O Clima e projeto arquitetônico
Por: ANNALU NOVAIS • 25/10/2017 • Resenha • 516 Palavras (3 Páginas) • 159 Visualizações
Clima e projeto arquitetônico
O projeto arquitetônico deve, em sua base – de ideias e forma estrutural – abranger características do clima e do entorno para que assim ele tenha um bom funcionamento e promova um conforto ambiental aos ocupantes.
A arquitetura bioclimática e sustentável hoje são vistas como uma forma diferente de arquitetura, não fazendo parte dos projetos habituais. Na verdade esta deveria ser atrelada diretamente à todo tipo de projeto, estando presente em todas a edificações. A sua principal atuação diz respeito aos uso da ventilação a favor da edificação para promover um bom conforto térmico.
Considera-se que um edifício é ais eficiente quando este proporciona, nas mesmas condições que os demais, um menor consumo de energia gerando a mesma quantidade de ventilação. Desta forma, o projeto arquitetônico é o principal causador de impacto ambiental para aquela edificação. Quando a edificação se torna desconfortável termicamente, é necessário climatizá-la artificialmente, aumentando o consumo de energia.
Os sistemas híbridos de energia são aqueles combinam o sistema passivo, que são aqueles que não necessita de energia elétrica para funcionar, com o sistema ativo; desta forma, as edificações passam a ser mais humanizadas e geram menor impacto ambiental sobre o seu entorno. Um exemplo disso é uma edificação que tem sombreamento em períodos quentes e grandes aberturas, que proporcionam iluminação natural e reduz o consumo de ar condicionado, além do uso de cores claras e ventilação natural.
O estudos de referência arquitetônica se são tanto pelo estudo da física, de maneira racional e científica, como de forma intuitiva e por observação dos fatores que agem sobre o projeto. Tais estudos de referência contribuem para que o projetista se familiarize com as soluções e conceitos que obtiveram êxito.
Os projetos arquitetônicos usados como referência devem apresentar relações diretas entre forma, clima e entorno; sendo assim, muitas das recomendações utilizadas para um determinado clima podem ser de pouco significado para outro, não trazendo assim conforto ao projeto.
As escolhas estratégicas como sombrear ou ensolarar, ventilar os ambientes, umidificar ou resfriar o ar interno, isolar, armazenar ou retardar a transferência de calor, etc, são consequências dentro deste conceito, que inclui: o clima do local, a influência do terreno, metas de desempenho, o contexto local e a tecnologia que será empregada, e a necessidade dos clientes. Isto posto, verifica-se que nem todas as alternativas de conforto térmico se encaixara em todos os projetos, por estes dependem de fatores externos, não se pode ter uma regra de como fazer, é necessário avaliar, dentre outros fatores, o clima e o entorno.
As decisões arquitetônicas iniciais são as mais determinantes no desempenho da edificação. Por isso o partido deve ser uma resposta aos problemas identificados na programação não apenas para evitar retificações ou adaptações futuras, mas por se rebater em rico vocabulário plástico e espacial à disposição dos projetistas.
O Brasil, por ser uma país muito grande, possui uma diversidade de climas, o que implica em possibilidades variadas de soluções de projeto. Cada região bioclimática apresenta recomendações específicas e por isso soluções especificas para cada tipo de clima que aponta um problema diferente, que será tratado na sua singularidade.
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