O Desafio das Metrópoles
Por: Bruna Heberhard • 16/5/2017 • Trabalho acadêmico • 516 Palavras (3 Páginas) • 175 Visualizações
1. Introdução
A industrialização ocorrida nas grandes cidades de todo o mundo desde meados do século XVIII causou o desenvolvimento dessas metrópoles e sua rápida urbanização. Concomitantemente a esse processo, houve a profunda alteração do meio ambiente, a partir da ocupação desordenada de operários e a grande quantidade de indústrias espalhadas por toda a cidade.
O resultado desses fatos é uma intensa poluição do meio ambiente e uma desigualdade social acentuada em grande parte dessas cidades altamente desenvolvidas industrial e economicamente.
2. O desafio das metrópoles
A progressiva urbanização transformou grande parte do mundo ocidental em torno de 1908, o crescimento das grandes cidades era evidente, juntamente com esse crescimento surgiram os problemas de ordem social.
As superlotações devido aos trabalhos industriais traziam precariedade na saúde, habitação, circulação. Era necessário não só uma mudança na arquitetura em si, mas no urbanismo da cidade.
Diversos arquitetos e estudiosos com uma junção de ideias transformaram a filosofia que dava sustentação aos projetos de habitações, edifícios e a modernização das cidades. A noção de plano urbano se tornou fundamental para o desenvolvimento das cidades que cresceram segundo princípios racionais. A partir daí surgiram os projetos que solucionavam os problemas da sociedade no momento, como por exemplo, as cidade-jardim.
3. Nova produção, nova estética
Com a revolução industrial veio a facilidade de reprodução em massa, desde automóveis à residências. O surgimento de novos materiais como o aço, o concreto e o trabalho com o vidro facilitaram em muito a construção de fabricas, conjuntos habitacionais e espaços públicos. Bem como a difusão da energia elétrica, o progresso nas pesquisas cientificas, químicas e físicas.
Os arquitetos passaram a estabelecer relações de ordens diversas com a produção industrial. Surge então uma aliança benéfica entre arte e indústria.
4. À procura de uma linguagem: do classicismo ao clubismo
Os arquitetos que fizeram parte deste movimento buscavam renovação, não só na tecnologia, mas na própria arquitetura. Eles variavam do clássico a uma recusa absoluta de qualquer mimetismo. Esse tradicionalismo vernacular não era a favor da cidade grande, devido às grandes mudanças que ocorreram com a urbanização e internacionalização e isso fez com que eles quisessem reescrever o passado cuidadosamente.
Os que iam contra a ideia de renovar a arquitetura por meio de seus próprios códigos decidiram participar de novos movimentos artísticos, como o cubismo, que parecia prometer a geometria tão buscada por Berlage e outros arquitetos. O cubismo não foi usado para desafiar a espacialidade dos cômodos, mas para criar cornija e frontões que não passavam de motivos ornamentais.
Foi proposto, para a renovação da arquitetura, em especial para as fachadas, defendendo a ideia de que um edifício deveria parecer o resultado de um processo de cristalização.
5. Conclusão
Para finalizar, podemos dizer que falar da indústria como genitora da arquitetura moderna seria exagerado, mas a arquitetura moderna sem a industria talvez não existiria. Provavelmente, o desenvolvimento rápido da indústria foi o maior fator de mudança da sociedade moderna, as melhoras nas condições de vida que ela traz, o conceito de racionalização que a ciência cada vez mais desenvolve e desmistifica a natureza, mudou o mundo e sua história de maneira radical em todos os aspectos.
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