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O Feferman - Caos e Ordem

Por:   •  24/9/2019  •  Resenha  •  511 Palavras (3 Páginas)  •  274 Visualizações

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FEFERMAN, Milton V. “Caos e Ordem: origem, desenvolvimentos e sentidos do conceito de tipologia arquitetônica” In: OLIVEIRA, B et alli (orgs.) Leituras em Teoria da Arquitetura Vol.1 - conceitos, Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2009. pp.46-71.

Em seu texto, Feferman disseca a origem daquilo que vem a ser o conceito de tipologia arquitetônica, explicando a evolução do pensamento científico desde o Renascimento até o advento do Iluminismo. Seu discurso é construído de maneira a tornar clara a relação direta entre o momento geral da ciência com o modo de pensar arte e arquitetura.

A ciência Renascentista, então, é explicada como tendo sua base na semelhança, isso é, em “uma referência cruzada e recíproca de signos” (p. 51). Nesse momento, o fazer científico era realizado a partir do conhecimento acumulado pelos sábios da Antiguidade, transcritos nas obras clássicas, e das escrituras religiosas.

O Iluminismo, por outro lado, libera os cientistas da busca por semelhanças, ao mesmo passo que demanda um maior trabalho de classificação e ordenação para um conhecimento que se torna cada vez mais vasto, através de uma enorme coleta de dados, mas ainda se encontra disperso. O autor explica que essa tarefa se torna imprescindível em uma época de avanços nas ciências como um todo, incluindo a arte e a arquitetura, e que se tornam mais necessárias à medida em que se aumenta a complexidade dos temas a serem analisados.

- o enorme repertório de dados possibilita a formulação de tratados nos mais diversos campos; esses tratados, por sua vez, permitem comparações entre sistemas culturais existentes distanciados geograficamente.

- o conceito de tipologia, então, é explicado por Feferman como uma representação da progressão, isso é, evolução, de um determinado tipo, do mais simples ao mais complexo.

- nesse momento são desenvolvidos sistemas, isso é, representações tipológicas, para os mais diversos temas de estudo.

EVOLUÇÃO NA FUNÇÃO DO ESTUDO DE TIPOS

- blondel e a tipologia arquitetônica: em seu curso (1771) listava vários tipos do repertório arquitetônico para classifica-los pelos seus carateres gerais BLONDEL CLASSIFICOU OS TIPOS ARQUITETÔNICOS COM BASE NOS SISTEMAS CIENTÍFICOS, OU SEJA, EM CLASSES, ORDENS E GÊNEROS

- essa classificação a partir da experiência que definia a magnitude, o número e o posicionamento dos elementos no contexto geral da forma, define o que é chamado de tipologia arquitetônica, “desde que houvesse a possibilidade de uma transferência de uma sistemática cientifica de classificação”

-Feferman então, introduz Séroux D’Agincourt que publica em 1823 um livro com os programas arquitetônicos classificados como espécies e as derivações desse programa como gêneros, sob ótica dos métodos científicos. D’Agincourt representa tais exemplares em uma mesma escala, permitindo a comparação entre desenhos de modo a evolução do tipo mais simples ao mais complexo.

- momento 1) tipologia ainda valorizando o externo/ algum valor histórico

- momento 2) Durand – papel milimetrado/ escola politécnica/ composição projetual sob controle científico/ mais rápida/ “o estabelecimento de regras abstratas para estas combinações permitiriam o arranjo rápido

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