O Desconforto da umidade na alvenaria
Por: baalopesa • 20/11/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.388 Palavras (6 Páginas) • 369 Visualizações
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Aluna: Barbara Alves Lopes
O desconforto da umidade na alvenaria.
São Paulo
2017
Os problemas causados pelo desconforto de umidade na alvenaria
A falta de arquitetura confortável vem se tornando um problema mais visto nos dias de hoje, insolação, falta de ventilação, excesso de vento, umidade, entre outros.
A umidade na alvenaria é um fator que atinge diversas residências e edifícios, existem casos que o surgimento dela só aparece após anos e a busca por uma solução duradoura, simples e adequada é de muito sacrifício.
A umidade nada mais é que uma infiltração que é causada pela absorção de agua pluvial ou não nos materiais que constituem uma obra, fundação, paredes, tipo de tijolo, argamassa e até o reboco, lembrando que não só a qualidade dos materiais influem na umidade como o modo errôneo imposto em uma obra também.
Problemas: O resultado de vazamentos hidráulicos, chuvas (aguas pluvial) ou agua acumulada no solo afetam não só a aparência das paredes, em alguns casos podem trazer problemas de saúde, perda de pintura e até quedas de estruturas.
Os problemas que podem surgir através da umidade:
Bolor e mofo
Em problemas de umidade na construção civil, geralmente o mofo ou bolor é encontrado em paredes internas de ambientes que possuem baixa ventilação, mas também pode ocorrer em paredes externas, geralmente em paredes com pouca incidência de sol, sendo mais úmidas que as outras.
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Desconforto térmico
Desconforto térmico é basicamente uma sensação oposta ao conforto térmico. Conforto é a sensação de completo bem-estar físico e mental. O conforto térmico é sem dúvida, o mais importante para que o ser humano se sinta confortável. Estima-se que a maioria das pessoas passam 80% de suas vidas em ambientes fechados. Existem várias técnicas aplicadas por engenheiros e arquitetos para adequar as edificações às condições climáticas de cada região.
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Quedas de estruturas:
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Pintura danificada
A danificação da pintura causada pela umidade pode se manifestar de diversas formas:
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Chuva lateral: decorrente da chuva que incide na parede por um de seus lados, permite que os sais minerais oriundos da alvenaria, em contato com a água, dissolvam-se e gerem eflorescências sob a pintura, danificando-a.
Absorção capilar: a água existente no solo, em contato com a alvenaria, tende a infiltrar-se nesta e chega ao nível do rodapé do imóvel, senão em partes superiores ainda. Esta água traz consigo também sais minerais do solo na forma dissolvida, gerando perda de coesão do reboco, diminuindo a aderência da pintura neste reboco pouco coeso, e gerando bolhas na pintura, que muitas vezes acabam descaracterizando o acabamento requintado que esta apresentava.
Soluções e prevenções contra a umidade
Agua que sobe pelas paredes:
Origem: quando o terreno é muito úmido, a tendência é que a umidade acumulada seja absorvida pelo alicerce da casa e brote na parede, formando manchas de bolor ou estufando a tinta da área próxima ao rodapé.
Solução: é necessário retirar o emboço de uma faixa até 50cm acima da mancha. São feitos pequenos furos a cada 10cm nos tijolos e injeta-se um produto à base de silicatos, que se infiltra na porosidade do tijolo e enrijece. Depois de seco, refaz-se o emboço, de preferência com produtos impermeabilizantes misturados à massa de cimento e areia. Se a parede for de blocos de concreto não é possível tratar definitivamente a umidade, apenas diminuí-la por curtos períodos, refazendo o emboço com argamassa impermeabilizante.
Prevenção: usar argamassa com impermeabilizante ou manta asfáltica em toda a extensão do alicerce. A alvenaria também deve ser assentada com argamassa impermeabilizada até a oitava fiada.
Chuva que entra pelas frestas
Origem: entre o caixilho e a parede podem se formar frestas que permitem a passagem de água da chuva. A umidade se manifesta formando bolor ou estufando a tinta.
Solução e prevenção: a junção entre o caixilho e a parede deve ser calafetada com silicone, adesivo plástico ou poliuretano. Em geral, esses produtos oferecem embalagens próprias para a aplicação, com pequenos bicos que direcionam seu fluxo. Se a parede já está descascando é necessário raspar a tinta e repintar. Para prevenir o problema, deve-se repetir a aplicação em intervalos de um ano.
Umidade que vem de cima
Origem: depois de uma chuva forte, algumas telhas podem trincar e a água começa a entrar pelas rachaduras.
Solução: detectar todas as telhas danificadas e substituí-las (as vezes isso não é muito fácil, porque as fendas são muito pequenas; nesse caso, uma solução é trocar todas as peças de uma grande área).
Prevenção: não é preciso impermeabilizar os telhados, desde que se obedeça ao caimento necessário de cada telha.
Fendas surgidas após uma reforma
Origem: a água passa pelas frestas decorrentes do serviço incorreto nas junções entre os materiais antigos e os novos (por exemplo, quando um vão de uma porta numa parede de tijolos é fechado com blocos de concreto).
Solução: pode-se descascar o reboque e calafetar a junção com silicone, minimizando o problema. Porém, o ideal é refazer a parte da parede afetada utilizando o mesmo material do resto da construção, aditivando a argamassa com um impermeabilizante.
Prevenção: calafetar, com silicone, as junções novas durante a reforma (nem sempre isso garante que as frestas não venham a surgir depois).
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