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O Desenvolvimento de Porto Alegre

Por:   •  4/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  237 Visualizações

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História da cidade de Porto Alegre

Porto Alegre nasceu de uma pequena colônia de imigrantes, na Ponta de Pedra em 1752. Depois disso a cidade passou a ser chamada de Porto dos Casais.

No ano de os castelhanos, o governador de Buenos Aires, invade Rio Grande do Sul e toma a cidade de Rio Grande. Neste ano, portugueses que se estabeleciam na região norte do estado migram para a região de Viamão e Porto dos Casais.

Em meados de 1772, Porto dos Casais se transforma na Freguesia de São Francisco. Quase um ano depois, começo de 1773, é renomeada a pequena povoação, que passa a se chamar de Madre de Deus de Porto Alegre. Além de centro administrativo, a cidade vira centro militar com palhiças de madeira erguidas em volta a cidade. Em modo de defesa as ruas de Porto Alegre são projetas em forma de labirinto. A modesta capital prospera e, em 1804, a Coroa Portuguesa instala a primeira alfândega do rio grande do Sul.

Contudo, se passaria algum tempo, até que o modesto núcleo urbano se transforma em vila, em 1809, e mais tarde em cidade, em 1822.

A partir desse momento Porto Alegre foi de desenvolvendo militarmente pelos coloniais portugueses, até que em 1835, Rio Grande do Sul entra em guerra de caráter libertário. E no mesmo ano foram invadidos pelas tropas rebeldes.

Os imperiais retomam a cidade em 1836 e a cidade só volta a crescer em 1845, apesar do inchaço populacional. São anos prósperos e imigrantes alemães e italianos se instalam na capital, abrindo mansões, pousadas, restaurantes e toda sua cultura.

De 1865 a 1870, época em que D. Pedro II visitou a cidade, a Guerra do Paraguai transformou porto alegre em um teatro de operações.

Os primeiros governos republicanos acreditavam em uma sociedade comandada pela ditadura do presidencialismo. Entre 1889 a 1940, ocorrerão administrações republicanas que trouxeram melhorias a cidade como rede de esgoto, transporte elétrico, agua encanada, faculdades, hospitais, indústrias, telefone e etc.

A Revolução de 1930, colocou Getúlio Vargas no comando, que deu fim à República Velha. Com isso vários relatos de tiroteios e confrontos de rua surgiram, provando que a belicosidade gaúcha ainda existia. Prova disso eram as práticas autoritárias e violentas vindas do poder público. Segundo Nilo Ruschel, um estudante da época, o centro de Porto Alegre parecia “um cenário de filmes de faroeste”.

Geografia

Porto Alegre encontra-se localizado ao sul do Estado do Rio Grande do Sul, com estrutura Geral de planície rochosa e morros sua geografia abrange tanto o rural quanto o crescimento urbano que se expandir ainda mais entre 1880 a 1935. Com seu clima subtropical, fazendo com que o verão seja mais curto e seu inverno mais rigoroso, é que faz com que surja uma vegetação mais rasteira porém de solo fértil. Por ser localizado ao sul do estado. Porto Alegre nasce banhada pelo Rio Guaíba o que facilita o crescimento do Porto ao lado da Praia da Pedra que também ajuda no abastecimento da cidade, o que afasta as moradias do alto dos morros e atrai para as margens dos rios gerando uma centralização da cidade.






























                                    ECONOMIA

A economia de uma cidade depende de diversos fatores, dentre eles: a produção rural e industrial, concentração de pessoas e de renda, transporte de produtos, importação e exportação. Com base nesses aspectos, é possível observar se a mesma possui potencial econômico favorável às atividades comerciais e outros investimentos.

A cidade de Porto Alegre (RS), durante os anos de 1910 a 1930, já apresentava uma situação econômica privilegiada em comparação a outras cidades. Localizada em uma região denominada pelo geógrafo Rogério da Costa como “zona de atração demográfica”, a capital gaúcha teve grande importância no processo de integração econômica do Brasil, pois dotava de ferrovias (muito utilizadas até o ano de 1930, quando foi iniciada a expansão do sistema rodoviário) e vias aéreas interestaduais, ligando Porto Alegre a São Paulo e ao Rio de Janeiro; e internas, ligando Porto Alegre a Rio Grande.

No entanto ainda eram necessários recursos de transporte que ligassem a cidade gaúcha a outras regiões brasileiras. Disso surgiu a ideia do governo de aumentar os portos de Porto Alegre e Pelotas, que visava o fortalecimento comercial e a melhoria no acesso à essas regiões.

Além disso, a capital também se desenvolveu no setor agropecuário, principalmente no período da Primeira Grande Guerra (1914-1918), quando foram interrompidas as importações. Dessa forma, foi possível a diversificação e o desenvolvimento da agricultura colonial, do mercado interno e do mercado de exportações. A partir desse desenvolvimento, cresceu o protecionismo industrial não só em Porto Alegre como em todo o Rio Grande do Sul, em especial no setor agrário.

Outro aspecto importante foi o êxodo rural rumo à Grande Porto Alegre, decorrente do protecionismo supracitado, que favorecia os industriais e causava descontentamento ao proletariado. Acredita-se que esse ocorrido tenha sido “sem dúvida, o mais intenso fluxo de migrantes na atualidade” (COSTA, 1986, p.68), gerando a saída de cerca de 600 mil pessoas do cenário rural, o que agravou a questão das desigualdades entre a parcela rural da população e a urbana.








MOBILIDADE URBANA 

 

 

Entre 1772 e 1820, PorTo alegre possuía uma larga produção de trigo, vinda dos Açorianos que ocupavam a região. A oportunidade de desenvolvimento urbano e portuário começou com a necessidade de escoar esta produção que, primeiramente, era feita através do único porto de mar do estado. Nesta época o sistema de transportes ainda era muito pobre, tendo poucas estradas para uso geral da população sob um custo altíssimo. 

O Cais não era só visto como ponto de distribuição comercial, mas também foi pensado para atender questões de insalubridade da região, ocupação territorial e, também, para simbolizar a “porta de entrada” da cidade, capital do estado do Rio Grande do Sul.  

Com a Constituição Castilhista de 1891 a capital pôde se reorganizar como cidade, com investimento em educação e reconhecendo a necessidade de técnicas para desenvolver o espaço urbano e atender a demanda comercial e populacional que se despendia do incentivo ao crescimento. Até então o traçado da cidade era resumido em simples vias sem pavimentação e criadas da necessidade de atravessar um território, sem nenhum estudo técnico de uso espacial. A construção do cais foi acompanhada por várias reformas e formas de “embelezar” a cidade, usando a estética para representar a vontade de crescer como cidade de fluxos. 

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