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O Cesare Brandi

Por:   •  22/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  254 Visualizações

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Desde a década de 1960 verifica-se ainda a ampliação do raio de alcance das práticas patrimoniais, estendendo-se a um número cada vez maior de países, que passam a ser signatários da Convenção do Patrimônio Mundial e das recomendações internacionais para salvaguarda de bens culturais.

Hoje, preservar o patrimônio público, não gera interesse apenas em historiadores, arqueólogos, arquitetos ou urbanistas mas sim na população como um topo,

Pois além de ser um estudo antropólogos, etnólogos, cientistas sociais ou ainda psicólogos, faz com que o indivíduo se sinta pertencente a aquele local ou possa

Compreender a natureza ou história daquele local, inspirando e inserido os discursos relativos à preservação do patrimônio – seja arquitetônico e urbanístico, ambiental ou cultural, material ou imaterial – ganham a mídia e aparecem cada vez mais intensos entre os mais distintos grupos.

Cesare Brandi passa a ter um grande destaque. Pois se torna responsável por coordena a restauração de inúmeras obras de arte destruídas nos bombardeios da guerra e paralelamente, desenvolve sua Teoria da Restauração que foi publicado pela primeira vez em 1963, Brandi apresenta o conceito de restauro como “o momento metodológico do reconhecimento da obra de arte, na sua consistência física e na sua dúplice polaridade estética e histórica, com vistas à sua transmissão para o futuro”.

Da sua teoria ele fundamentou um linha de pensamento conhecida como “restauro crítico”

Pois Brandi tinha em vista que as restaurações feitas de formas inadequadas causavam mais mal que a própria ação do tempo sobre elas.

Assim ele faz o restauro se tornar ato cientifico, com princípios e metodologias e tratando os monumentos como documentos históricos, assim como defendido por Gustavo Giovannoni, evitando que o restaurador construa ou modifique muito a obra original, fazendo a perder o sentido e suas características originais.

O restauro crítico valoriza o juízo do restaurador e prioriza que cada restauração deve ser levado de uma forma particular, pois o restauro vai além de um ato científico ele também é um ato crítico, como ação de reflexão do profissional garantindo que não haja intervenções inadequadas.

Na sua ideia de restauro Brandi extrai duas axiomas:


1º. axioma: “restaura-se somente a matéria da obra de arte” (p. 31), que se refere aos limites da intervenção restauradora, levando em conta que a obra de arte, em sua acepção, é um ato mental que se manifesta em imagem através da matéria e é sobre esta matéria – que se degrada - que se intervém e não sobre esse processo mental, no qual é impossível agir. Daí decorrem as críticas às restaurações baseadas em suposições sobre o “estado original” da obra, condenadas a serem meras recriações fantasiosas, que deturpam a fruição da verdadeira obra de arte.

2º. axioma: “A restauração deve visar ao restabelecimento da unidade potencial da obra de arte, desde que isso seja possível sem cometer um falso artístico ou um falso histórico, e sem cancelar nenhum traço da passagem da obra de arte no tempo” (p. 33). Ainda que se busque com a restauração a unidade potencial da obra (conceito de todo distinto de unidade estilística), não se deve com isso sacrificar a veracidade do monumento, seja através de uma falsificação artística, seja de uma falsificação histórica.

Outo conceito importante de Brandi é juízo crítico de valor é o estado de conservação da obra de arte no momento da restauração que irá condicionar e limitar a ação restauradora, Esse procedimento deve ter o objetivo de conservar e revelar os valores estéticos e históricos. Para que somente a matéria seja restaurada, sem mudança de sua essência a composição para que a intervenção deve ser aplicada de maneira única ou seja cada caso é um caso a ser estudado, conforme a sua característica particular.

Brandi define ainda como princípios para intervenção restauradora mais dois aspectos fundamentais:

1º. “a integração deverá ser sempre e facilmente reconhecível; mas sem que por isto se venha a infringir a própria unidade que se visa a reconstruir” (p. 47);

2º. “que qualquer intervenção de restauro não torne impossível mas, antes, facilite as eventuais intervenções futuras” (p. 48). Desde a década de 1960 verifica-se ainda a ampliação do raio de alcance das práticas patrimoniais, estendendo-se a um número cada vez maior de países, que passam a ser signatários da Convenção do Patrimônio Mundial e das recomendações internacionais para salvaguarda de bens culturais.

Hoje, preservar o patrimônio público, não gera interesse apenas em historiadores, arqueólogos, arquitetos ou urbanistas mas sim na população como um topo,

Pois além de ser um estudo antropólogos, etnólogos, cientistas sociais ou ainda psicólogos, faz com que o indivíduo se sinta pertencente a aquele local ou possa

Compreender a natureza ou história daquele local, inspirando e inserido os discursos relativos à preservação do patrimônio – seja arquitetônico e urbanístico, ambiental ou cultural, material ou imaterial – ganham a mídia e aparecem cada vez mais intensos entre os mais distintos grupos.

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