O FICHAMENTO O QUE É ARTE
Por: Mah reis • 26/4/2016 • Resenha • 1.212 Palavras (5 Páginas) • 1.930 Visualizações
Esta obra pertence O que é Arte, pertence a Jorge Coli, nesta obra o autor tenta desvendar “o que é arte”, de fato, um verdadeiro enigma que até então é muito difícil de ser esclarecido. É uma obra bem resumida, dividida em capítulos, com uma leitura de fácil compreensão. De fato o livro serve para nos informar, a respeito do que o autor entende, de acordo com seu conhecimento critico, sobre o que é arte.
No passado obra prima representava de certa forma a capacidade e competência de um ator. Basicamente isso ocorreu em meados do século XIV. Naquela época existiam os ateliês, que serviam como uma escola, os que tinham as matérias-primas ensinavam aos aprendizes. Esses iniciavam suas técnicas desde criança e com o tempo aprimoravam seu oficio. OS ateliês eram como um tipo de corporação, e necessariamente seu proprietário precisava ser um mestre. E o aprendiz que quisesse ser um mestre devia se apresentar em concursos, junto com uma obra exclusiva de sua autoria, e mostrar aos outros mestres da corporação, sendo essa com uma boa classificação, que demonizasse perfeita, isso mostrava que o individuo dominava todas as técnicas, dai surgia a obra prima. Antigamente eram utilizados critérios precisos de fabricação para se denominar o que de fato era uma obra prima, os artesões precisavam dominar perfeitamente as técnicas necessárias, porem hoje os profissionais avaliam com diversos critérios e menos precisos, que de fato não são apenas o de saber fazer.
Assim, é possível afirmar que qualquer individuo, tem a capacidade de avaliar criteriosamente um objeto, sendo ele uma obra prima ou não, porem para ser critico é necessário ter total habilidade técnica. Deste modo vários fatores envolvem os critérios utilizados para se avaliar quaisquer que seja o objeto artístico, tal como a cultura do critico ou do artista, coincidências com os problemas tratados, e pleno conhecimento dos elementos. Como também poderíamos dizer que atualmente nossa sensibilidade para perceber é mais aberta, porem a relatividade é muito grande, como por exemplo, amanhã a critica pode simplesmente nos dizer que estávamos enganados e que os critérios que usamos não condizem com o verdadeiro valor que o objeto tem.
De fato a historia da arte, e dar o parecer critico sobre algo, não basta simplesmente determinar um veredito sobre, entende-se que se conseguirmos definir os estilos certamente já estamos com uma base mais sólida. A ideia de estilo está totalmente ligada as expressões usadas pelo artista, isso inter-relaciona as ideias dentro da obra, ficando aparente os elementos que compõem o estilo, tais como repetições, formas, musicas, dentre outras. Do mesmo modo, cada artista tem seu estilo próprio, podendo sofrer alterações de acordo com a cultura, com o tempo, e com as características de cada um, podendo desenvolver em suas produções estilos diversificados, que se sucedem no tempo. Além do mais, vale ressaltar, que varias épocas constroem um tipo de plano de fundo estilístico as obras, porem, sempre existem elementos que por mais que sejam diferentes, são próprios as suas épocas e os unem.
É preciso distinguir as diferenças entre o critico e o historiador, os dois muitas vezes tem seus trabalhos confundidos, mas existem características especificas que os diferem, tal com, o critico tem sua função seletiva e analítica, o mesmo é quem descreve a respeito do valor do objeto artístico, do mesmo modo em que o historiador, não se prende a julgar os valores dos objetos, bem como também insere em seu trabalho os critérios seletivos, e visa a importância do artista e sua época, pois só assim se dedica e abrange os seus conhecimentos a respeito daquele individuo, aprofundando mais a análise. Por fim ele busca a compreensão dos fenômenos artísticos.
São vários os lugares onde se encontra segmentos de arte, tais como, museus, teatros, cinema de arte, sala de concerto, dentre outros que também inserem como cofres de artes do nosso tempo. Os mesmo estabelecem critérios seletivos em relação aos objetos artísticos, e são através desses em que a arte é representada. É evidente que temos que ter em mente que arte não é propicia a todos os tipos de culturas, e que de fato a nossa é bem mais especifica de se interpretar.
É possível perceber que os objetos artísticos ultrapassam gerações, e culturas, e dessa maneira a humanidade encontrou um método para distingui-los, cada historia herdada pela sociedade adquiri sua presença, suas características próprias
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