais ao país.
A construção do sistema de transporte brasileiro tem como base as rodovias, um dos meios mais caros e maléficos ao meio ambiente.
Cerca de 60% de toda produção brasileira é transportada pela malha rodoviária, as ferrovias são responsáveis por apenas 21% e o modo aquaviário por 14%. Os sistemas dutoviário e aéreo não alcançam 5% da produção.
Importante se faz, portanto, o estudo dos Modais de Transporte existentes em nosso país.
I - QUAIS OS MODAIS DE TRANSPORTE EXISTENTES NO ESTADO DE GOIÁS?
Os modais de transporte existentes no estado de Goiás são: rodoviário, ferroviário, hidroviário, aéreo e dutoviário. Abordaremos as especificações de cada uma delas.
Uma das formas de otimização do sistema de transporte que deve resultar em redução de custos e maior eficiência é a utilização de multimodalidade, a exemplo temos as plataformas logísticas multimodais.
Surgidas na França nos anos 60, as plataformas logísticas multimodais são definidas como uma zona delimitada em que se exercem atividades relativas ao transporte, à logística e à distribuição de mercadorias, tanto para o trânsito interno quanto para o internacional. Em muitos casos também incluem bases industriais, resultando em agregação de valor aos mais diversos produtos. (http://www.plataformalogistica.go.gov.br/vantagens/1. htm)
A primeira dessas centrais de inteligência logística a ser implantada no Brasil é a Plataforma Logística Multimodal de Goiás – PLMG, que será instalada em Anápolis, consolidando a região como um dos principais centros distribuidores do País.
A – RODOVIÁRIO
Goiás possui uma extensa malha viária. Conta com 3.400 km de rodovias federais, 18.610 quilômetros de rodovias estaduais e 64.690 quilômetros de rodovias municipais, o que totaliza 86.700 quilômetros de rodovias, dos quais somente 7.822 são pavimentados. (http://pt.wikipedia.org/wiki/goiás#transportes)
O sistema de transporte rodoviário é o principal meio de transporte existente no Brasil, talvez por sua grande flexibilidade para chegar a qualquer destino e por representar custos moderados no transporte. No entanto é caracterizado por seus altos custos com manutenção, por sua velocidade moderada, por sua conseguir transportar pequenos volumes de carga.
O sistema rodoviário do Estado de Goiás, se divide em seis grandes grupos quais sejam: radiais (GO-010, GO-020, etc. ), longitudinais (GO-108, GO-110, etc), transversais (GO-206, GO-210, etc ), diagonais (GO-301, GO-302, etc. ), de ligação (GO-401, GO-401, etc. ), e ramais(GO-501, GO-501, etc. ).
B - FERROVIÁRIO
Atualmente o transporte ferroviário é pouco utilizado em Goiás, o Estado possui um trecho de linha férrea que interliga parte de Minas Gerais ao Sudeste de Goiás e um outro trecho que interliga o Sudeste Goiano à capital Goiânia passando por Senador Canedo, cidade na qual possui grande distribuidoras petrolíferas e abatedouros de grande porte junto a margem dessa ferrovia. Mas este quadro pode mudar já que o Governo Federal começou as obras da Ferrovia Norte-Sul com grande parte já pronta em Goiás, despontando do recém criado Porto Seco de Anápolis em direção ao Tocantins lado norte e lado sul indo em direção a Minas Gerais.
O modal ferroviário caracteriza-se, especialmente, por sua capacidade de transportar grandes volumes, com baixos custos já que sua manutenção é barata. Apresenta, ainda, maior segurança, em relação ao modal rodoviário, com menor índice de acidentes e menor incidência de furtos e roubos. No entanto sua velocidade é baixa.
São cargas típicas do modal ferroviário produtos de grande volume e de baixo vbalor agregado tais como: produtos siderúrgicos; grãos; minério de ferro; cimento e cal; adubos e fertilizantes; derivados de petróleo; calcário; carvão mineral e clinquer; contêineres.
Os dados operacionais e econômico-financeiros encontram-se disponíveis no SIADE - Sistema de Acompanhamento do Desempenho das Concessionárias de Serviços Públicos de Transporte Ferroviário.
B.I – CURIOSIDADES SOBRE AS FERROVIAS QUE CORTAM O ESTADO DE GOIÁS
A Estrada de Ferro Goiás foi uma ferrovia do governo federal, mais tarde incorporada à Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA), com aproximadamente quatrocentos e oitenta quilômetros de extensão e trinta estações, que ligava a cidade de Araguari, no Estado de Minas Gerais, à cidade de Goiânia, no Estado de Goiás.
Surgiu em 3 de março de 1906, como uma solução para os produtores, comerciantes e políticos goianos, que precisavam atender às necessidades da economia da região.
A disputa entre mineiros e goianos na região servida pela Estrada de Ferro Goiás acabou comprometendo o futuro da Companhia. A empresa entrou em séria crise financeira e administrativa, o que dificultou e impediu a aplicação dos programas de reaparelhamento de suas linhas.
A construção da nova capital federal provocou a expansão das rodovias, e as ferrovias passaram a ter um papel de menor importância na época.
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