O Afro Contemporâneo nas Artes Cênicas
Por: Nathaliasenna • 5/5/2016 • Trabalho acadêmico • 8.258 Palavras (34 Páginas) • 347 Visualizações
Sumário
1. Reportagem
A. O Afro Contemporâneo nas Artes Cênicas
➢ Comentário
B. Princesa Isabel e a ideologia do branqueamento – Zumbi dos Palmares e o Movimento Negro
➢ Comentário
2. Leitura de um quadro
A. Informações gerais
B. Pesquisa
C. Comentário pessoal
3. Visita a acervo de museu
A. Cenografia do museu
B. Comentário pessoal
4. Fotografia
A. Fotografo americano Ansel Adams
B. Comentário
5. Patrimônio Histórico
A. Dados históricos
B. Comentário pessoal
6. Filme
A. Comentário pessoal
B. Aspectos arquitetônicos e urbanistas
7. Contos
A. As mãos de meu filho
➢ Comentário
B. A Biblioteca de babel
➢ Comentário
8. Peça teatral
Conclusão
Reportagem
[pic 1] O Afro Contemporâneo nas Artes Cênicas
Tendo como foco os fazeres e saberes vinculados à diáspora africana, o Instituto de Artes (IA) da Unesp, em São Paulo, realizou de 31 de março a 2 de abril o Colóquio Internacional: O Afro Contemporâneo nas Artes Cênicas – Perspectivas Teóricas, Poéticas e Pedagógicas, sob organização do Grupo de pesquisa Terreiro de Investigações Cênicas: Teatro, Brincadeiras, Rituais e Vadiagens, coordenado pela Profa. Dra. Marianna Monteiro.[pic 2]
no Portal Universidade
“O evento foi um grande painel do que se tem realizado academicamente em diálogo com a cultura da diáspora negra no Brasil e internacionalmente”, explica o estudante de doutorado do IA-Unesp, Fernando Ferraz, que faz parte do Grupo Terreiro desde sua concepção. “O colóquio possibilitou uma interpenetração entre teoria e prática, retomando conceitos, apontando afetos, compartilhando impressões, compartilhando conhecimentos e fortalecendo a experiência como um todo.”, diz.
O evento contou com a participação de pesquisadores de universidades africanas, europeias, americanas e de diversos estados do Brasil. “O que se revelou foi a existência de uma demanda represada, tem muita gente pesquisando temáticas brasileiras e africanas e que não são contempladas por congressos ou colóquios”, conta a idealizadora do colóquio, Marianna Monteiro. “A grande surpresa foi essa: quando abrimos a porta, estava todo mundo na espera”, completa.
A programação do Colóquio Internacional O Afro Contemporâneo nas Artes Cênicas contou com mesas, oficinas, vivências, palestras e grupos de trabalho (GTS). Durante a organização do evento primeiramente foram selecionados os palestrantes, oficineiros e conferencistas, depois foram abertas as inscrições para proposta de GTs. “Os temas propostos nos GTs foram uma surpresa, sabíamos que receberíamos propostas sobre dança, teatro, pedagogia, porque esse era o desenho do colóquio, mas surgiram outros campos e intersecções inesperados”, conta Monteiro.
Inicialmente seria feita uma seleção das propostas de grupos de trabalhos, mas a comissão organizadora do colóquio decidiu aprovar todas as inscrições. A seleção dos comunicadores em cada grupo foi feita posteriormente pelo pesquisador propositor do GT. “Achamos que deveríamos aceitar todas as propostas de GTs, esse primeiro colóquio foi uma vitrine, qualquer proposta representaria, uma tribo, um grupo, uma identidade que merecia representada e bem vinda” explica Monteiro.
Os grupos de trabalho
Os oito grupos de trabalho que compuseram o colóquio foram: 1 Mito imagem e cena: experiências e reflexões afro contemporâneas; 2 O corpo na capoeira; 3 A experiência negra no teatro brasileiro; 4 Pedagogia e africanidades; 5 Dança e diáspora negra; 6 Literariedades sônicas e performáticas de culturas em diáspora; 7 Imagens em movimento, narrativas e performances negras; 8 Contemporaneidade e cultura popular: atravessamentos – dança, artes e educação.
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