Monografia Tomie Ohtake

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ARQUITETURA E URBANISMO

Gabriela Rodrigues Goncalves - RA: 768984-2

Niedja da Silva Lima - RA: 776898-0

RESIDÊNCIA TOMIE OHTAKE

São Paulo

2015

ARQUITETURA E URBANISMO

Gabriela Rodrigues Goncalves - RA: 768984-2

Niedja da Silva Lima - RA: 776898-0

RESIDÊNCIA TOMIE OHTAKE

Monografia  dissertativa  sobre a Residência

      Tomie Ohtake, realizada sob a orientação da  

    Professora    Arq.  Ana  Paula  C.  Carvalho .

São Paulo

 2015

                            ‘’Considero arquitetura tudo que envolve a atividade humana, pode ser casa, escola, campo esportivo, hospital, enfim... A arquitetura é uma só, ou é uma boa arquitetura, ou não é.’’                                                        

Arq. Ruy Ohtake.

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ....................................................................................................05

I.1 - Bibliografia Ruy Ohtake................................................................................05

I.1.1 - Produção Arquitetônica..............................................................................05

RESIDÊNCIA TOMIE OHTAKE...........................................................................06

Il.2 - Produção Arquitetônica (Residência)...........................................................06

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................07

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1. INTRODUÇÃO

        Ruy Ohtake, nascido em São Paulo em 27 de janeiro de 1938 (77 anos), filho mais velho da renomada artista plástica Tomie Ohtake (1913-2015) e do agrônomo Alberto Ohtake.  Ruy Ohtake começou suas obras por volta de 1960, mesmo ano em que se formou pela FAU-USP – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.  

Desde então, Ruy conquista admiradores de diferentes cantos do mundo com suas criações que fundem a cultura japonesa, a energia da vanguarda europeia e americana, a exuberância e as diversidades das paisagens e do povo brasileiro. (OHTAKE  Ruy, Arquitetura e a Cidade - 2009, p.12)

Ohtake tornou-se referência no meio dos mais renomados arquitetos, compartilhando a sua linguagem própria em mais de 300 obras realizadas no Brasil e no exterior,  e por isso é regularmente convidado para representar o Brasil em diversas palestras, tais como, o 20º Congresso da União Internacional de Arquitetos, evento realizado em junho de 1999 na China, ao lado de figuras importantes, como, Jean Nouvel e Tadao Ando.  

Elogiado por Oscar Niemeyer por sua liberdade plástica, o desenho de Ruy Ohtake, ganhador de 25 prêmios, está impresso em ruas e avenidas de importantes cidades brasileiras e no exterior.

É dele, por exemplo, entre outras obras em São Paulo, os hotéis Unique e Renaissance, o Expresso Tiradentes, o Centro Cultural de Guarulhos (Adamastor), o Instituto Tomie Ohtake, o premiado Parque Ecológico do Tietê, no qual é também responsável pela sua atualização e expansão.

No exterior, são de sua autoria a Embaixada Brasileira e a residência do Embaixador, em Tóquio, o Club de Las Americas, em Santo Domingo, Jardins e Museu Aberto da OEA - Organização dos Estados Americanos, nos Estados Unidos e muitos outros.

2. RESIDÊNCIA TOMIE OHTAKE

Entre as suas grandes obras monumentais, encontra-se a Residência Tomie Ohtake. Uma casa em que Ruy Ohtake projetou para sua mãe no fim dos anos 1960. Uma ‘’espécie de manifesto que não fez qualquer concessão às modas ou imposições do mercado", em suas próprias palavras. Tomie Ohtake sempre foi amante das cores, da arte, quando chegou ao Brasil, em 1936, logo se encantou com a energia tropical local – que ela alegava ter um toque de amarelo no ar.

A construção é composta de 750 m² é uma verdadeira escultura de concreto, pensada para ter espaços integrados e vazios, características das quais ela não abriria mão. A imensidão monocromática foi pensada exatamente para realçar suas centenas de obras de arte – naturalmente multicoloridas – e a mobília de belas curvas que preenche os cômodos. O material também é responsável por uma porção de interessantes estruturas internas de concreto, como bancos, vigas e prateleiras fixas. O acesso principal se dá lateralmente ao acesso de veículos, através de um corredor ligeiramente elevado em relação ao nível da garagem. Ambos são completamente abertos à rua; não existem portões que delimitem a fachada. Mas são protegidos pela mesma laje e seu sistema de vigas transversais de concreto aparente.